Com exceção da sua família, pessoas substituem pessoas. Em uma sociedade na qual crescemos em torno de contos de fadas é difícil aceitar isto.
Mais rude seria dizer que pessoas são iguais objetos, similares a roupas.
No começo você fica na dúvida se vai vestir bem, se o tamanho e afinidade para acompanhar seu dia a dia será encaixado. E na primeira vez que sai é, às vezes, até desconfortável de usar/acompanhar. Daí começamos a imaginar que deveríamos ter continuado com o antigo porque já tinha nosso formato.
Uma camiseta velha deve ser doada quando percebemos que não serve mais, seja por que você cresceu, seja por que o gosto não é mais igual. Um dia já foi novo, já te acompanhou para vários lugares, só que um dia chega a hora de ir, pois de nada adianta guardar se não vai mais te vestir bem.
Igual àquela blusa que nos deixava bonita. Um dia notamos que enjoamos pelo simples fato dela não nos deixar mais tão belas.
O mesmo vai rolar com um salto alto ou aquele tênis novo: no começo a sincronia é diferente, chega ate incomodar, mas se depois conforta bem, começamos a nos adaptar.
Naquela hora de se desfazer a gente enrola. Pensa, repensa. Não sabemos o que vai acontecer. Preocupamo-nos já que não sabemos para qual destino ela vai. Só temos a noção que deve partir, pois já está ocupando muito espaço no guarda roupa.
É, pessoas são iguais objetos. Se você gosta, você se importa. Cuida. Arruma. Deixa alguns utensílios de lado só para sair com aquele/aquela que te faz se sentir melhor.
Se tanto faz você até se importa, mas terá várias outras opções de vestes em sua mente antes de escolhê-lo.
Note que a confiança que é igual aquele rasgo que fizemos no blusão preferido sem querer. Podemos levar para a costureira. Ninguém consegue perceber o que há de errado. Ninguém precisa descobrir. Só que toda hora que pegarmos para usar reparamos naquele detalhe, que pode estar apagado para quem não sabe, mas para você é algo que incomoda nitidamente.
Similar ao sentimento de quando emendamos um moletom xodó na espera de ser como antes. Pessoas e momentos também não voltam a ser como eram só pelo fato de desejar. E até se tentarmos, sentiremos que a qualidade já não é igual, desencantou.
Parecido de quando perdemos uma blusa que amamos usar. Imaginamos que nunca mais acharemos algo parecido. Temos receio de adquirir algo que não chegue à expectativa e, às vezes, temos até preguiça de ir procurar no mercado. Entretanto, quando achamos, meu bem, usamos sem dó e, sem perceber, esquecemos da peça antiga.
Há milhões de casacos, cachecóis, paletós e calças espalhadas pelo mundo. Não sofra por algo que te aperta. Com exceção de sua família, pessoas substituem pessoas de forma natural.
Ah, porém não podemos negar: gostoso é quando sentimos afinidade com aquele trapo da vitrine. Uma ligação. Parece que foi feito sobre medida. Daí, amigo, por mais que haja muitos objetos pelo mundo, cuide. Porque peças raras são difíceis de achar.
Mais rude seria dizer que pessoas são iguais objetos, similares a roupas.
No começo você fica na dúvida se vai vestir bem, se o tamanho e afinidade para acompanhar seu dia a dia será encaixado. E na primeira vez que sai é, às vezes, até desconfortável de usar/acompanhar. Daí começamos a imaginar que deveríamos ter continuado com o antigo porque já tinha nosso formato.
Uma camiseta velha deve ser doada quando percebemos que não serve mais, seja por que você cresceu, seja por que o gosto não é mais igual. Um dia já foi novo, já te acompanhou para vários lugares, só que um dia chega a hora de ir, pois de nada adianta guardar se não vai mais te vestir bem.
Igual àquela blusa que nos deixava bonita. Um dia notamos que enjoamos pelo simples fato dela não nos deixar mais tão belas.
O mesmo vai rolar com um salto alto ou aquele tênis novo: no começo a sincronia é diferente, chega ate incomodar, mas se depois conforta bem, começamos a nos adaptar.
Naquela hora de se desfazer a gente enrola. Pensa, repensa. Não sabemos o que vai acontecer. Preocupamo-nos já que não sabemos para qual destino ela vai. Só temos a noção que deve partir, pois já está ocupando muito espaço no guarda roupa.
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Foto/divulgação |
É, pessoas são iguais objetos. Se você gosta, você se importa. Cuida. Arruma. Deixa alguns utensílios de lado só para sair com aquele/aquela que te faz se sentir melhor.
Se tanto faz você até se importa, mas terá várias outras opções de vestes em sua mente antes de escolhê-lo.
Note que a confiança que é igual aquele rasgo que fizemos no blusão preferido sem querer. Podemos levar para a costureira. Ninguém consegue perceber o que há de errado. Ninguém precisa descobrir. Só que toda hora que pegarmos para usar reparamos naquele detalhe, que pode estar apagado para quem não sabe, mas para você é algo que incomoda nitidamente.
Similar ao sentimento de quando emendamos um moletom xodó na espera de ser como antes. Pessoas e momentos também não voltam a ser como eram só pelo fato de desejar. E até se tentarmos, sentiremos que a qualidade já não é igual, desencantou.
Parecido de quando perdemos uma blusa que amamos usar. Imaginamos que nunca mais acharemos algo parecido. Temos receio de adquirir algo que não chegue à expectativa e, às vezes, temos até preguiça de ir procurar no mercado. Entretanto, quando achamos, meu bem, usamos sem dó e, sem perceber, esquecemos da peça antiga.
Há milhões de casacos, cachecóis, paletós e calças espalhadas pelo mundo. Não sofra por algo que te aperta. Com exceção de sua família, pessoas substituem pessoas de forma natural.
Ah, porém não podemos negar: gostoso é quando sentimos afinidade com aquele trapo da vitrine. Uma ligação. Parece que foi feito sobre medida. Daí, amigo, por mais que haja muitos objetos pelo mundo, cuide. Porque peças raras são difíceis de achar.
Por: Débora Komukai
De: São Paulo- SP