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26 de outubro de 2013

Cinema: Mato Sem Cachorro

Sandy bêbada e Gabriela Duarte tooooooda trabalhada na cachaça. Pois sim, esse filme mostra coisas nunca mostradas na TV brasileira, minha gente!!. 

Sim, eu insisto nas produções brasileiras. E olha... Nesse aqui, acertaram o tom. "Mato Sem Cachorro" é o primeiro longa de Pedro Amorim, e acerta nas desconstruções realizadas durante essa comédia romântica.

Foto: Reprodução

O filme inicia com uma cena bastante interessante: o passeio de um casal aparentemente perfeito, quando, em slow, a cena segue um viés mais real que romantizado, da verdade cotidiana. A partir daí, identifica-se já o segmento da trama, cheia de reviravoltas e situações cômicas.

Foto: Reprodução
A história de Zoé (Leandra Fucking Leal), uma produtora ~descolada~ e Deco (Bruno Lindo Gagliasso), um cara com talento para mixagens zoadíssimas de vídeos e músicas mas bem introvertido, inicia com a repentina entrada de Guto (Guto mesmo), o cão lindo/fofo que é parte fundamental do desenrolar da história. A separação do casal, logo no início, é estopim para as ideias de Deco, que na realidade, ainda gosta de Zoé (ah, jura?!). Leléo (Danilo Gentili) entra para dar seu ''Q'' cômico às cenas e utiliza do seu próprio estilo de humor para atingir o público, ou seja, aquele humor cortante e grosseiro que por vezes quase constrange (ou constrange mesmo, principalmente idosos mais conservadores e pessoas que não consideram adequada a utilização de termos chulos em momento algum).

As piadas feitas com "paulistas x cariocas" são sacadas à parte. rs

 
Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

A fotografia, com direção de Gustavo Hadba (o mesmo de Faroeste Caboclo), merece atenção pois acompanha o vigor da comédia romântica clássica que o longa apresenta.

Foto: Reprodução

AH SIM, como esquecer... Sandy é alvo de Deco, que flagra a personagem da cantora (interpretando ela mesma) em uma blitz COM-PLE-TA-MEN-TE alterada. A mixagem que é feita por ele rende comentários durante diversos momentos do filme, e um processo também. Já Gabriela Duarte, aquela linda, surge como ~prospect~ de Leléo, e bah... como dizer de uma forma delicada... sim, claro: enche o c... digo, a cara, de pinga, o que rende algumas gargalhadas também. Em alguns momentos ela faz a linha Gentili e mete o pé no palavrão também.

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução
É uma boa comédia romântica e acredito que, assim como eu, muita gente vai sentir a nostalgia de um tempo de comédia brasileira, já passado, que nunca viveu :)


Beijos de luz no coração.


Mato Sem Cachorro

Direção: Pedro Amorim 
Com: Bruno Gagliasso, Leandra Leal, Danilo Gentili  
Gênero: Comédia/Romance 
Brasil, 2013.


Por: Bárbara Argenta
De: São Paulo -SP
Email: barbaraargenta@revistafriday.com.br

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14 de abril de 2013

Estreia: Vai que dá certo

Oi família!

Tenho um apreço especial pelo cinema brasileiro, gosto muito de nossa direção, da fotografia e produções nacionais. Em "Vai que dá certo", dirigido por Maurício Farias, a ideia de trazer uma gargalhada fácil não se concretiza. Mas um esboço dela sim. O roteiro parece ser remendado mas ainda assim, funciona.




Os atores que participam do filme como protagonistas são promessas da nova geração de comediantes: Fabio Porchat e Gregório Duvivier, do aclamado sucesso da interwebz Porta dos Fundos, dialogam num ritmo que agrega o humor que o filme pedia. Danton Mello, Bruno Mazzeo, Felipe Abib, Natália Lage e Lúcio Mauro Filho concordam e entrosam na atuação.

O início da história dá-se quando todos os personagens percebem que a vida não lhes foi generosa. Nem na vida pessoal, nem na profissional. E então, surge a oportunidade do assalto a um carro-forte: que não dá certo. A partir daí uma sucessão de mal-sucedidas ações em busca da alavancada financeira,  dão ritmo ao filme.  




Num contexto geral, mediano. ALGUMAS sacadas são realmente engraçadas, mas o que chama a atenção é a preocupação com o aproximar-se do público. Parece que a massa foi atingida pela proposta.

Com leveza, o humor surge em sequência e o público ri. Sem grandes gargalhadas, mas ainda assim, temos de considerar a obra. Não existe apelo, nem muita pastelonice. Funciona.

Ponto positivo para o cinema brasileiro pela nova abordagem e pela visão de elenco, bem como o roteiro, claramente tocado por Fábio Porchat.

O saldo da obra é: dependendo do momento em que o público estiver irá se permitir rir mais, ou menos.

Aguardemos os próximos passos do engatinho.


Por: Bárbara Argenta
De: São Paulo - SP
Email: contato@revistafriday.com.br

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