#05: Visibilidade Trans

Confira na capa do mês de fevereiro da Revista Friday, uma entrevista sobre os desafios de uma pessoa trans, com a ativista LGBT Rebecka de França.

INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

Camila Trama nos conta um pouco de seu intercâmbio em alguns lugares do Canadá.

CINEMA: Sassy Pants

Rebeldia, insatisfação e as paixões fazem parte do cotidiano de todos os adolescentes, confira a resenha do filme Sassy Pants.

VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

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20 de janeiro de 2014

Globalizando a Alimentação

Muito mais do que o desbravamento de terras desconhecidas foi conseguido com a expansão marítima europeia. Através das rotas que ligavam o Oriente, a América, a Europa e as ilhas Atlânticas, ocorreu uma verdadeira revolução na cultura alimentar destes locais. Os portugueses, assim como outros povos que desbravaram os oceanos, foram os responsáveis por um gigantesco intercâmbio de plantas e animais, o que transformaria radicalmente a alimentação nestes lugares.


No Brasil, várias plantas trazidas através destas viagens foram tão bem adaptadas à terra e assimiladas pela nascente cultura que hoje em dia é difícil não as pensar como "tipicamente brasileiras".



Já imaginou as praias nordestinas sem os coqueiros? Pois eles são asiáticos, e aportaram aqui somente há alguns séculos. A manga e a jaca, "brasileiríssimas", foram trazidas ao Brasil somente no século XVIII, e são originalmente da Índia. Nem a banana é nossa; é também asiática e foi trazida para cá provavelmente da Ilha de São Tomé, na África, onde foi primeiro levada.

Animais também foram trazidos e adaptados ao clima e solo brasileiros, como a galinha, a vaca, o carneiro, a cabra e o porco.

No contrafluxo destas importações, produtos brasileiros também viajaram e conquistaram outros continentes. A mandioca, base da alimentação dos índios nativos, se tornou planta importante em várias regiões. O mamão, o caju e a pimenta também são exemplares brasileiros que se disseminaram mundo afora.



Aqui no Brasil, como retratado por Sheila Moura Hue em seu livro "Delícias do Descobrimento", a cozinha nativa e a portuguesa trocaram diversas experiências e foram criadas várias combinações; a maioria, no entanto, eram combinações forçadas, devido à falta de ingredientes. Na ausência de azeite de oliva, era utilizada a gordura de peixe boi. Se não houvesse farinha de trigo, os tradicionais bolos portugueses eram preparados com a carimã - uma farinha de mandioca extremamente fina. Diversos doces também passaram a ser feitos com as frutas daqui, como o abacaxi e a goiaba, entre outras inumeráveis adaptações e criações.

Com toda essa disseminação de produtos, foi criada no mundo inteiro uma espécie de alimentação "globalizada"; cheia de particularidades, mas misturando em cada região ingredientes e técnicas dos quatro cantos do mundo. E mesmo depois de séculos do ápice das descobertas alimentares, ainda se tem muito para encontrar. O desafio de agora é desbravar e mesclar tantas possibilidades de modo sustentável e driblando a supremacia do fast food, que se globalizou empobrecendo tantas culturas.   


Por: Raul Altran
De: São Paulo/SP

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8 de dezembro de 2013

A Saga do Gelo no Brasil

Estamos tão acostumados com alguns elementos básicos da alimentação que nos imaginarmos sem eles é, no mínimo, estranho. Já parou para pensar, por exemplo, que em um país tropical como o Brasil, o gelo é um produto "moderno"?

Em Antologia da Alimentação no Brasil, de Câmara Cascudo, um texto de Hélio Vianna chama a atenção por narrar a introdução do gelo no Rio de Janeiro, durante o Período Regencial.


Em carta à corte de Luís Filipe, em 1834, o diplomata francês Conde Alexis de Saint Priest diz:
"Uma particularidade que quase não merecia ser relatada, mas, entretanto, bem singular, é a Introdução do gelo no Rio de Janeiro. Nunca fora visto aqui. Um navio americano trouxe agora um carregamento. Nos primeiros dias, ninguém o queria; julgavam os brasileiros que o gelo os queimava, mas hoje já conseguiu grande voga e emprega-se de modo tão agradável quanto útil, neste clima".







Conta Vianna que o emprego do gelo se dava principalmente em sorvetes, vendidos a duzentos réis o copo, na confeitaria Carceler. E pelo que parece, a novidade foi tamanha que até o jovem D. Pedro II foi degustar os gelados.

Após essa introdução (e provavelmente com os carregamentos de gelo acabando cada vez mais rápido), o genovês José Estevão Grondona, que entre suas várias ocupações estava a redação do jornal Sentinela da Liberdade à Beira do Mar da Praia Grande, requeriu, em 1834, permissão para fabricar gelo em solos brasileiros. Grondona, no entanto, teve seu pedido indeferido por referir-se ao caráter "sensual" dos gelados. Motivo pelo qual, como afirma Vianna, o então Procurador da Coroa e da Fazenda Nacional julgou as pretensões do genovês como “imorais e inconstitucionais”.
Em nova petição, através de uma explicação sem “deslizes morais”, obteve a licença para sua fábrica, sem registros, no entanto, se chegou a colocar os planos em prática.


Entre descrições imorais e utilidades diversas, o gelo e seus subprodutos foram se firmando em terras brasileiras, mas só bem mais tarde alcançaram o ápice de seus usos na alimentação, com a popularização das geladeiras e freezers domiciliares.
E você aí, esbanjando gelo...



Por: Raul Altran
De: São Paulo/SP

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28 de outubro de 2013

[+18] O sexo em tempos antigos

         Antigamente,  em Roma, ser solteiro e não ter filhos era motivo para punições.   
A prostituição, por exemplo, era aceita perante a sociedade. Informações como estas são oriundas de documentos encontrados da Idade Antiga. Os mesmos estão recheados de curiosidades sobre o mundo do sexo, e é o que vamos ver agora:

         Algumas doenças venéreas já eram conhecidas por aquele povoado, porém, mesmo com o avanço da medicina, algumas crendices populares ainda tinham forças: Lidar com uma mulher menstruada, por exemplo, fazia-os acreditar que o vinho azedava.


         A homossexualidade era comum na Grécia. A relação de homens maduros com os jovens fazia parte do cotidiano dos gregos. Pelo lado mitológico, dizia que Orfeu, um dos deuses da época, se apaixonou por um adolescente após a morte de sua esposa. Abaixo, segue um trecho do livro Amor, Sexo e Casamento na Grécia Antiga, de Nikos Vrissimtzis.  


“A homossexualidade masculina entre dois homens adultos era inaceitável socialmente, o que não quer dizer que não existia. Tal como no caso dos romanos, o passivo era o alvo da condenação  e da vergonha, porque ser penetrado remetia a um papel feminino de submissão (e a sociedade grega era tremendamente machista). Aliás, entre as piores ofensas que se poderia fazer a um cidadão estavam “depravado” e “ânus largo”.”

         Na Grécia e em Roma, o casamento era levado a sério. Em Roma, por exemplo, mulheres adúlteras quase sempre eram condenadas  à morte. Felizmente, isso mudou após uma lei do imperador Augusto. Obviamente que bigamia tampouco era inaceitável!

         Muitos podem pensar que, por serem um povoado antigo, as leis não eram tão eficazes... Enganam-se. Além de usada com fervor, a maioria era cruel e radical. Naquela época, mulheres estupradas, se não pedissem ajuda, eram punidas juntas do agressor. Sim, se fazia necessário gritar “SOCORRO”, e nada de “OH, YEAH!”.  No Egito, homens safados e traidores eram castrados, e as mulheres ficavam sem o nariz. 



         A medicina com certeza era uma aliada da época. Hipócrates, um grego precursor da medicina, calculou a duração da gravidez em dez meses, tempo semelhante aos nove meses de hoje em dia. Houve também a descoberta de anticoncepcionais naturais, tais como a semente de cenoura. Outro exemplo de que o povo era mais avançado do que imaginávamos era o fato de a masturbação ser dada como algo absolutamente natural. Não havia punições para tal ato.

Ah, vale lembrar que as prostitutas daquela época eram escravas, mas também haviam algumas comercializadas para os bordéis pelos familiares. Em Roma, as garotas de programa pagavam impostos.  E um fato interessante: Os cabelos deveriam ser vermelhos ou loiros.

        
Imagem/Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

Por: Eduardo Albuquerque
De:Niterói RJ
Email:eduaardo.albuquerque@gmail.com

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7 de agosto de 2013

Abandone o que aprendeu nas aulas de história com um guia politicamente incorreto


Você sabia que a exploração infantil em fábricas inglesas era rara? O que você conhece sobre o sexo na Idade Média? Como assim a colonização do Brasil veio de índios que matavam a si mesmos?

O que você pensaria se descobrisse que tudo o que aprendeu nas aulas de História não são bem verdade? Abandone os livros didáticos e mergulhe na realidade fora do tradicional com o “Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo”.

A obra chegou às livrarias no dia 1º deste mês e completa as provocações do jornalista Leandro Narloch, que teve seu nome em ranking de vendas no País com “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” e o “Guia Politicamente Incorreto da América Latina”.



Narloch dedicou dois anos para reunir o máximo de referências para somente arriscar em fatos que de fato não são exatamente como aprendemos na escola. O guia não conta passo por passo do que ocorreu em nosso planeta, mas sim apresenta assuntos polêmicos que levam a todos a abrirem suas mentes para outras visões de mundo.

Um dos destaques desta nova obra é que o jornalista instiga nossos deputados em uma área dedicada ao fascismo. O que os assuntos têm a ver? Bem, Leandro foi além e realizou uma pesquisa na Câmara com frases do ex-ditador Mussolini. Sem saber a autoria das frases expostas, os políticos tinham de afirmar se concordavam ou não com estas.

A editora LeYa, responsável pela distribuição do “Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo” disponibilizou o primeiro capítulo para nossa alegria! Cuidado para sua cabeça não entrar em parafuso, hein?


Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo
Autor: Leandro Narloch
Editora: LeYa
Ano: 2013
Número de páginas: 320
Preço sugerido: R$ 31,90 (Saraiva)






Por: Tatiane Gonsales
De: São Paulo - SP

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