#05: Visibilidade Trans

Confira na capa do mês de fevereiro da Revista Friday, uma entrevista sobre os desafios de uma pessoa trans, com a ativista LGBT Rebecka de França.

INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

Camila Trama nos conta um pouco de seu intercâmbio em alguns lugares do Canadá.

CINEMA: Sassy Pants

Rebeldia, insatisfação e as paixões fazem parte do cotidiano de todos os adolescentes, confira a resenha do filme Sassy Pants.

VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

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17 de fevereiro de 2014

O desafio é a educação ambiental

       

      Já citei neste espaço, e não é novidade pra ninguém, que a palavra “sustentabilidade” está na moda e é utilizada como adereço a qualquer frase que envolva meio ambiente, oriundas da política ou discursos mundo a fora. Só que além dela, outros termos como “A preservação dos Recursos Naturais” e o “Desenvolvimento Sustentável” também foram “favoritados pela galera”. O que pode ser observado claramente é que quando não utilizada com palavra para discursos, de fato há uma certa preocupação com o meio ambiente, mas pouco tem sido feito com relação à conduta ambiental, ou seja, preocupam-se com os possíveis (futuros) problemas ambientais, antes mesmo de corrigir a atitude de quem o afeta. 

Aqueles que podemos chamar de nossos “termos favoritos” tem sua parcela de urgência e importância, mas antes disso o foco deve estar voltado a educação ambiental, pois ela é a questão chave para qualquer outro passo. É o ponto de partida. 

Moldar as crianças que estão iniciando a alfabetização, sua lógica e linha de raciocínio, alinhados as questões ambientais (e que isto faça parte de um estudo continuo), é de suma importância. Em resumo, o que deve ser feito é colocar a temática inserida a todos os outros conteúdos, já que o meio ambiente nada mais é do que um conjunto de interações físicas, químicas, biológicas e matemáticas, entre o homem e o que há ao seu redor; sejam prédios, árvores, animais ou outros seres humanos. 

O desafio neste momento é mostrar que educar ambientalmente é tão importante quanto o “ABC” ou a “tabuada do 9”. É necessário mostrar o que de fato é o meio ambiente e quais são as atitudes que devem ser tomadas para que não esgotemos nossos recursos. Quando chegarmos a um modelo de ensino que preconiza isto e faz da maneira correta, nem precisaremos mais nos preocupar com as atitudes dos cidadãos para com os recursos naturais ou o de que forma devemos desenvolver sustentavelmente, pois isto já estará no consciente de cada um.

      Com certeza, não é fácil alcançarmos modelos como este, em meio ao caos urbano que vivemos atualmente, mas este, ainda assim, é o modelo mais fácil para salvarmos nosso planeta de pensamentos errôneos, seja pela falta de instrução ou até mesmo de gente sábia, que se utiliza do desconhecimento da sociedade para garantir o seu “pé de meia”. Mas a que custo?

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - Santa Catarina
Email: marcel@revistafriday.com.br

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23 de setembro de 2013

Ela ficou 738 dias em cima de uma árvore para evitar o desmatamento

Foto: Divulgação.


Dois dias após “comemorarmos“ o dia árvore, escolhi uma história antiga da década de 90, que ainda hoje serve de lição e se revela um caso de desobediência civil inspirador. É a história da ativista ambiental Julia "Butterfly" Hill.

Tudo começou em junho de 1997, quando Julia, na companhia de amigos ambientalistas, visitou o parque das sequoias em Sttaford, cidade do estado da Califórnia, na costa do pacífico dos Estados Unidos. Ela ficou tão impressionada com o que viu que entendeu que a preocupação com meio ambiente seria seu projeto de vida.

Em novembro do mesmo ano, em contato com o grupo de voluntários ambientalistas da Earth First, ela recebeu a informação de que o parque que havia visitado estava em risco de derrubada. Decidiu entrar na causa e batalhar pela sobrevivência das sequoias. 

O movimento conhecido como “Tree Sit” consiste em ficar empoleirado em árvores a fim de evitar a derrubada delas. Julia e outras pessoas revezavam entre dias e horas na estadia das árvores. Ela chegou a ficar 6 dias em cima de uma sequoia de 1000 anos e 60 metros de altura, da qual recebeu o nome de “Luna”, pelo fato de a primeira subida ter sido realizada à noite, tendo como única iluminação a lua.

Um mês depois de iniciado o projeto para salvar o bosque o grupo decidiu focar apenas em Luna, por ser a maior e uma das mais antigas. Em 10 de dezembro de 1997, na época com 23 anos, Julia decidiu subir em Luna, o que seria um período de uma semana transformou-se em uma jornada de mais de dois anos na companhia da sequoia milenar.


Foto: Divulgação.

Foto: Divulgação.



Foto: Divulgação.
Para que pudesse permanecer durante este tempo em cima da árvore, foi construída uma plataforma de três metros quadrados. Além disso, possuía uma barraca para proteção da chuva e ventos, um pequeno fogareiro para preparar a sua alimentação (que era fornecida com ajuda do grupo de ativistas), uma bolsa hermética para fazer as suas necessidades, uma esponja que utilizava a água da chuva para se lavar e um telefone móvel com painel solar para carregar a bateria, que utilizava para se comunicar com a impressa, já que o objetivo era a divulgação em massa da causa.


Foto: Divulgação.


Foto: Divulgação.


Foto: Divulgação.
 Além de ter que suportar doenças e a força da natureza, já que ela enfrentou um dos invernos mais rigorosos da história da Califórnia, havia um outro agravante, os esforços da Pacific Lumber Company (a madeireira que pretendia a derrubada) de tentar fazer Julia descer, o que incluía ameaças de diversos tipos, grandes refletores luminosos, buzina alta, a força do vento de helicópteros que se aproximavam da ativista e até um alpinista profissional contratado para forçá-la a descer. Sem êxito. Julia manteve-se firme em cima da árvore.


Foto: Divulgação/Eric Slomanson

Foto: Divulgação.

Foto: Divulgação

Após muitas tentativas de ambos os lados, os ativistas conseguiram um acordo com a madeireira, que previa a preservação de Luna e uma área tampão de 60 metros ao redor dela. Em troca disso, o grupo juntou por meio de diversas associações ambientais a quantia de $50.000,00, que deveriam, como parte do acordo, serem doados para universidade local.

Em 18 de dezembro de 1999, ela desceu da árvore, na época com 25 anos e deixou um exemplo de desobediência civil bem sucedido. Aos prantos e visivelmente afetada pelo tempo que permaneceu com a sua milenar companheira, se perguntava como alguém poderia derrubar uma árvore como aquela. Naquele momento Julia já era reconhecida como uma das maiores ativistas para proteção das florestas.


Foto: Reprodução/Youtube.






No ano seguinte os momentos vividos em Luna foram transcritos no livro autobiográfico intitulado The legacy of Luna (O Legado de Luna). Neste mesmo ano ela criou a organização Circle of life, para promover a educação ambiental e o ativismo. Hoje, com 39 anos, Julia ainda trabalha em prol das causas ambientais e sua história foi inspirada para livros, documentários, músicas e principalmente para outros ativistas da causa ambiental.


Capa do livro "The Legacy of Luna" Foto: Divulgação.
"Respeite os mais velhos" Foto: Divulgação
Fonte/Fotos: circleoflife.org, earthfirst.org e juliabutterfly.com
Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - SC
Email: marcel@revistafriday.com.br

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9 de setembro de 2013

5 atitudes sustentáveis dos nossos avós

Foto: MIMOS DE MÃE/Flickr



Você não tem a impressão de que antigamente, no tempo dos nossos avós, apesar de tudo ser “menos caro”, as coisas eram mais controladas, difíceis e muito bem planejadas? Tudo tinha que ser bem cuidado, afinal de contas desperdício era dinheiro sendo jogado fora. E mesmo com essa tradição do: “temos que economizar mais” os levava -inconscientemente- a atitudes sustentáveis.

Eram coisas tão simples, que facilmente podemos levar para nosso dia a dia, sem precisarmos radicalizar. Podemos economizar e de quebra ajudamos a poupar o meio ambiente.

"Por que eu vou comprar água engarrafada, se eu posso pegar essa que sai da torneira?"

Foto: Klearchos Kapoutsis/Flickr



A água que sai da torneira passa por rigorosos controles de qualidade, até chegar a sua casa. Você sabe que
ela é captada em um rio ou lago de sua região e passa por vários tratamentos físicos, químicos e
biológicos, chegando potável até a sua torneira.

E a água da garrafinha? de onde ela veio? Qual é o tipo de tratamento? Há algum tratamento?

Se formos além da questão da qualidade da água, nos deparamos com o fato de que a indústria de águas
minerais possui grande geração de resíduos já que são fornecidas em garrafas PET, que demoram
centenas de anos para se decomporem e entopem bueiros e córregos. 

Além de um fato bem relevante, a água da torneira é mais barata do que a engarrafada.

“Tenho que regar a minha hortinha!”

Foto: miza monteiro/ Flickr
Aquela salada fresquinha com alfaces bem verdes, cenouras e tomates bonitos, (as vezes nem tanto, por serem orgânicos e sem aditivos) era o que você podia encontrar quando ia para a casa da avó. 

As vantagens de ter um “setor de frutas e legumes do mercado” na sua própria casa não são poucas. Além da economia e saúde envolvidos, há vários outros pontos, conforme já havia dito em outra oportunidade aqui na Friday.

“Corre, pega o balde que está começando a chover!”

Foto: CassioDias25/ Flickr
Cena típica, vários baldes cheios de água atrás da casa da avó, logo depois de uma chuva. A água da chuva é de graça, então por que não pegar um pouco dela e usar para lavar a calçada, o banheiro ou regar flores? Afinal de contas o processo é bem simples e a chuva faz todo o trabalho.

Hoje com a preocupação ecológica em grandes níveis, essa mesma água pode ser usada na alimentação de gados ou plantio em regiões de seca por meio de cisternas.

“Lava a mão que o almoço está pronto!”

Foto: ex.libris/Flickr
Temos que levar em consideração que as indústrias de alimentos, (fast foods e grandes restaurantes) desperdiçam grandes quantidades de alimentos.

Além disso, comer em casa ou levar comida de casa para o trabalho, faz você entender como essa atitude pode ser algo bem econômico.

“Não adianta pedir, eu não vou comprar besteiras!”

Foto:  Marooned / Flickr
Nossos avós evitavam ao máximo gastar dinheiro com coisas que não fosse de primeira necessidade. Algo que pode ser constatado até aqui, já que as atitudes comentadas neste texto não são necessariamente pensamentos em prol do meio ambiente, mas sim da necessidade que se tinha de economizar.

Comprar só o que é necessário, além de muito econômico, contribui com a diminuição do consumismo, que por sua vez, diminuem a exploração de recursos naturais, evitando assim, emissões de poluentes de fabricação, transporte, entre outros.

Pra finalizar, podemos tirar de conclusão com os nossos avós, que economizar faz bem para o meio ambiente e principalmente para o bolso.

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - SC
Email: marcel@revistafriday.com.br

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27 de agosto de 2013

O problema da Suécia é a falta de lixo

Falta lixo na Suécia. 
Foto: Eduardo Andres
Alcançar níveis mínimos de geração de poluentes e resíduos, e ainda ter total controle sob a destinação do que é gerado é o sonho de qualquer país, seja ele desenvolvido ou em desenvolvimento. 

Com uma população de cerca 9,5 milhões de pessoas em um território de 450.295,00 km² a Suécia pode orgulhar-se de viver essa realidade. Em 2011 o país conseguiu evitar que 99% dos resíduos gerados fossem parar em aterros sanitários. 

Parte disso deve-se, por que desde a década de 40 a Suécia tem se utilizado de incineradores para se livrar dos resíduos gerados, no início o processo de queima era transformado em energia térmica para redes de aquecimento de bairros. Com a chegada da década 70 houve um grande aumento na utilização dos incineradores que além de conseguirem suprir a demanda de aquecimento do país ainda tornaram-se importantes na geração de energia elétrica.

Em contrapartida a grande política ambiental do país incentiva a prática de reciclagem e separação do lixo doméstico. O governo até possui leis que obrigam as empresas a reciclarem níveis específicos de resíduos. Para fins de comparação, um cidadão norte-americano joga 70% mais resíduos fora do que um cidadão sueco.

Ou seja, a problemática da Suécia não é a escassez de resíduos, e sim, a falta de resíduos para serem queimados, se comparado ao grande número de incineradores disponíveis. Estes equipamentos sem utilização não fornecem energia térmica (atendidas por cerca de 810 mil casas) e nem elétrica (atendida por cerca de 250 mil casas), indispensáveis para matriz energética do país. 

A solução adotada pela Suécia para minimizar esta deficiência foi importar lixo de outros países europeus, como; Inglaterra, Noruega, Holanda e Itália. Juntos, resultam em um adicional de cerca 1 milhão de toneladas de resíduos, frente a 2,5 milhão de resíduos produzidos pelo próprio país.
1 milhão de toneladas de resíduos são importados para Suécia. 
Foto: Robynne Boyd/Creative Commons
Não podemos dizer que a prática adotada pela Suécia é a mais ideal para o destino dos resíduos, já que queima-se os resíduos, gerando mais poluentes - ainda que de certa forma controlados - a fim de se evitar a contaminação do solo ou aquíferos. O que fica de conclusão é que a educação ambiental traz grandes benefícios quando aplicada da forma correta, pois exige muito das condutas do cidadão e mais ainda das empresas.

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - SC
Email: marcel@revistafriday.com.br

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12 de agosto de 2013

Hortas urbanas: Belos exemplos que vem de São Paulo


Em meio ao caos urbano vivido pelas grandes metrópoles, sobretudo na cidade de São Paulo, pessoas tem feito a diferença para garantir uma alimentação mais saudável, aproveitando de áreas públicas e terrenos privados. São as hortas urbanas ou hortas comunitárias que cada vez mais tem mudado o cenário cinzento da capital paulista.

Criada na maioria das vezes de grupos pela internet e/ou apoiado por ONGs a iniciativa tem se mostrado muito eficaz. Na cidade de São Paulo, terrenos abandonados, praças e até terraços são utilizados como hortas comunitárias.

Uma das hortas mais bem organizadas é a horta das Corujas, que ocupa uma área de cerca de 800m² da Praça Dolores Ibarrui, na Vila Beatriz. Cercada por árvores e ficando de certa forma isolada da urbanização, a horta é um exemplo de cooperação. Nela, há regras de plantio, mas tudo é livre, pode-se plantar o que for de agrado e qualquer pessoa, independentemente de ter colaborado com o cultivo, pode fazer a colheita, desde que o que se procura esteja maduro, sem limites de quantidade.

Horta das Corujas, que ocupa uma área de cerca de 800m² da Praça Dolores Ibarrui. 
A horta BNH, na Vila Madalena, funciona de forma oposta ao exemplo acima, pois a área para plantio fica a poucos metros do asfalto em uma região de grande movimento, o cultivo é feito de forma espalhada, tendo vários pontos diferente de plantio. Não há proteção de grades ou cercados, o que acaba permitindo que animais possam circular pelo terreno. Isto também acontece com a horta da Nascente, na Pompeia, e a horta do Ciclista, na Praça do Ciclista.

Horta do Ciclista na Avenida Paulista em SP.
Horta na Vila Pompeia.
Com a crescente urbanização torna-se um problema a destinação de terrenos com espaço aberto para hortas urbanas, mas há uma solução, de certa forma bem simples: o telhado. O exemplo também de São Paulo é o Shopping Eldorado, que disponibilizou 1000m² do seu telhado para o plantio de diversas espécies, como alfaces, quiabos, camomila, tomates, entre outros. Para compostagem, são aproveitados 600 kg de resíduos orgânicos oriundos da praça de alimentação e da poda dos jardins do shopping.

Horta no terraço do Shopping Eldorado.
O que é produzido pelas hortas, ainda não possui uma escala para abastecimento da população, tendo mais um cunho ambiental e educacional. Para garantir que a produção alcance escalas produtivas necessárias é preciso do apoio do governo e incentivos como a isenção de impostos em terrenos privativos e a doação de mudas nas estufas municipais, são alguns exemplos. Dois modelos internacionais são referencia para esta questão, é o caso de Havana (Cuba) e São Francisco (EUA).

Em Havana, com o fim da União Soviética, nos anos 90, houve um colapso na distribuição de alimentos, já que vinha de lá a maior parte dos alimentos do país, além dos outros suprimentos agrícolas. Para suprir essa necessidade os moradores, então, ocuparam terraços, terrenos abandonados e pátios para plantarem alimentos como tomates, bananas, feijões, entre outros. O governo ao invés de coibir a prática incentivou, criando inclusive o Departamento de Agricultura Urbana, que treinou agentes municipais para auxiliar na manutenção das hortas e criou pontos de distribuição de sementes e vendas de alimentos.

Hortas urbanas incentivadas pelo governo de Cuba.
Em São Francisco a prefeitura alterou o regulamento municipal de zoneamento, que passou a permitir plantações e cultivos em áreas urbanas. Além disso, os resíduos orgânicos gerados no município são destinados ao sistema de compostagem municipal, criado pelo município, e servem de insumo para as produção nas hortas públicas. 

Horta em terraço, São Francisco (EUA).
As hortas urbanas, sem sombra de dúvidas, se mostram de grande importância e as vantagens não são poucas; elas contribuem com a estabilidade do clima, atenuando ilhas de calor; são fontes de alimentação ainda mais saudáveis, por serem 100% orgânicas, ou seja, sem aditivos e pesticidas químicos; possuem o custo muito baixo para manutenção; impermeabilizam o fraco solo urbano contra chuvas; reduzem a emissão dos gases do efeito estufa, já que não há transporte motorizado do alimento envolvido; contribuem para disposição do resíduo orgânico; alternativa de lazer e terapia; em cima telhados, controlam a temperatura interna de ambientes, evitando custos com ar-condicionado; reduz a poluição visual; serve de local para ensinamento e prática da educação ambiental.

E você, já está pensando em fazer uma horta no terraço do seu prédio ou no cantinho de casa? Aí vão 5 dicas essenciais para quem quer colocar a mão na horta. A ilustração fica por conta do Fernando Braida.

(Clique para ampliar)

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - Santa Catarina
Email: marcel@revistafriday.com.br
Ilustração: Fernando Braida


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1 de julho de 2013

Tempestade em Preto e Branco

Dramática, visceral e surpreendente é como pode ser descrita a série de fotos que o fotógrafo americano Mitch Dobrowner trabalhou para seu terceiro livro, intitulado: “Storms”, ou na tradução literal, “Tempestades”. 

Para obter o tipo de foto que ele procurava, Dobrowner foi a estados como Utah, Wyoming e Montana. Já no primeiro dia ele teve a experiência de avistar uma supercélula, um tipo de tempestade menos comum, porém bastante perigosa.
“Nunca tinha visto uma supercélula como aquela antes. No primeiro dia que estávamos fora eu fiquei pasmo com o que vi, era tão surreal pra mim. No segundo dia eu sabia que aquilo não era apenas um experimento, era um projeto de vida." 
O drama registrado nas imagens de Dobrowner pode ser atribuído, provavelmente, pela abordagem que ele usa. Suas fotos são tiradas com um par de Canon 5D MK II, e ao invés aplicar um tratamento para deixar as imagens em preto e branco após capturar as fotos, como muitos fotógrafos fazem, ele prefere utilizar a imagem em preto e branco já no momento de capturá-las.

O resultado disso, é um espetáculo à parte (clique nas imagens para ampliar):

"Bear’s Claw," Moorcroft, Wyoming, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner


A foto acima, chamada de "Bear’s Claw" (Garra de Urso) foi uma das mais perigosas, trazendo, inclusive, alguns danos a cidade Moorcroft no Wyoming.

A revista da Sociedade Audubon imprimiu algumas de suas fotos, incluindo a chamada "Bear’s Claw". Uma das edições desta revista acabou em um salão de beleza em Moorcroft, onde os moradores reconheceram a região. O neto da mulher cuja casa pode ser visto como um pequeno detalhe na foto, contatou Dobrowner. Ele queria uma cópia da imagem para o aniversário de sua avó.
“Que mundo pequeno. Quem diria que eu estaria na estrada, fotografando, e aquele cara, cuja a vó vive naquela casa, iria me contatar.”
"Cell, Lightning," Dundee, Texas, 2011 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner

"Amoeba, Fortuna," North Dakota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner

"Wave," outside Upton, Wyoming, 2012 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowne

"Storm Over Field," Lake Pointsett, South Dakota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Chromosphere," Green Grass, South Dakota, 2012 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Mammatus," Texline, Texas, 2009 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Amoeba, Fortuna," North Dakota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Vapor Cloud," near Clayton, New Mexico, 2009 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowne
"Trees, Clouds," Texline, Texas, 2009 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Funnel, Cornfield," Northfield, Minnesota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner


"Clouds," near Limon, Colorado, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Monsoon, Mountains," Three Points, Arizona, 2012 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Shiprock," San Juan County, New Mexico, 2008 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
Ele diz que espera que o seu trabalho possa servir, futuramente, como um documento mostrando a forma que o mundo é hoje.
"Minha percepção é que estamos nesta grande rocha que está girando através do espaço. Coisas aconteceram há muito tempo, muito antes de estarmos por aqui e provavelmente isso vai durar mais tempo do que eu e você poderemos ver. Então, eu só estou tentando fotografar o que é desta época."
"Storms", terceiro livro de Mitch Dobrowner, será lançado no início de Outubro, nos Estados Unidos.

As informações acima são de uma entrevista cedida à CNN referenciada no seu site, lá também é possível encontrar essas e outras fotos, além de outras informações. 
http://www.mitchdobrowner.com/

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau/SC
Email: marcel@revistafriday.com.br

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13 de junho de 2013

Sprout: O Lápis Que Vira Planta!

Sabe aquele lápis que você já usou tanto que não é possível nem apontar mais? O que você acharia se ao invés de simplesmente jogar fora você pudesse plantar, regar, cuidar e depois colher tomates, alecrim, salsa ou quem sabe uma bela flor? Saiba que isso pode ser possível, é o que garante um projeto realizado por alunos de uma turma de pós-graduação em design de produtos do MIT. Eles são os criadores do SPROUT.



O Sprout é um lápis que possui acoplado a sua base superior uma capsula com sementes, que ao ser enterrada em um bom solo e umedecida se degrada, germina e cresce, tornando-se uma planta ou legume das mais diversas espécies e gêneros.

O projeto foi criado por um grupo de pós-graduação do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que receberam o desafio de criar um produto ecológico para o escritório do futuro. Foi então que lançaram a ideia inicial do Sprout. Ele pode ser considerado um equivalente a um lápis normal, mas possui um grande diferencial: a possibilidade de ligar as pessoas ao meio ambiente. Uma das principais motivações do grupo é o de tirar as crianças das ruas e levá-las para os jardins. 

Um dos grandes questionamentos de quem conhece o projeto inicialmente é o fato de que ele não possui uma borracha acoplada. Mario Bollini, um dos criadores do Sprout, diz: "Não há uma borracha porque não queremos cometer erros. Nós nunca tivemos sorte com borrachas acopladas ao lápis, elas tendem a ser muito pequenas e de baixa qualidade. Queremos que cada parte do Sprout seja divertida de usar, não queremos sacrificar a qualidade (além de adicionar custos e complexidade), para inserir uma borracha, que se desfaz completamente. Colocar uma borracha seria um erro. Há um monte de boas borrachas separadas por aí, posso, inclusive, recomendar algumas. E, quem sabe, podemos colocar sementes nelas também em breve."



Para chegar a uma seleção ideal de sementes adequadas para o projeto, o grupo pesquisou mais de 100 tipos de espécies, dentre as selecionadas, destacam-se:

Manjericão;
Tomate;
Berinjela; 
Pimenta verde;
Calêndula;
Coentro;
Menta;
Endro;
Salsa;
Tomilho.

Preço

O lápis possui o preço inicial de $5,00, já com frete grátis, mas no momento não está à venda devido a questões financeiras e a necessidade de apoiadores, mas o objetivo é que seja feita a venda unitária ou em conjuntos personalizados. O grupo ainda tem a ideia de criar um conjunto de lápis de cor, onde a cor da flor corresponde a cor do lápis, o que chamam de “meta de expansão”.

Como usar:

O Sprout é um lápis comum, ecológico e de excelente qualidade.
Após ser utilizado e muito apontado é hora de dar uma segunda utilidade ao Sprout.

É só colocar a parte contendo a capsula totalmente coberta no solo
até o limite da parte pontilhada.

Deve ser colocado água diariamente e dentro de uma semana o
primeiro broto já começa a aparecer.
Maiores informações, podem ser encontradas no site do projeto: 

E vocês, o que acham do projeto?

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - SC
Email: marcel@revistafriday.com.br