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7 de junho de 2013

Perfil: Richard Curtis

Se eu perguntar quantas pessoas que estão lendo esse post já assistiram a "Um Lugar Chamado Notthing Hill" e "Mr Bean", a resposta definitivamente será: Muitas. E o cérebro por trás de tantos grandes sucesso do cinema e da televisão do Reino Unido tem nome: Richard Curtis.
Richard, nascido na Nova Zelândia, é naturalizado britânico, morando na Inglaterra desde os 11 anos de idade. Após ganhar uma bolsa de estudos em Harrow School, uma das mais famosas escolas privadas para garotos do Reino Unido, ele se formou em Língua Inglesa e Literatura pela Universidade de Oxford, onde conheceu Rowan Atkinson (sim, o próprio Mr Bean!).
(Richard é aquele ali do fundo)
A partir daí começou uma parceria de sucesso. Após colaborar para a criação do grupo de comédia "Oxford Revue", Curtis foi convidado a co-escrever o programa "The Atkinson People" para a BBC3 que foi ao ar em 1978, iniciando assim a sua carreira na escrita de comédias para filmes e para a televisão. 
Depois de ganhar fama com pequenos filmes (quase todos no gênero de comédia) e de angariar o prêmio de melhor sitcom da grã-bretanha por "The Vidcar of Dibley", em 1994, Curtis escreveu "Quatro Casamentos e um Funeral", lançando-o ao estrelato. O filme, que conta com Andie McDowell e Hugh Grant, fez um enorme sucesso, dando a Hugh fama internacional, além de conseguir várias indicações ao Oscar de 1994.
Em 1999, "Um Lugar chamado Notthing Hill" com Julia Roberts e, mais uma vez, Hugh Grant, quebrou os recordes de sucesso do filme anterior, abrindo cada vez mais espaço para que Curtis escrevesse roteiros de comédias românticas ambientadas em Londres, que ainda conta com os dois filmes de "O Diário de Bridget Jones"(2001 e 2004), "Simplesmente amor" (2003), em seu primeiro trabalho como diretor, além de "Piratas do Rock" (2009), que eu já falei pra vocês aqui
Em 2007, Richard ganhou um prêmio BAFTA (chamado de "o Oscar britânico") em reconhecimento da sua bem-sucedida carreira na televisão, cinema e trabalhos de caridade, que incluem a "Comic Relief" e "Make Poverty History", além de ter organizado o "Live 8" e o "Idol Gives Back", que leva alguns dos ex-participantes do American Idol a visitar comunidades africanas e conhecer a sua realidade. Ufa!
O negócio é que Richard Curtis faz filme pra a gente se divertir, se apaixonar, virar fã de todo o elenco (afinal de contas, algumas figurinhas carimbadas dos seus longas são Hugh Grant, Bill Nighy e Rowan Atkinson. Isso sem contar a sua habilidade maravilhosa de reunir muita gente legal do Reino Unido em um filme só) e, por que não, se identificar com alguns de seus personagens (quem me segue no twitter sabe). 
(Desnecessário dizer que esse é o meu filme de Natal preferido? Sim, é.)
Inclusive, ele e Helen Fielding (autora dos livros de Bridget Jones e co-autora de "Quatro casamentos e um funeral) já foram namorados, mas hoje em dia ele é casado com a locutora Emma Freud (sim, ela é bisneta de Sigmund Freud, aquele da psicanálise) e mora no charmoso bairro de Notthing Hill, em Londres.
Acho que ninguém precisa de mais nenhuma razão para não ver os seus filmes, né? Para conferir a filmografia inteira dele é só clicar aqui

Por: Natália Farkatt
De: Natal - RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

19 de abril de 2013

Perfil: John Hughes

Você pode não saber disso ainda, mas é fã do John Hughes. Não que alguém aqui tenha necessariamente tenha vivido os anos 80 pra ter ouvido falar dele, basta ter sido criança na década de 90 e assistido à "Sessão da Tarde".
Hughes, nascido em 18 de Fevereiro de 1950, teve como inspiração para escrever grande parte dos seus filmes a partir das experiências vividas na Glenbrooke North High School. Seu primeiro grande sucesso, "Sixteen Candles" (no Brasil: "Gatinhas e Gatões") é um retrato simples do cotidiano de uma escola de classe média norte-americana e abriu espaço para outros sucessos na mesma linha como "Clube dos 5", "A garota de Rosa Shocking" e talvez o mais conhecido, "Curtindo a Vida Adoidado".
Além de assumir a direção destes filmes, ele também foi personagem em "Curtindo a Vida Adoidado e "Clube dos 5", além de ser a mente atrás do roteiros de filmes que fizeram parte da infância de muitos de nós nascidos e criados na década de 90, como "A Malandrinha", "101 dálmatas" e - pasmem - "Esqueceram de mim".

(Matthew Broderick, Macauley Culkin, Ally Sheedy e Molly Ringwald - Homenagem a Hughes no Oscar de 2010)
Grande parte dos seus filmes são ambientados no subúrbio North Shore de Chicago, local onde cresceu e utiliza-se da metalinguagem (com os personagens falando diretamente para a câmera), diálogos rápidos e simples, e tratando de situações cotidianas que muitos adolescentes se identificam, mesmo no século vinte e um. Oras, eu mesma, no auge dos meus vinte e poucos anos, me vi retratada em algumas situações vividas pelos seus personagens.


(Cena do filme "Curtindo a Vida Adoidado")

Em 1991, após a morte do grande amigo John Candy, o famoso diretor e roteirista se isolou dos holofotes hollywoodianos, voltou a morar em Chicago e desde então, nunca mais dirigiu nenhum filme. Em 2009, Hughes faleceu de ataque cardíaco enquanto caminhava em Nova York. No mesmo ano foi lançado o documentário "Don't You Forget About Me", mesmo título da música que levou o Simple Minds ao estrelato ao ser tema de "Clube dos Cinco", que mostra a trajetória de quatro cineastas em tentar contar um pouco da história de John e conseguir uma entrevista com ele.

Os filmes de John Hughes marcaram uma geração, tanto é que ele recebeu uma merecidíssima homenagem na 82ª cerimônia do Oscar e suas obras exercem fascínio até hoje, servindo de referência até mesmo para novos filmes adolescentes como "Easy A". Hughes é cultura pop, é entender o que é ser jovem com todas as suas angústias, dúvidas e anseios, é diversão e foge do que vemos hoje.
(Cenas do filme "Easy A", de 2010)
Eu, como uma legítima filha da década de 90, só tenho a dizer: Obrigada por tudo, John!

Por: Natália Farkatt
De: Natal - RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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