#05: Visibilidade Trans

Confira na capa do mês de fevereiro da Revista Friday, uma entrevista sobre os desafios de uma pessoa trans, com a ativista LGBT Rebecka de França.

INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

Camila Trama nos conta um pouco de seu intercâmbio em alguns lugares do Canadá.

CINEMA: Sassy Pants

Rebeldia, insatisfação e as paixões fazem parte do cotidiano de todos os adolescentes, confira a resenha do filme Sassy Pants.

VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

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31 de dezembro de 2013

Retrô Friday 2013

A Revista Friday está se despedindo de um ano maravilhoso. O ano que foi marcado pelas manifestações por todo Brasil, será lembrado pela Friday, também, pela evolução de um projeto que promete um 2014 ainda melhor. Para dar adeus à 2013, listamos alguns destaques de cada mês, assim relembramos os assuntos pautados na nossa eterna sexta-feira:

Janeiro: O ano começou com alguns games com previsão de lançamento para 2013 e que pareciam promissores, como Gears of War: Judgment e Bioshock Infinite. Também fomos apresentados à história dos Irmãos Villas Bôas.
Irmãos Villas Bôas (Ilustração: Marcel Silva)

Fevereiro: O mês do carnaval começou com a Natália Farkatt falando do filme "Se enlouquecer, não se apaixone" e também teve o especial "Hoje é dia de rock, bebê!", com entrevistas de 3 das principais bandas de hard rock paulista: a Dirty Glory, a L.F. Angels e a Vulgar Type.

Março: Abrimos com chave de ouro, entrevistando 5 dubladores de Os cavaleiros do Zodíaco no especial "Versão brasileira, Friday!". E na coluna "Não se fazem mais passados como antigamente", Guilherme Mendes contou um pouco do David Bowie e seu retornou ao cenário musical.
Dubladores de Os Cavaleiros do Zodíaco (Foto: Hugo Victor)

Abril: A internet se revirou com o anúncio de Daniela Mercury, que apresentou Malu, sua esposa. A  blogueira e filha de governador Sophia Alckmin chamou atenção ao demonstrar tamanho desprendimento e bondade ao doar uma bolsa Prada para campanha do agasalho.

Maio: No mês das mães, o iFriday ganhou um especial bacana, o "Mamãe Querida, meu coração bate por ti...", com a colaboração de alguns alunos da faculdade Fapcom. A campanha "O CRACK CONSOME” e o projeto "Wait Watchers" também foram destaques.

Junho: O mês em que as ruas do Brasil foram tomadas e muitas manifestações ocorreram, colhemos relatos de jovens que estiveram na luta por um país melhor. Ainda em junho, conhecemos o trabalho do mineiro Fernando Braida, atual ilustrador da Friday. 
Jovens manifestantes (Foto: Guilherme Mendes)

Julho: Rolou o youPIX e nós tivemos a oportunidade de participar do Content Talent Expo, um espaço para que projetos exponenciais possam ser apresentados. Lá conhecemos o Filipe Nascimento, do Micro Sobrevivência, de quem falamos aqui. Ah, também teve a visita do Papa!
Parte da equipe Friday no youPIX

Agosto: Começamos o mês entrevistando a incrível Elke Maravilha, depois fomos apresentados à Bárbara Kaneko que comandou a Conexão Turquia e anunciamos a chegada da Conexão Legal, com os advogados Thamyris Correa Cardoso e Sidnei Curzio Junior, membros da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da OAB/SP.

Setembro: Com pé direito, iniciamos com entrevista do dublador Tiaggo Guimarães no Versão Brasileira Friday. Ainda teve muito sexo, incluindo dica de 3 livros sobre o tema.

Outubro: O mês rosa, que busca conscientizar sobre a importância do autoexame pra detectar o câncer de mama, começou com entrevista dos meninos do Barbixas no "Papo de Camarim". Também conhecemos o The Yallah CookBook, um livro contra a fome.
Elídio Sanna e Anderson Bizzocchi (Foto: Carol Magalhães)
Novembro: Mês de São Paulo Fashion Week, tivemos dicas do que usar em 2014 - e também de como sobreviver ao TCC. No penúltimo mês do ano, o novato em tecnologia começou a aprender e contar pra gente um pouco do mundo tecnológico.

Dezembro: No mês em a Friday comemorou 2 anos (com uma festa incrível), foi celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids e o Ministério da Saúde lançou nova companha de prevenção. Com o fim do ano, chegou ao fim a Conexão Canadá, comandada pela Camila Trama.
Colaboradores e amigos da Friday na festa de 2 anos

Nós da Friday desejamos que 2014 seja um ano de muito sucesso para todos, e que a internet esteja ainda mais animada e barulhenta, para que possamos nos divertir juntos.


Por: Gustavo Rodrigues
De: São Paulo - SP
Email: gu@revistafriday.com.br

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10 de setembro de 2013

Jobs e a (provavelmente) resenha de filme mais estranha que você já viu

            Masturbação.
            Ok, eu sei. Você viu o título e o subtítulo e pensou sobre uma crítica comum ao filme sobre o criador da Apple Inc., que estreou esse final-de-semana, não o culpo. Mas, já que você está aqui persistindo em ler este texto, vamos ser claros: como este filme estreia no chamado Dia do Sexo, não é de se surpreender que o filme estrelado por Ashton Kutcher tenha tantas semelhanças com a nossa conhecida “bronha”. Se você ainda teima em não acreditar – mas persiste em ler – sente-se aí que a explicação é simples:

O rei dos fast-foods, Steve Bobs. (Reprodução)

            Como a masturbação, o filme Jobs é para ser visto mais quando você não têm mais alternativas para fazer. Na sala meio-cheia que acompanhamos o filme, muitos ouviam músicas em celulares de tela sensível ao toque. A Steve, eles devem dupla reverência. Como estamos imersos num universo dominado pela Apple, com bugigangas e mais bugigangas com uma maçã mordida – mas que podem chegar a custar mais que uma tonelada da fruta – o filme surge como uma alternativa de visão do gênio inventor da série “i” e de um monte de tranqueiras bonitinhas que te dão mais status social do que algo útil na sua vida.
            A segunda semelhança é que, tanto na produção quanto no “ato”, depois de algum tempo a magia passa e a coisa vai é ficando maçante pra cassete. O filme começa em 2001, com um personagem-título que apresenta sua (mais nova) obra-prima: o iPod, tocador de música que revolucionou toda diversos setores da indústria tecnológica e musical. A partir daí a narrativa volta a partir de 1975, contando o nascimento de sua principal empresa - já que ele fundou a NeXT Computer nos anos 90, que quase não é citada. Com 2 horas e 7 minutos, o filme se alonga em uma história que, por ser genérica demais, caberia em uma hora e meia ou menos.
            A terceira e principal característica que pode unir o filme ao nosso assunto “onanismo” é que ambos baseiam-se em fantasias da vida real. Olha só: tem gente que fecha os olhos e fica feliz em ver a Maitê Proença nua. Uma parte dessa ideia é real (a Maitê existe mesmo) e a outra é pura fantasia ou falta de dados (normalmente a Maitê, ou a Sasha Grey ou seja lá quem for não costumam dar uma canja ao vivo assim que se abre os olhos).
            E é mais ou menos assim que se baseia toda a trama dirigida por Joshua Stern: uma ficção. Não se pode culpar o orçamento pequeno para os padrões hollywoodianos, coisa de 12 milhões de dólares. É louvável o esforço de fotografia, trilha sonora e mesmo dos personagens – Ashton Kutcher realmente se parece demais com Steve em todas as fases da vida e Josh Gad transpira a simpatia do ainda vivo Steve Wozniak, primeiro parceiro de Jobs. Ainda assim, o longa mais se assemelha a uma palestra motivacional do que a uma cinebiografia. O objetivo em algumas tomadas é mostrar mais o espírito negociador do protagonista do que os feitos em si. Sua capacidade de barganha, manipulação e retórica o tornaria mais invencível num negócio que um vendedor do quiosque da Chilli Beans; sua habilidade em tomar dinheiro de amigos, a de destruir projetos de funcionários e de toma-las para si caso fosse algo inovador o tornariam uma versão moderna do também americano Thomas Edison.
Foi Edison, por exemplo, quem comprou uma máquina de projeção francesa e a patenteou em solo americano, sendo o inventor “moral” do cinema para os ianques. Um exemplo crasso de roubo intelectual. Até hoje rondam boatos de que muitas das invenções da empresa da maçã sofreram o mesmo processo, por culpa de um chefe que era autoritário e que não conseguia ser comandado. Mas essas cenas, no filme, causam apenas risadas abafadas da plateia.
À esquerda, Ashton ao lado do Jobs original.
Esforço do ator foi notável (Reprodução)
Logo, o que parece ficar do filme são as lições de moral, as frases de efeito de Jobs que você pode ler em qualquer página de frases do Facebook – ou na próxima edição da Você S/A. A fantasia alcança o auge da disparidade em três momentos: Bill Gates, grande nêmese da turma de Cupertino, é citado em apenas uma discussão por telefone, sem aparecer ou ter uma voz (e o nome Microsoft apenas pisca na tela por uma fração de segundo). O filme oculta, por exemplo, os embates e encontros históricos de ambos, ou que a empresa de Gates comprou 40% das ações da rival para que Jobs voltasse ao cargo de chefe em 1996.
A segunda é a relação de Steve com sua filha, Lisa Brennan-Jobs. A fantasia aqui é tão descabida quanto imaginar uma vovó vestida de Tiazinha. O caso quase destruiu a carreira do empresário e o tirou do sério de uma maneira descomunal. Mas no filme a reação dele, apesar de explosiva, é mais moderada do que a demonstrada contra o chefe de acionistas da empresa. E olha que o chefe nem filho seu era...
A terceira passou aos meus olhos num momento de distração: ao mostrar como o CEO da Apple se uniu ao grupo que criaria o célebre Macintosh, no início de 1984, uma cena de um ou dois segundos é a síntese do filme todo: Jobs explica a um grupo de funcionários como sua ideia pode revolucionar o universo (ideia que ele repete de diferentes formas durante toda a história) sentado debaixo de uma árvore, vestido de branco, com todos sentados ao redor. Um sermão. Debaixo de uma árvore. Sobre como mudar o universo. Ou seja: Jobs é, sem dúvida, Jesus.
Por essas e outras o filme, com seus despautérios todos, me lembra a boa e velha punheta: 90% dele tenta te motivar; é baseado em ideias que em parte são válidas e, em outras, pura quimera. Não considerem o filme como um bom retrato do dito “inovador do século vinte e um”. Para isso existem tentativas melhores, como a biografia de Walter Isaacson ou mesmo o clássico filme Piratas do Vale do Silício, produzido em 1999 e facilmente encontrado para download. Mais preciso em fatos e com mais lados da história, Piratas entra melhor no clima informático da coisa, e não a dramatização que serve apenas para agradar os apple-maníacos, a religião mais chata e esnobe a pisar na face da Terra.
Mas sim, há uma diferença entre ambos: masturbação é muito bom.

 Abraços. 


(Drama, EUA, 2013, 127 min.)
Elenco: Ashton Kutcher, Dermot Mulroney, Josh Gad
Direção: Joshua Stern
Avaliação: ruim








Por: Guilherme Mendes
De: Carapicuíba - SP
Email: guilherme@revistafriday.com

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20 de agosto de 2013

Eu Acho que Já Ouvi! #2- Baby, Can I Hold You?

Quem já se deparou naquela situação complicada onde a emoção teima em falar mais do que a razão?  Quando um pedido de desculpas não soa tão verdadeiro?  As palavras se perdem no ar, ficam sem sentido. Apenas um abraço é o único remédio para acabar com essas impressões insanas de sentimentos.


Tudo que eu citei ai em cima são conclusões do óbvio. Ao ouvir o rádio domingo de manhã, tocou uma canção que começa mais ou menos assim “Soorry.. Is all that you can say... lalala”.  Então hoje vou contar um pouco de quem está  por detrás desse hit famoso. A música "Baby, can I hold you"  é conhecida e executada em qualquer parte do mundo, mas ainda não ao ponto de saber quem canta de fato. Conheço gente que tem certos equívocos após ouvir, em relação a “identidade sexual” , digamos assim, do artista em questão.


Dona de uma voz grave muitas vezes confundida com a voz masculina, Tracy Chapmam é uma cantora de folk, blues e soul norte-americana. Desde criança ela toca guitarra e compõe. Com isso, teve a oportunidade de ingressar em um projeto chamado "A Better Chance", voltado a identificar nacionalmente crianças negras talentosas para o desenvolvimento acadêmico, o que lhe permitiu frequentar a Wooster School, em Connecticut, e posteriormente a Tufts University, em Medford (Massachussets).





Em maio de 2004, a Tufts University concedeu-lhe o título de doutora honoris causa em Belas-Artes, por sua contribuição como uma artista socialmente engajada e por suas realizações artísticas. Chapman tornou-se, depois disto, uma artista ligada à Anistia Internacional, participando da tour "Human Rights Now!".
 Segundo algumas fontes Chapman tornou-se uma das mais influentes artistas no meio universitário norte-americano nos anos 80.


A sua vida pessoal é um livro fechado e lacrado. Mas a autora ganhadora do premio Pulizer pelo best seller a "Cor Púrpura"  Alice Walker afirmou em uma entrevista que teve um relacionamento amoroso com Chapman. Ela explicou porque elas não deram publicidade ao relacionamento à época, dizendo que este "era delicioso e adorável, maravilhoso, gostei intensamente. Eu estava completamente apaixonada por ela, mas isso não dizia respeito a mais ninguém além de nós."
 

Pois bem, agora com toda essa informação vamos curtir alguns de seus sucessos. "Telling Stories", "Talkin bout a revolution" e "The Promise"

  
Tracy Chapman



                                                                           


Por: Paloma Saints
De: Matão-SP
Email: p.saintslive@gmail.com

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9 de julho de 2013

Não se fazem mais passados como antigamente #15 – Música moderna





Who’s Next_The Who

Gravadora: Decca / Polydor
Lançamento: 2 de agosto de 1971
Nota: 9.7 / 10
                       




            Todo mundo tem aquela música que serve, em último caso, pra pirar. Pra chamar de sua falar que ela é ímpar. Em 1971, no ápice do rock, o The Who tinha tantas músicas geniais – qualquer rádio de rock toca My Generation  há 49 anos – mas faltava aquela obra que deixaria todo mundo com dúvidas: seriam os quatro rapazes de Londres aliens e trazido o Who’s Next do futuro? Porque, quase certeza, 1971 era cedo demais pra existir uma coisa dessas.

* * *
Você conhece o The Who por causa disso...


            Mesmo com o álbum do ano, a situação não era a mais favorável pra banda naquela época. Na verdade, o disco saiu debaixo de uma das piores vibes já vistas, onde as brigas se sobrepõem às drogas como uma colcha.
            Foi assim: como vocalista, o “cachinhos de ouro” Roger Daltrey nunca se deu bem com o guitarrista-mentor-dono-da-banda Pete Townshend, o mais famoso quebrador de guitarras da era moderna. A banda tinha todos os louros após produzir o megassucesso Tommy, uma rock-opera onde um garotinho fica surdo, cego e mudo. A banda tirou umas férias e nesse tempo o guitarrista emendou um projeto semelhante, chamado Lifehouse, que acabou afundando meses depois, com Pete tendo uma crise nervosa graças às drogas e tentando cometer suicídio.
            Quando os quatro voltaram ao estúdio, algumas ideias do Lifehouse foram trazidas de volta. E aqui a magia começa. A principal ideia era – vejam só vocês- transformar dados pessoais dos integrantes em padrões para serem tocados em sintetizadores. Nunca se soube se a coisa dos dados deu certo. Mas o disco abre com uma das mais simbólicas canções de rock: Baba O’Riley tem um solinho desse mesmo teclado, ora complexo, ora discreto, acompanhado de uma letra rebelde e uma parte final que mistura solo de guitarra, um solo de violino a bateria imprevisível característica dos britânicos (lembremos que é Keith Moon, o maior de todos os tempos, quem está com as baquetas). A música, pra quem é fã de séries, abre o CSI:Nova York.
            Por falar em bateria, não é segredo pra quem conhece de rock que o The Who possui a melhor cozinha (baterista e baixista) do rock. Para os companheiros de instrumento, o baterista Keith Moon e o baixista John Entwistle são os melhores de todos os tempos. Entwistle, sempre reconhecido pelo seu comportamento estático e estranhamente tranquilo no palco (o que lhe deu o apelido “The Ox”, ou “O boi”) finalmente botou as asas pra fora nesse álbum. Quem presta atenção na linha de baixo vê praticamente um solo alheio às canções, uma canção dentro da canção. Outro destaque é o baixista cantando a cômica letra de My Wife.
            O álbum passa entre às canções acústicas de LoveAin’t for Keeping e o hard rock de TheSong is Over e Getting in Tune. As duas canções que fecham o disco original (a versão abaixo, de 1995, contém uns extras) são duas das principais canções que a banda tem até hoje e que dão fama de "Disco de música de vanguarda" ao álbum. A primeira, Behind Blue Eyes, parece ser uma música calma, com um arpejo de violão, uma canção própria pra ser tocada em família. Quando acaba o refrão, vem a tempestade: todos os instrumentos parecem estar crus, como que se a música foi gravada num take só, como uma verdadeira banda de garagem. O Limp Bizkit, pra quem é da geração “anos 2000”, gravou um cover horrível dela.
            E a canção final, até hoje, figura no top 10 de muito especialista de rock por aí: Won’t Get Fooled Again é um épico, de oito minutos e meio, com solos de guitarra, a melhor linha de baixo já feita por John Entwistle, e passagens incríveis, sempre guiada por um enigmático sintetizador. Na parte final, a calmaria quebrada por um solo de bateria e uma entrada triunfal de power chords é, na minha humilde opinião, o resumo do que é o rock.

Ou por isso mesmo...
            O álbum conquistou os críticos – vários deram cinco estrelas ou A+. A Rolling Stone elegeu-o como o 28º melhor de todos os tempos, a VH1 como o 13º e a magazine americana TIME colocou uma menção nos seus 100 principais. A banda segue até hoje, com outros álbuns de boa vendagem e crítica, mas nada sem chegar aos pés deste. Em 2006 foi lançado o último álbum da banda, Endless Wire, já sem John (morto em 2000) e Keith (falecido em 1978). 49 anos depois do primeiro álbum, a banda segue em turnê atualmente.
            Depois de uma crise depressiva, a redenção. Um álbum primorosamente produzido, que não tinha a cara dos anos 60 – mais som e menos produção – e também usava coisas que ninguém imaginava ser possível nos anos 70 (peraí, dados pessoais num sintetizador? Som vindo de um teclado ligado a pedais de eco? WHAT?). No fim das contas, uma produção de vanguarda. No fim do disco, quando os instrumentos baixam a bola, parece mesmo que uma nave trouxe tal dádiva de alguma civilização muito, muito distante...

Enjoy it.





Por: Guilherme Mendes
De: Carapicuíba - SP
Email: guilherme@revistafriday.com 

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1 de julho de 2013

Tempestade em Preto e Branco

Dramática, visceral e surpreendente é como pode ser descrita a série de fotos que o fotógrafo americano Mitch Dobrowner trabalhou para seu terceiro livro, intitulado: “Storms”, ou na tradução literal, “Tempestades”. 

Para obter o tipo de foto que ele procurava, Dobrowner foi a estados como Utah, Wyoming e Montana. Já no primeiro dia ele teve a experiência de avistar uma supercélula, um tipo de tempestade menos comum, porém bastante perigosa.
“Nunca tinha visto uma supercélula como aquela antes. No primeiro dia que estávamos fora eu fiquei pasmo com o que vi, era tão surreal pra mim. No segundo dia eu sabia que aquilo não era apenas um experimento, era um projeto de vida." 
O drama registrado nas imagens de Dobrowner pode ser atribuído, provavelmente, pela abordagem que ele usa. Suas fotos são tiradas com um par de Canon 5D MK II, e ao invés aplicar um tratamento para deixar as imagens em preto e branco após capturar as fotos, como muitos fotógrafos fazem, ele prefere utilizar a imagem em preto e branco já no momento de capturá-las.

O resultado disso, é um espetáculo à parte (clique nas imagens para ampliar):

"Bear’s Claw," Moorcroft, Wyoming, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner


A foto acima, chamada de "Bear’s Claw" (Garra de Urso) foi uma das mais perigosas, trazendo, inclusive, alguns danos a cidade Moorcroft no Wyoming.

A revista da Sociedade Audubon imprimiu algumas de suas fotos, incluindo a chamada "Bear’s Claw". Uma das edições desta revista acabou em um salão de beleza em Moorcroft, onde os moradores reconheceram a região. O neto da mulher cuja casa pode ser visto como um pequeno detalhe na foto, contatou Dobrowner. Ele queria uma cópia da imagem para o aniversário de sua avó.
“Que mundo pequeno. Quem diria que eu estaria na estrada, fotografando, e aquele cara, cuja a vó vive naquela casa, iria me contatar.”
"Cell, Lightning," Dundee, Texas, 2011 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner

"Amoeba, Fortuna," North Dakota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner

"Wave," outside Upton, Wyoming, 2012 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowne

"Storm Over Field," Lake Pointsett, South Dakota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Chromosphere," Green Grass, South Dakota, 2012 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Mammatus," Texline, Texas, 2009 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Amoeba, Fortuna," North Dakota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Vapor Cloud," near Clayton, New Mexico, 2009 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowne
"Trees, Clouds," Texline, Texas, 2009 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Funnel, Cornfield," Northfield, Minnesota, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner


"Clouds," near Limon, Colorado, 2010 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Monsoon, Mountains," Three Points, Arizona, 2012 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
"Shiprock," San Juan County, New Mexico, 2008 from Storms, photographs by Mitch Dobrowner (Aperture, 2013) © Mitch Dobrowner
Ele diz que espera que o seu trabalho possa servir, futuramente, como um documento mostrando a forma que o mundo é hoje.
"Minha percepção é que estamos nesta grande rocha que está girando através do espaço. Coisas aconteceram há muito tempo, muito antes de estarmos por aqui e provavelmente isso vai durar mais tempo do que eu e você poderemos ver. Então, eu só estou tentando fotografar o que é desta época."
"Storms", terceiro livro de Mitch Dobrowner, será lançado no início de Outubro, nos Estados Unidos.

As informações acima são de uma entrevista cedida à CNN referenciada no seu site, lá também é possível encontrar essas e outras fotos, além de outras informações. 
http://www.mitchdobrowner.com/

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau/SC
Email: marcel@revistafriday.com.br

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21 de maio de 2013

Não se fazem mais passados como antigamente #12 – Quando as criaturas vencem os mestres

Esses dias acabei, por uma exceção única do destino, indo parar numa balada da augusta pra ver uma banda cover do The Who.  Para os quatro membros da banda, uma missão, no mínimo, difícil pra caramba. E eles até que se saíram muitíssimo bem – tirando o vocalista, que não sabia cantar e fodeu com o show. Mas tudo bem, um show aceitável.

E então chegamos ao assunto de hoje: covers. Covers, a declaração inacabável de lealdade e inspiração sobre uma banda, uma prova de que se gosta tanto dela que você abre espaço na própria criatividade e acaba tocando as músicas...DELA! Muitas das maiores bandas de hoje começaram com covers e, salvas raríssimas exceções, continuaram com tais depois da fama. Porém alguns deixaram espaço cativo para as homenagens. E foram além: conseguiram ir além, tornando a música melhor ainda.

O mestre, um dia, pode superar a criatura. Vamos a alguns exemplos:



1) Eric Clapton em “Crossroads”

        Qualquer um que aceite a frase “Clapton is God” acredita que essa música é o petardo mais violento do Cream, a primeira superbanda da história. O que pouca gente se lembra é que Crossroads (nascida Crossroads Blues) é bem anterior que a versão de 1969, do álbum Wheels of Fire. A criação do dito “primeiro rock da história” é de 1936, do lendário bluesman do Delta Robert Johnson.  Era só um violão, em frente a um microfone, com um slide, uns acordes muito estranhos e uma letra sobre encruzilhada. 

           O que ele quis dizer com isso a gente nunca vai saber, e tentar explicar levaria uns 10 posts desses. Mas Clapton apenas tirou a letra, acelerou a melodia num blues elétrico. E colocou o solo mais fenomenal já criado até aquela época. Feroz, ritmado e mesmo assim charmoso – Crossroads venceu Crossroads Blues.




2) Johnny Cash em “Hurt”



             Todo mundo lembra do Trent Reznor, aquele cara maneiro do Nine Inch Nails, mais por aquele  clipe bizarro de Closer do que por essa obscura composição de 1995 do álbum The Downward Spiral. Não consegui pensar, em todo esse tempo, como Johnny Cash chegou a ouvir essa canção, tão diferente do universo country americano.

             Mas ele ouviu. E a partir disso criou uma música que me faz chorar até hoje. Aliada com um clipe que ganhou prêmios quando foi lançada em 2002, tem uma música ainda mais emotiva, ainda mais melancólica, que mostra quem era Cash à época da composição: um ser abalado pela doença do amor da sua vida, June Carter (ela faleceu pouco depois); um ser pronto para o acerto de contas e, mesmo assim, o homem de preto assume o papel de lenda. Assim, a faixa 2 do The American Records IV acabou sendo o último single em vida do cantor, que veio a falecer em 2003.

        E também tem o cover de One que é simplesmente tocante.

3) Derek and  the Dominos  e “Little Wing”

        Eis um caso para unir os dois lados da moeda: até hoje ninguém consegue decidir entre Eric Clapton ou Jimi Hendrix no cargo de “Deus do Rock”. Mas, como o primeiro revela em sua biografia, ambos eram muito amigos, já caíram bêbados em calçadas inglesas nas baladas da vida e Eric também admite: perdeu o chão quando soube da morte do amigo, em 1969, vítima de overdose. 

       Deve ser por isso que Clapton, membro principal da Derek and the Dominos, escolheu essa como um dos covers do único álbum da banda – um que a gente já discutiu aqui. O original, presente no álbum Axis:Bold as Love de 1967, é composto de 2 minutos e meio de um groove com a guitarra e poucos efeitos, acabou virando uma versão mais romântica, de cinco minutos e meio com ainda mais guitarras – Clapton divide os solos com Duane Allman.  Fora o riff que simplesmente frita os neurônios.




4) Vários autores e “While My guitar Gently Weeps”

         Por fim mas não menos importante, uma obra dos Beatles. Para evitar polêmicas até, vou citar uma das várias canções que os covers já tornaram melhor. Essa, uma das dezenas de músicas do White Album  em 1968, fez um grande sucesso na época. Mas ganhou cover que, quase sempre, trouxeram mais emoção do que os 4 minutos e tanto da original.

Até agora, nessa lista, um nome tem sido comum. Você já deve ter notado e...sim, ele está aqui de novo! Clapton não só fez um cover magnífico dela em 2002, em um concerto em memória a George, como fez o solo na canção original também. Junto com ele, guitarristas como Prince (sim, aquele Prince) e Santana também fizeram suas versões.

Mas vamos deixar essa pra aquela que é a versão mais longa e emotiva da canção. Coube a Peter Frampton, o guitarrista ex-galã que estourou nos anos 70, retrabalhar a base de Harrison para um solo de guitarra mais planejado, com uma crescente que vai à um clímax que  faz todo o tempo ouvindo valer a pena. Pra escrever estre texto, a ouvi quase que 10 vezes sem parar

.

***
         Existem dezenas de outros covers que são excelentes, outros também melhores que a original, e isso daria post pra mais de metro. Então nos vemos em breve. 

Por: Guilherme Mendes
De: Carapicuíba - SP
Email: guilherme@revistafriday.com.br

7 de março de 2013

Morreu e os usuários da internet não passam bem.

Fujão! Fujão para a vida pois a internet está cheia de mortes! Calamidades! Mortes! Calamidades e mortes!



ESTÁ MORTO O CANTOR E DITADOR HUGO CHAVÉZ CHORÃO!

Dont cry for me Venezuela, dont cry for me Santos!

A repercussão da morte de Hugo Chavéz na Venezuela mostrou para o mundo que mesmo depois de morto o líder venezuelano ensinou direitinho como ser fascista, será que antes de morrer Chavez ao invés de testamento deixou um tutorial de como odiar os EUA em 5 passos? Se sim, acho que o governo está fazendo errado ou então não está utilizando o mesmo com coerência.  

"Câncer em Hugo Chávez foi causado pelos EUA para 'desestabilizar' Venezuela, acusa governo do país."

Contra partida, no Brasil perdemos o grande Chorão, não, não é aquele que canta no CPM 22, nem aquele que canta aquela música "você não saaaai do meu pensamento", não, pera, aaah sim, skate e que se foda essa porra de sociedade, sim, o grande poeta moderno CHORÃO DO CHARLIE BROW JR.  Durante sua adolescência se você não foi uma criança do tipo "starbucks, café e livros" você já ouviu CBJR, mas não precisa forçar que é fã demais do cara não.

Por fim, fica a grande despedida do eterno Big Cry. Suas ultimas palavras filmadas. 




Por: Cassiano Brezolla
De: Caxias do Sul - Rio Grande do Sul
Email: contato@revistafriday.com.br

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14 de janeiro de 2013

A História dos Villas Bôas!


Depois de tanto trabalhar em vários posts (um) durante todo ano de 2012, peguei umas merecidas e justas férias (só que não), e cá estou novamente para tratar dos assuntos “ambientalísticos”.

Durante este período de férias alguns de vocês, assim como eu, devem ter acompanhado ou ouvido falar, em meio aos especiais de final do ano da Globo, da exibição da microssérie de 4 capítulos intitulada XINGU. Pois esta série na verdade é um filme, de mesmo nome. O que a Globo simplesmente fez foi dividi-lo em 4 partes (parabéns, Globo!).

Acontece que uma semana antes da exibição dessa estranha versão adaptada, assisti o filme original, e gostei tanto do que vi, que me inspirei a contar a história dessas importantes - as vezes desconhecidas - figuras da nossa cultura e o que eles nos trouxeram de tão importante e valioso: a consciência da importância de preservarmos a cultura dos povos indígenas.

Orlando, Cláudio e Leonardo Villas Bôas, três jovens de 27, 25 e 23 anos respectivamente, que perderam seus pais ainda muito cedo, com o segundo grau por concluir e trabalhando em importantes empresas da cidade de São Paulo, sentiam-se vazios, não eram da cidade grande, sonhavam com o interior e com o “verde”.

Em 1943, quando souberam da Expedição Roncador-Xingu, criada pelo então Presidente Getulio Vargas, com o intuito de explorar os locais inóspitos do Brasil Central a fim de levar a modernidade para a região, trataram de se inscrever, porém, não foram aceitos, somente sertanejos estavam sendo recrutados, pois estes eram vistos como mais fortes e resistentes do que o homem da cidade. Foi então que tiveram a ideia de se passar por sertanejos analfabetos. Deixaram a barba crescer e aparaceram maltrapilhos na Barra do Garça, local onde estava acontecendo o recrutamento. Prontamente foram aceitos. Conseguiram. Estavam dentro de uma aventura que perduraria por mais de 42 anos.


Pouco tempo depois de entrarem para equipe de desbravadores, os irmãos já haviam conseguido cargos de liderança, eles comandavam as equipes e lideravam os sertanejos. No decorrer de suas andanças pelo Brasil selvagem, os irmãos abriram picadas, se confrontaram com animais selvagens, plantas venenosas, malária, mortes, e o que os mudaria para sempre, os povos nativos. Enquanto os encontros com povos indígenas eram feitos, na maioria das vezes, de forma amigável pelos irmãos, mais de 4 postos militares e 19 áreas de pouso eram criadas ao redor de toda a região. Durante todo esse período mais de 1500 quilômetros de trilhas foram criadas, dando origem a 43 vilas e cidades. 5 mil índios foram identificados.

Durante o contato com os índios, Leonardo, o irmão mais novo, acabou se envolvendo com uma índia da etnia Kamayurá, esposa do chefe da Tribo. Este fato, juntamente com discórdias entre os irmãos, cominaram na saída do irmão caçula da expedição. Leonardo voltou para cidade juntamente com a índia e uma criança da qual não se sabe até hoje ser seu filho ou não. Em 1961, aos 43 anos de idade Leonardo morreu em decorrência de problemas cardíacos.

Neste mesmo ano, após muitos esforços e a aliança de pessoas influentes do meio político como Marechal Cândido Rondon, Darci Ribeiro e o Sanitarista Noel Nutels, os irmão promovem a criação do Parque Nacional do Xingu, este com 27 mil quilômetros quadrados, até hoje é considerado a reserva indígena mais importante das Américas. Atualmente no Parque, hoje chamado de Parque Indígena do Xingu, vivem mais de 6 mil índios, de 10 diferentes línguas em 18 aldeias.


Pelos feitos realizados em prol do Parque do Xingu, da qual chamavam de “Sociedade de Nações” os irmãos foram indicados ao “Prêmio Nehhu da Paz”, ao famoso “Prêmio Nobel da Paz”, entre muitos outros, inclusive diversas homenagens póstumas.


Em 1967, apoiaram a criação da Fundação Nacional do Índio – Funai. Em 1978, após 42 anos, a jornada dos irmãos chega ao fim, eles deixam o Parque do Xingu e vão para São Paulo, onde tornam-se assessores da Presidência da Funai. Durante este período sempre estiveram em apoio aos índios, realizando inúmeras conferências e visitas ao Parque. Neste mesmo período, os dois irmãos escreveram o livro A Marcha para o Oeste, relatando em detalhes tudo o que foi vivido para criação do Parque. No total escreveram mais de 12 livros e inúmeros artigos em jornais e revistas internacionais, inclusive a National Geographic Magazine.

Cláudio Villas Bôas faleceu em 1 de março de 1998 aos 82 anos de idade, em sua casa, o apartamento que dividia com Orlando, vítima de um Ataque fulminante no coração. Em 2000, Orlando foi demitido da Funai, o que gerou grande revolta por parte da população e exigiu inclusive uma retratação formal por parte do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Já no final de sua vida Orlando começou a escrever a sua autobiografia, que só foi lançada após seu falecimento. Orlando Villas Bôas faleceu em 12 de dezembro de 2002, aos 88 anos, por falência múltipla dos órgãos.

Para encerrar deixo uma frase escrita por Orlando e que descreve perfeitamente a gana e vontade desses três irmãos preocupados com a cultura e a história desse país, atentos que o meio ambiente é a relação pura entre homem e natureza, e que para demonstrar isso não existe melhor exemplo do que eles, os índios.


As histórias e aventuras desses irmãos só puderam se escritas com o apoio do livro "Arraia de fogo" de José Mauro de Vasconcelos, que descreve com bastante detalhes as histórias e ao filme Xingu que serviu de inspiração para que eu pudesse escrever este post.

Abaixo, confira o trailer do filme, vale a pena assistir!



Espero que tenham gostado! Até semana que vem!

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - Santa Catarina
Email: marceljlsilva@hotmail.com

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