Ken
Kesey é um escritor americano nascido em 1935 no estado do Colorado. A sua obra mais famosa, Um Estranho no Ninho, é um clássico da contracultura dos anos 60 e
foi inspirado nas experiências do autor como pesquisador em um centro psiquiátrico
para veteranos de guerra.
O
livro conta a história de R.P. McMurphy, que é preso e para escapar da cadeia,
finge-se de louco e acaba por ser internado em um hospital psiquiátrico,
acreditando que lá as coisas serão mais fáceis. Entretanto, ele descobre que os
internos são controlados e reprimidos de maneiras terríveis. Por se rebelar e tentar melhoras as coisas
dentro do hospital, McMurphy se torna o ídolo de seus companheiros, mas acaba
por atrair também a inimizade da opressora enfermeira Ratched.
O livro tem a sua historia em primeira pessoa, contada pelo Chefe um índio que é um dos pacientes da instituição. É a partir de seus pensamentos e opiniões que se pode ver como realmente é o hospital e seus funcionários, incluindo a temida enfermeira-chefe. O hospital nada mais é que uma miniatura da sociedade exterior a ele. Lá dentro, os diferentes e os mais fracos são oprimidos por uma força superior que os comanda. Suas individualidades são massacradas para que a “ordem” seja estabelecida.
“(...) Tudo aquilo que deveria ser normalizado para que o sistema social pudesse se reproduzir com indivíduos conformistas e obedientes”.
Eis que surge então o rebelde, personificado em McMurphy que se torna uma ameaça para a ordem estabelecida. É ele quem mostra a realidade. Ele quem diz o que está errado com o sistema quem que esses indivíduos vivem. E é ele quem os inspira. Os faz passar a ter mais liberdade e coragem. Esse rebelde é quem representam uma ameaça à sociedade e aos interesses dos que tem poder. E é por isso que a enfermeira Ratched se torna inimiga declarada de McMurphy.
O livro tem a sua historia em primeira pessoa, contada pelo Chefe um índio que é um dos pacientes da instituição. É a partir de seus pensamentos e opiniões que se pode ver como realmente é o hospital e seus funcionários, incluindo a temida enfermeira-chefe. O hospital nada mais é que uma miniatura da sociedade exterior a ele. Lá dentro, os diferentes e os mais fracos são oprimidos por uma força superior que os comanda. Suas individualidades são massacradas para que a “ordem” seja estabelecida.
“(...) Tudo aquilo que deveria ser normalizado para que o sistema social pudesse se reproduzir com indivíduos conformistas e obedientes”.
Eis que surge então o rebelde, personificado em McMurphy que se torna uma ameaça para a ordem estabelecida. É ele quem mostra a realidade. Ele quem diz o que está errado com o sistema quem que esses indivíduos vivem. E é ele quem os inspira. Os faz passar a ter mais liberdade e coragem. Esse rebelde é quem representam uma ameaça à sociedade e aos interesses dos que tem poder. E é por isso que a enfermeira Ratched se torna inimiga declarada de McMurphy.
Para
refletir. Para pensar. Para contestar. Um
Estranho no Ninho foi considerado um dos livros percussores do movimento da
contracultura e ele nos faz refletir sobre qual a verdadeira face da loucura e
se a sociedade em que estamos inseridos realmente nos respeita.Mas, mesmo que McMurphy muitas vezes tenha um comportamento repreensível, podemos nos inspirar nele para lutar pelo que
acreditamos ser o certo e contra o que nos oprime.
Recomendação pessoal: Um Estranho No Ninho, filme de 1975, dirigido por Milos Forman e estrelado por Jack Nicholson. Excelente adaptação da obra de Ken Kesey, o filme foi vencedor de 5 Oscars incluindo Melhor Filme.
Por: Virgínia
De: Natal - RN
Email: virginia@revistafriday.com.br
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