Oi povo!
Assim, assisti ontem essa estreia imaginando que pudesse ser um filme de roteiro simples, mas com alguma intensidade, característica do diretor.
Engano meu.
O diretor Ken Loach, que sempre marca com suas posições sociais, aqui mais uma vez o faz mas com outra intensidade. A história passa-se em Glasgow, Escócia, e tem início forte. São pessoas que obtiveram penas no tribunal a serem cumpridas com serviços comunitários. Dentre eles, Robbie (Paul Brannigan). Ele destaca-se durante uma viagem com companheiros de pena, por perceber sua capacidade de degustar whiskys com precisão surpreendente.
Assim, assisti ontem essa estreia imaginando que pudesse ser um filme de roteiro simples, mas com alguma intensidade, característica do diretor.
Engano meu.
O diretor Ken Loach, que sempre marca com suas posições sociais, aqui mais uma vez o faz mas com outra intensidade. A história passa-se em Glasgow, Escócia, e tem início forte. São pessoas que obtiveram penas no tribunal a serem cumpridas com serviços comunitários. Dentre eles, Robbie (Paul Brannigan). Ele destaca-se durante uma viagem com companheiros de pena, por perceber sua capacidade de degustar whiskys com precisão surpreendente.
A partir daí desenrola-se a história. Os jovens, pessoas boas (sem ironia) vão em busca de um barril de whisky extremamente valioso por sua raridade, tentando vender um pouco deste ~prarrecadá uma verba~, coisa que não conseguem com emprego, dada sua condição social setenciada e crise da época no país.
O roteiro é leve, e com tiradas ótimas. Faz o pessoal no cinema gargalhar em alguns momentos, em coro. Mas são pontuais. Ser leve não implica necessariamente que o diretor afastou-se de sua carga de tensão social, mas sim, que abrandou um pouco nessa produção, após tantas. Não falta a crítica, implícita na situação dos personagens principais, na história da distribuição de renda e nos motivos que levam todos a convergirem no tal barril de carvalho americano.
Vale atentar para as "caras e bocas" dos personagens. As expressões são tão sutis e próximas, que quem assiste em pelo menos um momento vai relacionar com alguma pessoa próxima a si.
As paisagens são um ponto à parte.
Mas sendo bem sincera, ainda prefiro o forte Ken Loach.
Enfim, é é legal sim, engraçado sim, tem a crítica ainda sim, mas tudo bastante... dissolvido.
Cuuuriosidade: "A parte dos anjos" é chamada a evaporação de 2% do álcool com o passar dos anos.
E pra vocês que ainda poderão ir ao cinema hoje, seguem ouuuuutras estreias:
- Oz, Mágico e Poderoso
- Amor é Tudo o que Você Precisa
- Amigos Inseparáveis
- Quarteto
- Killer Joe - Matador de Aluguel
- Mulheres Africanas - A Rede Invisível (brasileiro... pensando seriamente em assistir este)
Beijos de luz
Por: Bárbara R. Argenta
De: São Paulo - sp
Email: contato@revistafriday.com.br
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