11 de maio de 2013

Estreia: Em Transe

Oi!

Pois cá estamos, frente a um filme que baaaaaah... surpreendeu. A mim, certamente. Cheguei ao cinema pronta para assistir o filme que se encaixasse no meu horário e PAH, "tem 'Em Transe' moça, pode ser?" CLARO QUERIDA, MANDA ESSE! E veio. Treze reais e um homem sensual recolhendo os tickets depois, lá estou. Aguardando sem obesas expectativas. E bom... surpreendida. Ao filme...




O diretor Danny Boyle (o mesmo de "Quem Quer Ser um Milionário" e "127 horas") inicia a trama com a narrativa sendo feita pela personagem. Isso muda no decorrer da trama, pois ela encontra seu ritmo e torna-se interessante por sua movimentação, e integração do ator apenas aos eventos do filme, de fato. 

Steve (James McAvoy) trabalha com leilões de obras valiosas, e em seus momentos de descanso, investe alto em jogos de azar. Esses tais momentos resultam em uma dívida de jogo com valor elevado, e então ele recorre a "serviços" de uma gangue. O líder da quadrilha que ajuda Steve, é Franck (Vincent Cassel), que paga a dívida, mas como pagamento pede um dos quadros da galeria. E aqui, pessoa amiga que lê esta resenha, é que o bicho começa a pegar. É armado, com a parceria de Steve, o roubo da peça. Entretanto, o líder dispara contra Steve uma pancada na cabeça durante o assalto. Esse ~tapinha forte~ o deixa desnorteado quando acorda, perdendo a lembrança de onde havia escondido o quadro, seu pagamento para a gangue. É então, contratada pela quadrilha uma hipnoterapista (Rosario Dawson) para movimentar a mente do jovem. Aqui o filme começa com aquela velha nova história onde já não sabemos mais o que é real, e o que é invenção da mente, envolvendo todos os personagens do filme. Bom... melhor assistir.




O roteiro, de John Hodge baseado no filme de Joe Ahearne, com mesmo nome, é levado pela velocidade da trama - meio TV / meio cinema - em sua formatação. É visível que o diretor afetado embala quem assiste. O tanto de furos encontrados em uma segunda vez que o filme é assistido (sim, assisti novamente) sem a tensão e inquietude da tentativa de prever o desfecho inevitáveis da primeira vez, permite visualizar tudo com mais perícia.

É interessante e insinuante. O desenvolvimento dos aspectos morais e a ~transcendência~ da hipnose no seu conceito (aqui já dialogando com a ética/falta de/moralidades), também são pontos interessantes para a construção do material ali envolvido na personalidade dos envolvidos.

Interessante também é perceber como as pessoas reagem ao filme. Parece que todos saem um pouco desnorteados, tentando entender se realmente assimilaram o filme como ele foi proposto para ser assimilado. A compreensão da história não é em si um problema, acredito, mas sim o definir para si mesmo que a divisão entre real e fantasioso foi colocada em seu devido lugar durante o encaixe das cenas em sua mente, para acerto final alinhado com o diretor.

Enfim... é isso, pessoal. Mais que recomendado. 

Bom filme!

Beijo de luz no coraçãozinho puro de cada um.



Por: Bárbara R. Argenta
De: São Paulo - SP
Email: barbaraargenta@revistafriday.com.br

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