#05: Visibilidade Trans

Confira na capa do mês de fevereiro da Revista Friday, uma entrevista sobre os desafios de uma pessoa trans, com a ativista LGBT Rebecka de França.

INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

Camila Trama nos conta um pouco de seu intercâmbio em alguns lugares do Canadá.

CINEMA: Sassy Pants

Rebeldia, insatisfação e as paixões fazem parte do cotidiano de todos os adolescentes, confira a resenha do filme Sassy Pants.

VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

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5 de março de 2014

Sherlock

Conhecido mundialmente desde o final do século XIX, Sir Sherlock Holmes desvenda mistérios que são passados de geração em geração. Criado pelo britânico Sir Arthur Conan Doyle, as aventuras do detetive já ganharam diversas adaptações para o cinema e a televisão. A mais recente delas é "Sherlock", lançada pela BBC em 2010, é uma releitura dos clássicos de Doyle e é sucesso de público e crítica. Inclusive eu já falei que a BBC está de parabéns pelas séries que vem lançando nos últimos anos?
reprodução/internet
Criada por Mark Gatiss (que faz o papel de  Mycroft, irmão de Sherlock) e Steven Moffat (ambos tem participação em outro grande sucesso da BBC, "Doctor Who"), a série se passa no século XXI e cada episódio tem como plano de fundo um dos contos originais dos livros. Sherlock (Benedict Cumberbatch) é um detetive consultor a quem a Scotland Yard recorre em casos extremamente complicados. Já John Watson (Martin Freeman) é um médico recém-chegado do Afeganistão que, desempregado e com problemas devido à sua estadia na guerra, procura um apartamento para dividir, é quando os dois se conhecem e começam a resolver homicídios e enfrentam o clássico vilão Moriarty (Andrew Scott).
reprodução/internet
Sherlock com toda a sua excentricidade, audácia e inteligência vem conquistando a nova geração e muito bem. Um sistema de medição de audiência implantado em 2001 pela própria BBC, anunciou que "Sherlock" é a sua série mais assistida nos últimos dez anos e, mesmo com o hiatus de dois anos, o primeiro episódio da terceira temporada que foi ao ar no início de 2014, intitulado "The Empty Hearse", atingiu 12,72 milhões de expectadores (fonte). Inclusive, Mark Gatiss fará uma visita aos fãs brasileiros agora em Março nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo! Para mais informações, só clicar aqui.
Mark Gatiss, Martin Freeman, Benedict Cumberbatch e Steven Moffat (reprodução/internet)
Apesar das temporadas curtas (3 episódios com duração de 1h30 cada), a popularidade da série não para de crescer. Com as tramas para a 4ª e 5ª temporadas já definidas, só nos resta esperar 2015 por mais de Shezza (quem assistiu a terceira temporada entendeu, rá!) e seu fiel companheiro Watson. 

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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19 de fevereiro de 2014

Call the Midwife

Nos últimos anos, é perceptível o aumento nas produções baseadas em livros de histórias reais. Isto não se aplica somente ao cinema, mas também à séries e mini séries especiais. Em 2012, a BBC lançou "Call The Midwife", adaptação da trilogia de mesmo nome, escrita por Jennifer Worth, falecida em 2011. 
Reprodução/Internet

Situada na década de 1950, em uma Inglaterra ainda sofrendo os efeitos do pós-guerra, a Jennifer idosa (com voz de Vanessa Redgrave) narra e relembra a sua vida como parteira em uma das regiões mais pobres de Londres. Ela vive na Nonatus House, uma instituição religiosa, junto com outras duas moças e algumas freiras, que também prestam serviços de saúde à população. 
A autora, Jennifer Worth e sua foto de quando trabalhava em Poplar (reprodução/internet)

Jenny Lee (como é apresentada a personagem de Jessica Raine e também nome de solteira da autora) é uma moça de classe média que até então só havia trabalho em hospitais e se espanta com as condições de vida que encontra em Poplar, bairro do East End. Favelas, cortiços, banheiros comunitários, violência doméstica, dentre outros problemas fazem parte do dia-a-dia da comunidade, mas nem tudo é só drama. Em cada episódio uma história de uma gestante diferente é apresentada, junto com algum fato entre uma das moradoras da Nonatus House. No entanto, nem tudo é só drama: Chummy (Miranda Hart), uma das parteiras, é uma das principais responsáveis pelos momentos de comédia.
Reprodução/Internet
Em forma de crônica, a série é leve e nos apresenta uma perspectiva sobre a sociedade londrina da época, retratando o papel feminino, de mulheres que não confiavam em hospitais, preferindo ter seus filhos em casa, que casavam cedo e tinham seus filhos por volta dos 14 anos e com poucos conhecimentos sobre saúde ou higiene. 
Reprodução/Internet

Segundo dados da própria BBC, a série rapidamente foi sucesso de público e de crítica, conquistando a maior audiência do canal nos últimos dez anos para uma série em sua primeira temporada. A primeira temporada está disponível no Netflix brasileiro (com exceção do especial de Natal) e, infelizmente, parece que "Call The Midwife" não é uma série muito conhecida aqui no Brasil (tanto que, se você não entender muito de inglês pra assistir sem legendas/legendado em inglês), terá bastante dificuldade de encontrar legendas em português a partir da metade da segunda temporada. Atualmente, a terceira temporada está em exibição na Inglaterra.

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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31 de janeiro de 2014

Orange Is The New Black

É inegável o quanto o Netflix mudou (e vem mudando) a forma de assistir filmes e séries nos últimos anos. O sucesso é tanto que eles resolveram arriscar algumas produções originais e, em 2013, fomos apresentados à Orange Is The New Black.

reprodução/internet
Baseada em uma história real contada no livro de mesmo nome escrito por Piper Kerman e tendo a história adaptada para a TV porJenji Kohan (responsável por "Weeds"), OITNB acompanha a história de Piper Chapman, uma moça de classe média que resolve confessar um crime cometido há 10 anos, quando teve um envolvimento amoroso com o traficante de drogas Alex. Condenada a um ano de prisão no presídio de Litchfield, em Nova York, Piper tem que conviver com pessoas e situações muito diferentes da realidade com a qual estava acostumada, se metendo em confusões e, frustrada, recorre às ligações ao noivo para desabafar.
Reprodução/Internet

Cada episódio é uma surpresa. Com um elenco feminino de peso, cada detenta possui uma característica marcante e durante cada episódio, a história de como eram suas vidas em liberdade e como foram presas é contada intercalando com o momento atual dentro da penitenciária. Com uma mistura de comédia e drama, a série abrange temas como vício em drogas, corrupção carcerária e as complexidades e injustiças do sistema prisional americano.
Reprodução/Internet

A primeira temporada completa, com 13 episódios, está disponível no Netflix. A segunda temporada tem previsão de estreia para este ano ainda, mas nenhuma data foi definida. De qualquer forma, já estou na ansiedade do que vai por vir. <3

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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22 de janeiro de 2014

My Mad Fat Diary

A adolescência é um período um tanto quanto conturbado pra todo mundo e, se tem uma palavra que define essa fase, ela é a: Insegurança. O mesmo não foi diferente para Rae, protagonista de My Mad Fat Diary.

reprodução/internet

Rae é uma adolescente de 16 anos que vive com a mãe no condado de Lincolnshire e em meados dos anos 90 tenta se colocar a sua vida em ordem depois de passar alguns meses internada em uma clínica de reabilitação. O motivo da internação não está relacionado a drogas ou álcool, mas sim a um grande problema de falta de auto-estima e auto-aceitação por parte de Rae e a sua relação com o seu peso.

reprodução/internet

Até então, as únicas pessoas com quem Rae consegue ser ela mesma são com seus dois amigos que fez no hospital e o seu psiquiatra. Porém, ao voltar para o mundo real, ela se reaproxima de uma das suas melhores amigas de infância: Chloe, que se tornou a adolescente magra, bonita e popular que Rae sempre almejou ser. Assim, ela se insere na turma de Chloe, mas ainda é vista como "um dos caras".

reprodução/internet

A série se propõe a ser um misto de drama, com as passagens da protagonista e a sua relação com o corpo e com a comida, tentar ser uma adolescente normal e descobrir sobre a vida, além de mostrar questões como homossexualidade e gravidez na adolescência, mas também de comédia, com as passagens hilárias de Rae sobre os seus objetivos de vida. Outro ponto alto da série é a trilha sonora, recheada de bandas britânicas dos anos 90.

reprodução/internet

A série é inspirada no livro "My Mad, Fat Teenage Diary" (que eu já li e adianto: Não é tão bom quanto a versão para a TV), escrito por pela própria Rae Earl com base nos seus diários da época de adolescente. A primeira temporada tem seis episódios e foi lançada no início de 2013; já a segunda está prevista para estrear em fevereiro deste ano.


Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
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8 de janeiro de 2014

American Horror Story

Se você é usuário assíduo do Tumblr ou até mesmo do Twitter já ouviu/leu um certo burburinho em torno da terceira temporada de American Horror Story. Se não, eis aqui um pequeno resumo para atiçar a sua curiosidade.
(créditos da fotonoticiadassagasbr)
American Horror Story é criação de Ryan Murphy (mais conhecido por ser o criador de Glee) e Brad Falchuk e pode ser classificada como um "thriller psicosexual". Atualmente a série está na sua terceira temporada, sendo que cada uma delas possui uma história, ambientação e personagens diferentes, uma espécie de contos de suspense/terror. 

(créditos da foto: filmthrasher.com) 
A primeira temporada se passa na Califórnia, quando a família Harmon se muda de Boston para um casarão da década de 20, conhecido como "a casa da morte". Logo após se instalarem na casa nova, são obrigados a conviver com fenômenos estranhos e com os fantasmas dos antigos moradores que morreram ali. Aqui, os temas são abordados são a família, amor e perdão.
 (créditos da foto: es.americanhorrorstory.wikia.com)
A segunda temporada, chamada de Asylum, é ambientada em Briarcliff, um hospício para criminosos com distúrbios psicológicos, mantido por uma instituição religiosa. Diferente da primeira, Asylum aborda não tanto a questão do sobrenatural (apesar de envolver posessão demoníaca e ETs), mas também o tratamento dado a pessoas internadas nestas instituições na década de 60. Ponto alto da temporada: Essa cena delícia (lá pelo 2:11) do Adam Levine no primeiro episódio.
 (créditos da foto: fanpop.com)
Coven foi o nome escolhido para a terceira temporada (que volta hoje nos EUA depois do hiato de algumas semanas <3 <3 <3) e se passa em New Orleans, local escolhido pelas bruxas americanas para viverem em paz após as perseguições em Salem. Nos apresenta uma escola para "meninas excepcionais" e um pouco da história da segregação racial americana, escravidão, além de incesto e vodu. No entanto, após 300 anos, as bruxas remanescentes estão sendo alvo de novas caçadas e estão cada vez mais à beira da extinção. Cheia de misticismo e ocultismo, tô achando a história de Coven tão sensacional que já estou triste por saber que vai acabar.
(créditos da foto: collider.com)
Queria deixar registrado aqui o fato de estar completamente VICIADA na série. Comecei a ver assim que entrei de férias da faculdade e devorei tudo em duas semanas. O que faz de AHS tão boa (na minha opinião), é o fato de cada temporada ter uma história diferente e evitar enrolação, pois tudo é contado entre 12-13 episódios. Quer saber mais? Assista os trailers da primeira, segunda e terceira temporada aqui, aqui e aqui. ;)

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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27 de dezembro de 2013

Masters Of Sex

Após o pavoroso final de Dexter (até hoje me recuso a acreditar que assisti oito temporadas pra ver a série acabar daquele jeito), a Showtime  nos trouxe uma grata surpresa: Masters Of Sex.
Adaptado do livro "Masters Of Sex: The Life and Times of William Masters and Virginia Jhonson Who Taught America How To Love", de 2010, é baseado em fatos reais e conta a trajetória do Doutor William Masters e sua assistente, Virginia Johnson, em uma pesquisa até então inédita e chocante para a década de 50: A sexualidade humana.
Virginia Johnson e William Masters (sim, eles realmente existiram)
A série tem tudo para ser apenas mais um clichê, mas surpreende por ir além do que se propõe. No início somos apresentados a William (Bill), interpretado por Michael Sheen, um renomado obstetra obcecado pela sua pesquisa até então secreta, Libby, a esposa frágil e submissa, cujo maior sonho é ser mãe e Virginia, a secretária independente (financeira e sexualmente) e além do seu tempo (interpretada por Lizzy Caplan, a Janis de "Meninas Malvadas"), dentre tantos outros personagens comuns que poderiam ter feito de Masters apenas mais uma na grade de programação televisiva americana.
Além do enredo fantástico, as cenas de sexo também não ficam a desejar (ou ficam *tudum tss* #tiadopavê) e é interessante observar todo o tabu que envolviam as relações sexuais na época, como os voluntários e pesquisadores descobrem coisas sobre o sexo e o nós, na condição de telespectadores, também descobrimos. 
Por fim (sem me alongar muito para não correr o risco da série perder a graça), Masters Of Sex é uma das melhores estreias da fall season 2013, muito bem trabalhada, com fotografia e figurino impecáveis e, de quebra, uma das aberturas mais sensacionais da temporada:
Para mais curiosidades (e spoilers, cuidado!) basta acessar o site: http://abre.ai/u2R

Por: Natália Farkatt
De: Natal - RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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13 de dezembro de 2013

Downton Abbey

Chegou Dezembro e com ele as tão aguardadas férias \o/ (pelo menos quem ainda tá nessa vida de faculdade ou colégio). Férias é tempo de recuperar as horas de sono perdidas no final do semestre, assistir todos os filmes que você baixou, os episódios atrasados das suas séries preferidas e, porque não, acrescentar algumas novas à lista? Sendo assim, nestes meses de Dezembro/Janeiro darei uma pausa nos filmes e estarei aqui para indicar séries supimpas pra vocês. 

Downton Abbey é uma série britânica, transmitida aos domingos pelo canal ITV (no Brasil, é exibida pela Globosat). Escrita por Julian Fellowes, tem como protagonista Downton Abbey, uma mansão fictícia localizada em Yorkshire, interior da Inglaterra, e acompanha o dia-a-dia da Família Grantham e seus criados no início do século 20. A história tem início em 1912, mais precisamente no dia do naufrágio do Titanic, que leva consigo o principal herdeiro da propriedade em questão e seu filho Patrick, fazendo assim com que o Lord Grantham fique preocupado com o futuro, pois o próximo na linha de sucessão é um primo Matthew, um simples advogado.

Matthew e Lord Grantham

Como a filha mais velha, Mary, estava noiva de Patrick e de acordo com o contrato de Downton o próximo proprietário ficaria não só com a casa mas também com todo o dinheiro (que pertence à Lady Grantam - Cora),  Mary ainda assim herdaria tudo que até então é da sua família. A partir daí, há o desenrolar da história, a qual possui personagens com características peculiares. As três filhas dos Grantham (Mary, Edith e Sybil) tem personalidades completamente distintas, assim como a matriarca da família, a Condessa Violet (ouso dizer que é a melhor personagem da série, interpretada pela brilhante Maggie Smith).

Edith, Mary e Sybil
A trama principal é o dia-a-dia da família e dos criados, as suas histórias, dramas e intrigas, além da adaptação à modernidade que o início do novo século traz à Inglaterra. Telefone, luz elétrica, o direito feminino de cuidar de uma propriedade rural, casar com quem quiser (mesmo que seja com o ex-chofer da sua casa) ou até mesmo de ter uma profissão e ser independente dos homens da época, tudo isso passando por acontecimentos históricos importantes, como a primeira grande guerra mundial. Apesar do grande elenco, a série traz espaço para cada um dos personagens que, mesmo sem querer, cativam espaço no coração da gente (até mesmo os vilões, diga-se de passagem).
Os criados
Roteiro, produção, figurino e fotografia fizeram com que Downton entrasse na edição de 2012 do livro dos recordes como uma das séries mais bem recebidas pela crítica especializada, sendo a primeira produção inglesa a conseguir tal feito. Também possui diversas indicações e vitórias de grandes prêmios, como Emmys, BAFTA, TCA, Globo de Ouro e muitos outros (confira a lista completa aqui), tendo Maggie Smith levado três prêmios para casa como melhor atriz coadjuvante em série dramática, rá! Por fim, se você for fã de séries/cinema britânico, cada temporada é uma chuva de "de onde eu conheço essa/esse atriz/ator mesmo, hein?".
Downton está em sua quarta temporada (o especial de Natal vai ao ar dia 25 de Dezembro) e, apesar de ter [SPOILER] sofrido algumas perdas no elenco ao longo dos anos [SPOILER], vale cada minuto, hora, suspiros e lágrimas.
Recomendação pessoal: Se possível, leiam depois "O Mundo de Downton Abbey", que traz um resumo da produção, obra e inspiração para a criação da série durante as duas primeiras temporadas.

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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30 de novembro de 2013

Beginners

Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Ou melhor, qual a última vez que você se permitiu fazer ou sentir algo pela primeira vez? No início dos anos 2000, Hal e seu filho Oliver viveram momentos nunca antes experimentados.
Oliver é um designer de quase 40 anos, solteirão convicto, que viu sua vida dar uma reviravolta após a morte da sua mãe. Aos 75 anos, seu pai, Hal, assume publicamente que é homossexual e decide viver tudo que não lhe foi permitido na década de 50, época que se casou com a mãe de Oliver.
Pouco tempo depois, Hal descobre que possui um cancro e dispõe de pouco tempo de vida. Com isso, o designer desenvolve uma relação cada vez mais próxima com o pai que nunca havia existido antes e tenta oferecer a ele um final de vida com o máximo de comodidades e alegrias. Após o falecimento de Hal, Oliver se encontra mais solitário do que nunca, tendo como única companhia Arthur, cachorro do falecido pai, até que um dia conhece Anne, uma atriz francesa que, assim como Oliver, possui vários complexos e ele é apresentado pela primeira vez ao amor.
Beginners, ao meu ver (e como o próprio título sugere), é um filme que trata de começos e recomeços, vide as histórias dos protagonistas, assim como traz uma reflexão sobre a tristeza e a solidão humana. Com uma narrativa alternada entre flashbacks e o momento atual (o filme se passa em 2003), ele pode se tornar cansativo para alguns, mas vale a pena conferir a atuação de Christopher Plummer (sim, é o Capitão Von Trapp de "A noviça rebelde") que, aos 82 anos continua demonstrando a sua versatilidade como ator, dando beijos em seu namorado e usando roupas que evidenciam a opção sexual do personagem.

Elenco: Amanda Payton, China Shavers, Christopher Plummer, Ewan McGregor, Goran Visnjic, Kai Lennox, Keegan Boos, Mary Page Keller, Mélanie Laurent, Melissa Tang
Direção: Mike Mills
Gênero: Comédia Dramática
Ano: 2010

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
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15 de novembro de 2013

Cadillac Records

Etta James, Chuck Berry, William Dixon e Muddy Waters: Se você conhece estes nomes e é um admirador de jazz e blues, a dica de filme de hoje é para você. Um filme deixado de lado pela academia de cinema, chegou ao Brasil como lançamento direto em DVD.
Em "Cadillac Records", somos apresentados à história da Chess Records, responsável por alavancar carreiras de grandes nomes da música, como as citadas acima. Ambientado numa Chicago das décadas de 50 e 60, onde ainda prevalecia a forte segregação racial, Leonard Chess, um polonês branco e livre de qualquer preconceito, resolve criar um estúdio musical para gravar com pessoas como Muddy Waters e tantos outros.
A questão da segregação é importante na hora de entender um pouco mais da história de cada um dos personagens principais ali apresentados, trazendo drama, romance e o apartheid entre as raças. É um prato cheio para os amantes da música, trazendo uma trilha sonora arrasadora, repleta de clássicos e atuações incríveis, dando destaque para Beyoncé como Etta James.
Então aumente o volume do seu toca-discos e bom filme! 
Elenco: Adrien Brody, Beyoncé Knowles, Cedric the Entertainer, Columbus Short, Eamonn Walker, Emmanuelle Chriqui, Gabrielle Union, Jay O. Sanders, Jeffrey Wright, Mos Def, Norman Reedus
Diretor: Darnell Martin
Gênero: Drama

Ano: 2008


Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
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1 de novembro de 2013

Valentín

Quando a gente é criança temos uma visão bem diferente do mundo em que vivemos, mas não nos damos conta disso até que nos tornamos adultos e começamos a enxergar a realidade como ela é.
No filme argentino de 2002 o protagonista da história é Valentín, um menino que sonha em ser astronauta e mora sozinho com sua avó, recém-viúva. Filho de pais separados, a casa tem clima de solidão e o menino dedica o seu tempo livre à construção de foguetes e treinamentos espaciais, interrompidos por visitas ocasionais do seu pai e do seu tio. É uma criança de poucos amigos, restrito apenas à um coleguinha da escola e um vizinho pianista, o qual parece não se importar com a diferença de idade entre os dois e trata Valentín de igual para igual.
No auge dos seus oito anos de idade, é ele quem narra sua história, colocando a sua visão infantil sobre os acontecimentos que o rodeiam: a escola, o pai, a mãe que sumiu da sua vida, sobre a nova namorada do pai, além das suas opiniões sobre a vida adulta e a dificuldade que eles possuem de viver a vida de forma plena e sem problemas.
O filme é uma autobiografia do próprio diretor, Alejandro Agresti, filho de pai católico e mãe judia, que viu o casamento dos seus pais se desintegrarem e diversas mudanças políticas e sociais na Argentina da década de 60, tudo isso passado através de uma deliciosa simplicidade infantil, onde Valentín tenta a todo custo ajudar as pessoas que lhe rodeiam.
Elenco: Rodrigo Noya, Carmen Maura, Julieta Cardinali, Alejandro Agresti
Direção: Alejandro Agresti
País: Argentina
Ano: 2002

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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18 de outubro de 2013

Top 5: Filmes que marcaram a minha infância

Eu sei que já faz quase uma semana desde o dia das crianças, mas como sexta passada foi a minha colega Bárbara que deu as caras por aqui (aliás, vocês já leram as considerações que ela fez sobre o filme "This is the end"?), porque não fazer, mesmo que com atraso, um top cinco dos meus filmes preferidos na infância? Vou logo avisando que a ordem não é de preferência, tá?

1 - As namoradas do papai:
Muito antes de Lindsay Lohan pré-sexo, drogas, rock'n roll, passagens pela prisão e "Operação Cupido", Mary-Kate e Ashley Olsen eram as gêmeas queridinhas dos Estados Unidos com meus sei lá quantos filmes e no seriado "Full House" e também com o clichê gêmeas-que-não-se-conhecem-e-trocam-de-lugar-até-descobrir-que-são-irmãs. Não que eu não goste do filme com a Lindsay, mas esse chegou primeiro na ordem de exibição e ainda conta com a Kirstie Alley sendo engraçada à sua maneira, tem acampamento de verão (que atire a primeira pedra quem nunca teve vontade de participar de um desses!), tem GUERRA DE COMIDAAAAAAAA e tem essa coisa da gente secretamente querer ter uma irmã gêmea perdida por aí.



2 - Agora e Sempre
Não sei se vocês lembram, mas eu já falei dele aqui nesse post. Mas em resumo, "Agora e Sempre" nos apresenta a história de cinco amigas em transição da infância para a adolescência que se reúnem depois de adultas para relembrar o verão de 1970, cheio de aventuras e descobertas sobre a vida e o que é crescer.


3 - Matilda
Foto: Divulgação
Ah, Matilda... Quem nunca ficou parada olhando pros talheres na esperança que eles se mexessem sozinhos? Se a sua resposta foi não, tenho certeza que você não assistiu esse filme na sessão da tarde. Matilda é a famosa ovelha negra: Enquanto sua família é viciada em televisão e em ganhar dinheiro (mesmo que de forma ilegal), tudo que a menina quer é ir a escola e a ler todos os livros da biblioteca da cidade. Ao ser colocada em um colégio interno com uma diretora tirana, ela descobre que possui poderes mágicos.



4 - Peter Pan
Gente, Peter pan. Tem pó de pirlimpimpim pra fazer a gente voar entre as nuvens, tem piratas, tem sereias, tem índios, tem fadas e tem Londres! Eu acho que o filme dispensa apresentações (apesar do Peter às vezes ser um menino mimado e chato de galocha), afinal de contas "all you need is trust and a little bit of pixie dust"!




5 - A Princesinha
Baseado no livro de mesmo nome (queria aproveitar o espaço e dizer que eu tô aceitando de presente brigada de nada), conta a história de Sara, uma menina que foi criada na Índia no início do século XX e gozava de muitas liberdades e criada pelo seu pai, um jovem viúvo. Com a explosão da primeira guerra mundial, Sara é levada para um luxuoso internato para moças em Nova York, administrado por uma severa mulher chamada Sra Minchin, que muito se incomoda com a criatividade e as atitudes questionadoras da menina. É um filme lindo, cheio de lições sobre a vida e a sociedade da época.


Algum desses filmes marcou a sua infância? Se não, conta aí nos comentários quais foram! :)

Por: Natália Farkatt
De: Natal - RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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4 de outubro de 2013

Invocação do Mal

Às vezes eu não sei se o problema sou eu ou se realmente os filmes de terror tem pecado na qualidade de me amedrontar a ponto de ter que dormir toda enrolada ou ter medo de ficar em casa sozinha. Lembro que quando era adolescente adorava assistir filmes de terror, mas acabei deixando esse gênero um pouco de lado por não me trazer nada de empolgante. Mas isso foi antes de assistir o trailer de "Invocação do Mal" (The Conjuring), que estreou em julho nos Estados Unidos e na última sexta-feira 13 aqui no Brasil.


Dirigido por James Wan (Jogos Mortais), e ambientado na década de 70, o filme traz a história da família Perron, o casal Carolyn e Roger e suas cinco filhas, que se muda para uma fazenda do século 19 no interior de Rhode Island, após a comprarem em um leilão do banco. 


Pouco tempo depois da mudança, a família começa a perceber fenômenos estranhos na casa, como cheiro de carne podre, um menino misterioso que aparece através de uma caixa de música, mãos que puxam os pés de uma das meninas, além de hematomas misteriosos por todo o corpo de Carolyn. Quando os fenômenos ficam mais intensos, eles resolvem pedir ajuda do famoso casal Ed e Lorraine Warren (interpretados por Patrick Wilson Vera Farmiga), famosos por resolver casos de paranormalidade e exorcismos, como o de Amityville

Ele, um famoso demonologista e ela, médium, descobrem que o local foi casa de uma bruxa que amaldiçoou as terras e faria mal a quem tentasse tomá-la, o que fez com que, ao longo de séculos, pessoas morressem e matassem em circunstâncias misteriosas e seus espíritos ainda habitassem a casa. Porém, o espírito de Bathsheba é o mais odioso e mais difícil de retirar da casa.

Acreditem ou não, mas a história é verdadeira, os membros da família Perron ainda estão vivos e deram consultorias aos produtores enquanto o filme era rodado. Ed Warren morreu em meados de 2006, mas Lorraine ainda é viva e, junto com seu genro, mantém um museu de ocultismo, repleto de objetos retirados de casos resolvidos. Dentre eles estão a boneca Annabelle, a qual tem uma participação especial em "Invocação do Mal". Para saber mais sobre o Casal Warren (se vocês forem curiosos assim como eu), recomendo a leitura desta matéria do Assombrado, com direito a diversos links sobre os casos mais famosos. 

A real família Perron
"Invocação do Mal" é um filme que merece ser visto, não só pela história, mas pelos efeitos e pelo medo que causa (gostaria até de pedir desculpas por eventualmente ter machucado o ÚNICO dos meus amigos que teve coragem o suficiente pra me acompanhar no cinema), recordando os bons filmes de terror que fogem do padrão dos anos 2000. Segurem-se nas cadeiras, preparem o emocional e bom filme! Ah, cuidado com os relógios parando às 3h07 da madrugada. ;)

Elenco: Amy Tipton, Arnell Powell, Ashley White, Cabrenna H. Burks, Christopher Cozort, Christy Johnson, Courtney Lakin, Darrell Rackley, Desi Domo, Grace Layden, Hayley McFarland, Jamie Broadnax, Joe Montanti, Joey King, John Brotherton, Justin A. Thuesen, Karen Malina, Kyla Deaver, Lili Taylor, Mackenzie Foy, Marion Guyot, Matthew Pabo, Melllie Boozer, Meredith Jackson, Millie Wannamaker, Morganna Bridgers, Nate Seman, Patrick Wilson, Paul Shaplin, Ron Livingston, Rose Bachtel, Sarah Maykish, Shanley Caswell, Shannon Kook
Direção: James Wan
Gênero: Terror
Ano: 2013

Por: Natália Farkatt
De: Natal - RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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20 de setembro de 2013

Cine Holliúdy

Filme nacional de comédia ambientado no nordeste, existe "de ruma" (ou "de monte", traduzindo do "nordestinês") por aí. Mas vou te contar, fazia tempo que eu não dava umas gargalhadas boas como foi com "Cine Holliúdy".
A história se passa em Pacatuba (interior do Ceará), uma cidade pacata, na qual não existem muitas opções para diversão do povo. Estamos na década de 70, época na qual as televisões comunitárias estavam sendo instaladas nas praças das cidades do interior e assim "roubando" o público dos pequenos cinemas. É então que somos apresentados a Francisgleydisson, pai de família e um autêntico amante da sétima arte, que, fugindo de outros lugares "impestados por aquelas tevês monstrengos" chega na cidade com o intuito de abrir o Cine Holliúdy, com muitos "filmes de porrada", "astistas" e "cabras do mal" capazes de mexer com o imaginário das pessoas.
Um "cabra arretado" e grande estrategista do marketing, Francisgleydisson dribla todas as dificuldades (financeiras e técnicas) com muito bom humor. Recheado de expressões tipicamente cearenses, o longa é uma celebração ao cinema e ao humor local, tanto, que ele é legendado para que ninguém se perca no mar de expressões como "caba de pêia" e "armaria" (que nos últimos meses ficou bem conhecida graças ao Bode Gaiato). 
Baseado no curta "Cine Holliúdy - O Astista contra o Caba do Mal" (2004), que ganhou vários prêmios em festivais, o cineasta Halder Gomes traz uma visão peculiar sobre o interior do nordeste, mesmo com a produção de baixo orçamento, além de trazer, em sua grande maioria, atores cearenses para montar o elenco. Somos apresentados à figuras essenciais de uma pequena cidade: A mulher fútil do prefeito interesseiro, seus capangas não muito inteligentes, a "piriguete", o cego, o bêbado e tantos outros que, com seus apelidos e trejeitos, arrancam gargalhadas até mesmo de quem não conhece a cultura das bandas de cá.
O filme estreou no Ceará antes de todo o Brasil e foi sucesso de crítica e público. Dia 30, ele entrou em cartaz nas principais cidades do norte/nordeste e pra saber quando vai chegar aí onde você mora, é só ficar de olho no facebook deles!
Elenco: Edmilson Filho, Miriam Feeland, Roberto Bomtempo, Jesuíta Barbosa, Falcão.
Direção: Halder Gomes
Duração: 91 min.
Ano: 2013

Por: Natália Farkatt
De: Natal - RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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