Sustentabilidade é a palavra do momento. Está em todo lugar. Na mídia, nas escolas e
universidades, no governo, nas promessas políticas, enfim, na
sociedade de forma geral. Mas o foco total está nas empresas, pois
são elas as maiores responsáveis pelas alterações no meio
ambiente e por consequência, pelo desequilíbrio ambiental. Como
resultado de ações errôneas, temos enchentes, desbarrancamentos, o
tão debatido aquecimento global, chuvas ácidas, diversas
contaminações, entre outras muitas catástrofes. O desafio da
sustentabilidade é justamente fazer com que tenhamos um crescimento
urbano, afinal de contas ninguém quer voltar a idade da pedra, o
objetivo não é esse, mas que este crescimento seja feito de forma
correta, sem que tenhamos que sacrificar os recursos naturais (água,
flora, fauna, etc).
A
sustentabilidade é formada por um tripé, logicamente seguido de
três conceitos básicos, onde cada um desses aspectos deverá estar
estritamente ligado e de forma bem definida. São eles: O Ambiental, o social e
o econômico.
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Sustentabilidade: A união dos aspectos ambientais, sociais e econômicos. |
O Meio
Ambiente equilibrado, mais do que um conceito é Lei, mantê-lo
conservado é obrigação de todos, inclusive e/ou “com certeza”
das empresas. Tratamento dos efluentes e resíduos gerados, controle
de emissão de gases poluentes, entre outros, são ações
necessárias e obrigatórias para qualquer empresa. Agora, uma
empresa que deixa de fazer o que somente é exigido (Empresa Reativa) e
vai além, buscando novas ideias, contribui de forma significativa
com a sustentabilidade. Programas que visam a preservação da flora
e fauna, educação ambiental, construção de prédios
ecologicamente corretos e despoluição de rios, são exemplos de
ações que superam os exigidos e contribuem significativamente com o
meio ambiente.
A
empresa que visa ser sustentável se preocupa com o Social,
seja da comunidade ao seu entorno, seja com os seus colaboradores.
Como por exemplo, ações que promovam a educação escolar tanto do
profissional, quanto da família deste e ainda da comunidade de
abrangência da empresa, programas de educação ambiental e
responsabilidade social, incentivo ao esporte, ações que promovam
a saúde e o bem estar, bem como, capacitação profissional (o que
influência também nos aspectos de segurança no trabalho, já que
um profissional instruído é menos suscetível a erros).
O
Econômico também
entra como um fator chave, já que ele é quem move a
sociedade, em uma empresa não é diferente, é ele que irá barrar
ou liberar investimentos nos dois aspectos já tratados
anteriormente. Agora, se esta organização busca a sustentabilidade,
ela irá investir em maquinários novos, o que inicialmente desprende
de investimentos, mas retorna como economia, devido ao menor consumo
de energia elétrica, por exemplo. A mesma empresa também irá
investir em novas tecnologias para tratamentos de seus resíduos e em
formas de se reutilizar o que sobra da sua produção e até a água,
desde que não seja para o consumo. A questão é que a empresa deve
estar aberta a investir para ter retorno posteriormente, bem como,
estar aberta a divulgar os valores de seus investimentos, pois isto
transmite transparência, e comprova que seu investimento realmente
vai para o que se destina.
Com tudo
o que foi dito pode-se observar que não são aspectos tão simples
de se alcançar, pois envolvem investimentos (as vezes pesados) e
mudança de cultura e paradigmas, o que é muito difícil na
sociedade, já que em muitas organizações as questões ambientais
são vistas como algo que não trazem lucro, somente despesas. É
preciso mudarmos primeiramente este pensamento, para que só assim
possamos pensar em sustentabilidade e, posteriormente, em
desenvolvimento sustentável.
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Abraços! Até
semana que vem!
Por: Marcel da Silva
De: Blumenau-SC
Email: marceljlsilva@hotmail.com
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