#05: Visibilidade Trans

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INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

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CINEMA: Sassy Pants

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VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

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14 de março de 2014

Cinema "Eles Voltam"

Vencedor oficial na categoria de Melhor Longa de Ficção no Festival de Brasília, "Eles Voltam", dirigido por Marcelo Lordello, sensibiliza para o nosso cotidiano e disparidades sociais. 


Foto: Divulgação

Marcelo Lordello, o novo Cara: nascido em Brasília e radicado em Recife, começou a trabalhar com filmes ainda na faculdade, de forma amadora. 

Com o passar do tempo, e hoje trabalhando também com filmes publicitários, Lordello pode ser considerado um novo e promissor personagem do cinema brasileiro.


 Foto: Reprodução/Internet

Foto: Reprodução/Internet

Fugindo de esteriótipos e amarras de mercado, e buscando um viés seu, o diretor consegue imprimir a verdade que inspira o tema em cada cena de seus trabalhos, aparentemente sem pensar o que o público comprará, mas sim o que pode querer ver retratado, criando vínculos com o enredo.

Eles Voltam, le filme interessante: os irmãos Cris (Maria Lindíssima Luiza Fofa Tavares) e Peu (Georgio Bom Ator Kokkosi) viajam com seus pais por uma estrada de Pernambuco, e no meio do caminho são deixados na estrada. Eles, acreditando que os pais querem apenas assustá-los para que não briguem tanto, esperam horas até que voltem para os buscarem, mas isso não acontece. Peu vai buscar ajuda, mas também não volta. 


Foto: Divulgação

E é a partir desse ponto, que Cris, então convencida por um jovem desconhecido com o qual ela se assusta em um primeiro momento, começa sua peregrinação por redutos antes desconhecidos dela. O desfecho do que aconteceu para que os pais dos jovens os deixassem desprotegidos em um lugar desconhecido, que após certo tempo pode ser deduzido pelo público, traz a revolução discreta que a experiência causou na menina.

O Filme, e suas coisas de ideia e produção:  o longo prólogo é mantido de forma paralela aos sentimentos dos personagens que dele participam. Planos abertos, que demonstram o quão instáveis os irmãos estão ali, são sustentados por períodos longos sempre alinhados ao sentimento não exteriorizado de quem é focado. 

A sequência do filme revela situações com as quais Cris não está acostumada, como escassez de recursos, moradias precárias, contatos com pessoas com as quais ela em outra situação provavelmente não interagiria, e pobreza. As relações de poder e sociais são escancaradas a cada sequência.


Foto: Divulgação

Apesar de não percebermos desespero na menina, e vermos sim uma serenidade mesclada com preocupação de como voltar para casa, depreende-se de cada gesto sutil da acanhada Cris que mudanças estão acontecendo nela como pessoa. São esse movimentos, junto aos close, plano aberto, e gestos delicados da competente (e estreante) Maria Luiza, que dão as notas que embalam a ideia do filme: mostrar de forma abstrata as mudanças e evoluções acontecidas com um adolescente desamparado ali.

Marcelo Lordello apresenta o longa como uma realidade, graças a amigos que junto a ele abraçaram o projeto. Com uma verba de cerca de 47 mil reais, distribuída entre pessoas e materiais, o diretor arrisca e consegue de uma forma particular e sem as achismos do que o público irá querer, sair do circuito das mostras e salas de cinéfilos para o grande público. A distribuição do filme para as salas pode parecer acanhada, mas é uma alegria tê-lo perto com a arte e comprometimento que transbordam da tela.

Se alguma perto de ti estiver com Eles Voltam em cartaz, mais que sugiro!

Ficha:
Eles Voltam
De Marcelo Lordello 
Com Maria Luiza Tavares, Elayne de Moura e Georgio Kokkosi.
Drama - 2012 - 95 minutos - Brasil 


Beijinho de luz :)



Por: Bárbara Argenta
De: São Paulo - SP
Email: barbara.argenta@revistafriday.com

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17 de fevereiro de 2014

O desafio é a educação ambiental

       

      Já citei neste espaço, e não é novidade pra ninguém, que a palavra “sustentabilidade” está na moda e é utilizada como adereço a qualquer frase que envolva meio ambiente, oriundas da política ou discursos mundo a fora. Só que além dela, outros termos como “A preservação dos Recursos Naturais” e o “Desenvolvimento Sustentável” também foram “favoritados pela galera”. O que pode ser observado claramente é que quando não utilizada com palavra para discursos, de fato há uma certa preocupação com o meio ambiente, mas pouco tem sido feito com relação à conduta ambiental, ou seja, preocupam-se com os possíveis (futuros) problemas ambientais, antes mesmo de corrigir a atitude de quem o afeta. 

Aqueles que podemos chamar de nossos “termos favoritos” tem sua parcela de urgência e importância, mas antes disso o foco deve estar voltado a educação ambiental, pois ela é a questão chave para qualquer outro passo. É o ponto de partida. 

Moldar as crianças que estão iniciando a alfabetização, sua lógica e linha de raciocínio, alinhados as questões ambientais (e que isto faça parte de um estudo continuo), é de suma importância. Em resumo, o que deve ser feito é colocar a temática inserida a todos os outros conteúdos, já que o meio ambiente nada mais é do que um conjunto de interações físicas, químicas, biológicas e matemáticas, entre o homem e o que há ao seu redor; sejam prédios, árvores, animais ou outros seres humanos. 

O desafio neste momento é mostrar que educar ambientalmente é tão importante quanto o “ABC” ou a “tabuada do 9”. É necessário mostrar o que de fato é o meio ambiente e quais são as atitudes que devem ser tomadas para que não esgotemos nossos recursos. Quando chegarmos a um modelo de ensino que preconiza isto e faz da maneira correta, nem precisaremos mais nos preocupar com as atitudes dos cidadãos para com os recursos naturais ou o de que forma devemos desenvolver sustentavelmente, pois isto já estará no consciente de cada um.

      Com certeza, não é fácil alcançarmos modelos como este, em meio ao caos urbano que vivemos atualmente, mas este, ainda assim, é o modelo mais fácil para salvarmos nosso planeta de pensamentos errôneos, seja pela falta de instrução ou até mesmo de gente sábia, que se utiliza do desconhecimento da sociedade para garantir o seu “pé de meia”. Mas a que custo?

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - Santa Catarina
Email: marcel@revistafriday.com.br

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10 de fevereiro de 2014

Crônicaria de Bolso #7 - O pop star deportado


(Imagem: Heitor Shewchenko)

A luz do sol batia, na janela da cela dos presos na delegacia, de forma tão intensa que JB foi obrigado a ter seu sono interrompido. Ele ainda estava tentando ajustar a sua visão à luz local, quando foi chamado pelo policial.

- Ei, pop star, o juiz está te esperando.
JB se levantou lentamente, sua cabeça doía de uma forma intensa, mas mesmo assim, conseguiu se manter de pé.
Apesar de ter sido, mais uma vez, preso - dessa vez, por dirigir sem carteira de motorista e sob o efeito de álcool e alguns entorpecentes proibidos -, JB não estava preocupado, esse episódio seria apenas mais um entre tantos outros que também haviam terminado em uma cadeia. Isso, praticamente, já fazia parte da sua rotina de noitadas insanas.
Ao chegar ao tribunal, acompanhado por policiais – que ao mesmo tempo em que acompanhavam o delinquente até o tribunal, o protegiam do assédio de todos os jornalistas, que já se encontravam a postos, em frente ao fórum, para conseguir pegar um depoimento de JB sobre o fato criminoso que havia cometido -, JB foi colocado sentado em uma cadeira em frente ao juiz.
Alguns minutos depois, o juiz entrou no tribunal e sentou rapidamente em sua mesa. Após dar uma leve batida no martelo, iniciou a leitura do resumo dos fatos:
- JB, 19 anos de idade, foi encontrado dirigindo um veículo automotor, sem possuir carteira de motorista, demonstrando sinais de embriaguez e sob o efeito de entorpecentes. O senhor confirma as alegações, Sr. JB? – Olhando por cima dos óculos, o juiz lançou um olhar de reprovação juntamente com um ar de total ausência de paciência.
Com um leve sorriso no rosto, JB respondeu:
- Excelência, confirmo, confirmo o que o senhor quiser... Pode pular para a parte do valor da fiança que devo pagar, por favor?
O juiz tirou os óculos e calmamente respondeu ao requerimento absurdo que acabara de ouvir:
- Meu caro, creio que fiança, em seu caso, não seja mais uma opção. Tendo em vista os inúmeros delitos que constam em sua ficha criminal, bem como, o fato do senhor ainda não ter cidadania americana, creio que seu destino não está mais em minhas mãos. Possuo aqui uma petição da Promotoria, na qual é requerida a deportação do senhor de volta para o Canadá.
Súbito, JB se levanta da cadeira e, vorazmente, inicia uma disparada de insultos ao juiz misturados com toda a sua revolta ao que estava ouvindo naquele momento.
- Mas isso é um absurdo! Você sabe quem eu sou? Quem você pensa que é para falar comigo desse jeito? Quero meu advogado aqui AGORA!!!
- Meu caro, creio que o senhor já esteja muito encrencado para ter mais uma condenação por desacato à autoridade em sua ficha. É melhor o senhor se sentar, pois ainda tenho muito o que lhe dizer. E ah, o seu advogado foi chamado, mas ele renunciou a causa, como sua família teve dificuldades em encontrar alguém que quisesse defendê-lo, o senhor será representado por um defensor público. – O juiz fez uma pausa para tomar um pouco de água – Continuemos. Foi juntada à petição da Procuradoria de Justiça um pedido da população para a efetivação da sua deportação, que contém mais de 180 mil assinaturas até o momento...
JB não conseguia acreditar em tudo o que ouvia e no momento em que tentou se manifestar, novamente, foi prontamente interrompido pelo juiz que continuou a atualizá-lo dos acontecimentos.
- ...Ocorre, senhor JB, que recebemos do Consulado Canadense uma carta declarando que o senhor não poderá mais retornar ao Canadá, tendo em vista que, após cometer tantos delitos e demonstrar tanto desrespeito às leis de vários países, o senhor perdeu o seu registro de nacionalidade canadense.
- Mas... Como? Como assim? Eles não podem fazer isso! – JB começou a ter um ataque de desespero, por não saber e não entender como tudo aquilo estava acontecendo como ele. – Vocês são todos uns idiotas, babacas! Eu faço o que eu quiser, eu tenho dinheiro! Vou para onde eu quiser, não preciso de vocês! Querem me deportar? Me deportem então! Não preciso voltar pro Canadá, existem milhares de lugares no mundo em que eu possa ir, seus idiotas!
Com um leve sorriso no rosto, o juiz deixou que JB gritasse por algum tempo, depois o interrompeu e se preparou para contar para ele a melhor parte de toda a história.
- Aí é que o senhor se engana, meu caro... Estão fazendo várias reclamações sobre você pelo mundo inteiro, ocorre que nenhum país está querendo recebê-lo, com exceção de um país...
- Ah, é? E que país seria esse, Vossa Excelência? – Respondeu JB com o tom de deboche.
- Esse país, meu caro, é aquele no qual você fez questão de anunciar para o mundo inteiro que nunca mais colocaria seus pés por lá. Por acaso o senhor se recorda dessa sua declaração?
De repente, o sorriso debochado de JB sumiu de sua feição, ele sabia exatamente qual país no qual o juiz estava se referindo e aquela notícia não o deixou nada contente. Sentiu todo o calor de seu rosto sumir e se misturar com o frio que sentia em sua barriga.
- É esse mesmo, meu caro... – o juiz soltou um sorriso frouxo – É o Brasil, Baby. 

Por: Mariana Cardoso Magalhães
De: Belo Horizonte - MG
Email: m.cardosomagalhaes@gmail.com

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20 de janeiro de 2014

Globalizando a Alimentação

Muito mais do que o desbravamento de terras desconhecidas foi conseguido com a expansão marítima europeia. Através das rotas que ligavam o Oriente, a América, a Europa e as ilhas Atlânticas, ocorreu uma verdadeira revolução na cultura alimentar destes locais. Os portugueses, assim como outros povos que desbravaram os oceanos, foram os responsáveis por um gigantesco intercâmbio de plantas e animais, o que transformaria radicalmente a alimentação nestes lugares.


No Brasil, várias plantas trazidas através destas viagens foram tão bem adaptadas à terra e assimiladas pela nascente cultura que hoje em dia é difícil não as pensar como "tipicamente brasileiras".



Já imaginou as praias nordestinas sem os coqueiros? Pois eles são asiáticos, e aportaram aqui somente há alguns séculos. A manga e a jaca, "brasileiríssimas", foram trazidas ao Brasil somente no século XVIII, e são originalmente da Índia. Nem a banana é nossa; é também asiática e foi trazida para cá provavelmente da Ilha de São Tomé, na África, onde foi primeiro levada.

Animais também foram trazidos e adaptados ao clima e solo brasileiros, como a galinha, a vaca, o carneiro, a cabra e o porco.

No contrafluxo destas importações, produtos brasileiros também viajaram e conquistaram outros continentes. A mandioca, base da alimentação dos índios nativos, se tornou planta importante em várias regiões. O mamão, o caju e a pimenta também são exemplares brasileiros que se disseminaram mundo afora.



Aqui no Brasil, como retratado por Sheila Moura Hue em seu livro "Delícias do Descobrimento", a cozinha nativa e a portuguesa trocaram diversas experiências e foram criadas várias combinações; a maioria, no entanto, eram combinações forçadas, devido à falta de ingredientes. Na ausência de azeite de oliva, era utilizada a gordura de peixe boi. Se não houvesse farinha de trigo, os tradicionais bolos portugueses eram preparados com a carimã - uma farinha de mandioca extremamente fina. Diversos doces também passaram a ser feitos com as frutas daqui, como o abacaxi e a goiaba, entre outras inumeráveis adaptações e criações.

Com toda essa disseminação de produtos, foi criada no mundo inteiro uma espécie de alimentação "globalizada"; cheia de particularidades, mas misturando em cada região ingredientes e técnicas dos quatro cantos do mundo. E mesmo depois de séculos do ápice das descobertas alimentares, ainda se tem muito para encontrar. O desafio de agora é desbravar e mesclar tantas possibilidades de modo sustentável e driblando a supremacia do fast food, que se globalizou empobrecendo tantas culturas.   


Por: Raul Altran
De: São Paulo/SP

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10 de outubro de 2013

Yes, Nós Temos Bananas!

             E jabuticaba, cambuci, acarajé, coxinha, pato no tucupi, goiabada, pequi, feijoada, mangaba, uvaia... E a lista segue sem fim!


 A gastronomia brasileira nunca esteve tão em alta como agora, com a valorização do que é nosso, dos ingredientes da nossa terra, do que foi construído com o sincretismo de todas as culturas que por aqui passaram. O cool hoje é ser regional, usar ingredientes típicos, enaltecer o que tem de melhor nos nossos pratos e fazê-los ser dignos de admiração.
Fonte: http://www.centroculturalbrasilusa.org/ENGLISH/DiscoverBrazil/FeijoadaRecipe.html




Restaurantes brasileiros já estão entre os melhores do mundo (com destaque para o D.O.M., comandado por Alex Atala, atual sexto melhor) e paga-se – e muito – para comer comida brasileira, seja típica ou reinventada nas mais variadas modices e fusões que se possa imaginar.


A caipirinha está na lista de drinks oficiais da IBA (International Bartenders Assiociation), o açaí processado já virou comidinha do dia a dia e a cachaça vem ganhando espaço entre os mais tradicionais destilados.


Essa breve enumeração dos feitos modernos da gastronomia brasileira já seria suficiente para abrirmos uma garrafa de Guaraná Jesus estalando de gelada e brindarmos em comemoração, não? Mas tem muito mais! E, ao que tudo indica, essa valorização está se solidificando, perdendo o status de moda e recuperando um braço da identidade nacional. 



Fonte: http://www.salvador-bahia.travel/blog/?p=121



Tudo isso, porém, vem inserido em um contexto social no qual os mais variados fatores nos fazem viver de modo acelerado, num mundo express, onde o tempo para assuntos de cozinha é coisa rara. Acontece aí um fato curioso: essa “nova” situação social, ironicamente, nos afasta dos saberes e das tradições ao mesmo tempo em que as valorizamos cada vez mais; muitas vezes, acabamos por transformar a cultura em algo virtual ao invés de vivê-la e entendê-la, mesmo quando ela está tão próxima. E, como no caso da gastronomia, acabamos por limitá-la a um artigo de compra.

Quem sabe como é originalmente consumido o açaí, no norte do país? Quantos de nós sabemos como é feito pão de queijo? O que é priprioca, tão usada nos restaurantes brasileiros moderninhos? Como surgiu a cachaça?


A valorização da gastronomia brasileira é motivo de comemoração, mas não podemos esquecer de conhecê-la e entendê-la, muito mais do que tê-la no cotidiano de forma vazia. O assunto vai além de gostar ou não de cozinha... A reflexão sobre a alimentação de uma população é também reflexão sobre a própria população. E é o que buscarei com esta coluna: o pensar sobre a cozinha brasileira. A reflexão vem do levantar de fatos, curiosidades, lendas e tudo mais que envolva um ingrediente, uma receita, um ritual... Entender as influências, discutir hábitos, e refletir sobre como tudo se juntou, se transformou, se moldou e construiu o que existe hoje.


Afinal, temos muito mais que bananas! Temos uma riquíssima cultura, cheia de delícias, ingredientes únicos e muita, muita história. Que tal começarmos a descobri-la? (;

Por: Raul Altran
De: São Paulo - SP

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