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2 de dezembro de 2013

Conexão Ásia: Último capítulo de nossa aventura pelo Vietnã: Saigon

Foram cerca de 26 horas de viagem dentro do sleeping bus. Mais uma vez, nosso ônibus não tinha banheiro e os colchões cheiravam mal e eram muito desconfortáveis, as "camas" pulavam e balançavam demais, era quase impossível dormir na posição "semi" deitado em que nos encontrávamos. Porém, em dois pontos essa experiência foi muito positiva, pois as paisagens que pudemos assistir pela janela, como o oceano e as plantações de arroz do Vietnã, nos deixaram fascinados e se passássemos por esse percurso de avião, perderíamos toda essa visão.

Não só no Vietnã, mas como em toda a Ásia, plantações de arroz são comuns. Para se ter uma ideia, o Vietnã é o terceiro maior exportador de arroz do mundo!

O outro ponto positivo foram as pessoas que conhecemos durante a viagem. Três homens da Grécia fizeram a nossa jornada mais divertida. Passamos boa parte do tempo conversando com eles e demos boas risadas com as histórias que eles nos contaram sobre suas aventuras pelo mundo. Eles também nos deram uma dica bem legal, e que nós não esperávamos ouvir, uma churrascaria brasileira na cidade de Saigon, que era exatamente o nosso próximo destino. Neste mesmo momento, incluimos um jantar neste lugar no roteiro, afinal, passamos os últimos quinze dias praticamente na base da culinária vietnamita. Nós precisávamos de arroz, feijão e um churrasquinho.

Quando finalmente chegamos, pegamos um taxi para encontrar com a Thuy, a dona da home stay que reservamos através do site www.airbnb.com. A distância que iríamos percorrer de taxi era de aproximadamente 2 kilômetros e o motorista nos cobrou USD 5. Depois, descobrimos conversando com a Thuy, que o valor não deveria ultrapassar USD 2! Nos sentimos "roubados", mas é comum isso acontecer no Vietnã. Por isso, fique atento ao taxímetro ou tente negociar o valor da corrida antecipadamente, para não haver erros.

Ao chegar em nossa acomodação, fomos recebidos com um kit de boas vindas, que continha produtos de higiene, como shampoo e condicionador, além de uma listinha com indicações de lugares para conhecer na cidade e restaurantes. A Thuy preparou um jantar para a gente e depois nos levou para conhecer a vida noturna de Saigon. Nós fomos ao Chill Skybar, que fica na cobertura de um dos prédios mais altos de Saigon, onde foi possível ver a cidade inteira.

Apesar de toda pobreza que encontramos no Vietnã, neste lugar, pudemos conhecer o oposto, muita ostentação. Tudo no cardápio era muito caro, principalmente em comparação aos preços que encontramos por todo o país. Nós gastávamos em média USD 3 por refeição e USD 0,50 em uma coca cola. Neste bar, um drink nos custou USD 15!

Saigon, na verdade é o antigo nome da cidade, hoje seu nome oficial é Ho Chi Minh. Essa mudança se dá devido aos conflitos etmológicos e políticos que o Vietnã sofreu. Saigon, no entanto, é o nome mais conhecido no mundo, por conta do musical Miss Saigon, que relata a história do romance entre um soldado americano e uma moça vietnamita.

Ho Chi Minh é uma São Paulo "dos olhos puxados". Ė a capital econômica e a maior cidade do país. Lá pudemos encontrar muitas lojas de marcas, como Nike e Louis Vuitton. Uma parte da cidade é um verdadeiro shopping a céu aberto. O que representou para nós um grande contraste, comparado a tudo que vimos anteriormente no país.

Saigon também foi palco do último conflito entre o Vietnã do Norte e o Sul, em 1975 e sediou o "quartel general" das tropas americanas. Por conta disso, lá encontramos o museu da guerra, que apesar de nos parecer um tanto quanto contraditório, estava cheio de visitantes americanos!

Estrutura dos túneis utilizados pelos vietcongues.


Logo na entrada do museu, vimos as aeronaves dos Estados Unidos que foram capturadas pelo Vietnã. Elas ficam expostas para os visitantes. Na porta, havia um grupo de pessoas com deficiência, a maioria não tinha alguns membros, como braços e pernas. 

Helicóptero utilizado para transportar tropas e armamentos americanos durante a guerra.

Ao andar pelo museu, entendemos o porquê. Essas são apenas algumas das sequelas dos ataques com bombas químicas, de agente laranja, que o Vietnã sofreu, logo após os EUA perceberem que não teriam mais chances de vencer a guerra.

E para vocês terem uma ideia, até hoje não nasceram árvores em algumas das florestas do Vietnã e bebês continuam nascendo com deficiências e problemas respiratórios.

Neste local pudemos sentir um pouco do sofrimento da guerra, as fotos expostas ilustravam as torturas, os rostos sofridos e a morte. Em um anexo ao museu, havia uma cela que reproduzia o espaço em que ficavam os prisioneiros e alguns objetos utilizados para tortura.

Além das torturas físicas os prisioneiros também eram submetidos a pressões psicológicas como ameaças a familiares e amigos. Tudo isso para retirar informações sobre a localização dos túneis e estratégias militares.

Tudo que vimos nos tocou profundamente e nos fez refletir sobre como o homem pode fazer tantas atrocidades. Depois desta experiência, visitamos um outro museu, que conta a história política do país, parecido com a estrutura do nosso museu do Ipiranga, e logo após, partimos para o Palácio da Reunificação.


Neste lugar, em 1975, um tanque de guerra das tropas do Vietnã do Norte invadiu os portões do palácio, e após esse incidente, ocorreu a reunificação dos povos do Vietnã, divididos entre Norte e Sul. Este também foi, finalmente, o fim da guerra que durou 20 anos. 

Tanque vietcongue 843 invadindo os jardins do palácio no ato que significou a queda de Saigon, a vitória do norte e o fim da guerra.
No final deste dia, decidimos provar a churrascaria indicada por nossos amigos gregos, a SambaBrazil Steakhouse. Nós comemos muito mesmo! Estávamos com tanta saudade de nossa culinária que exageramos, mas, sem ressentimentos ou culpa! Nós precisávamos daquilo.

E ao amanhecer, fizemos as malas novamente e nos despedimos de nossa anfitriã e deste país rico em garra, bravura e força, para conhecer mais um pedacinho do mundo e mais uma cultura. Mesmo com os imprevistos, nós conseguimos! Cruzamos o Vietnã em tempo de pegar o nosso próximo voo.


Semana que vem nos encontramos no Camboja! Até lá!

Por: Fernanda Mizzin e Marcus Farias
De: São Paulo
Email: planejamentow4b@gmail.com

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30 de outubro de 2013

Conexão Ásia: Hoi An - A cidade antiga do Vietnã

Mais três horas de viagem e chegaríamos em Hoi An, mais uma cidade vietnamita considerada um patrimônio histórico da Unesco. Desta vez, nosso ônibus não tinha banheiro, então na parada tivemos que enfrentar o "buraco". Mas não foi tão ruim assim, chegamos logo ao nosso local de destino. O que nos incomodou mais desta vez, foi o mau cheiro dos colchões das nossas "beliches" do ônibus! 


Este é o interior do tão famoso "Sleeping Bus"

Em meio as conversas com os outros passageiros, descobrimos o hotel Green Valley. Ele ficava bem próximo do centro histórico e tinha piscina, finalmente um pouco de conforto. O preço não era nada mal, USD $25 por noite! E logo ao chegar, ganhamos um drink de cortesia!

Guardamos as malas no quarto e fomos na empresa de ônibus para reservar nossos lugares para o próximo destino  para o dia seguinte. Novamente mais uma surpresa, fomos informados que só tinham vagas dentro de três dias! Isso apertou e muito o nosso cronograma. Um novo desafio foi lançado: percorrer 595 km em cinco dias de ônibus para chegar em Saigon, caso contrário, perderíamos nossa passagem de avião para o próximo país de nossa lista, o Cambódia.

Decidimos esquecer os problemas, curtir a piscina do hotel e explorar a cidade. Hoi An possui um centro antigo, onde as casas permanecem com a mesma estrutura e construção de antigamente. Nós visitamos lá também a "Japanese Bridge", ou, ponte japonesa, que foi construída em 1593, para ligar o bairro japonês a um outro chinês. Nela, há um templo budista, que pode ser visitado, basta adquirir um bilhete turístico, o  Hoi An Old Town Pass. Esse bilhete serve como um ingresso para entrar em templos e também nas casas antigas, que fazem parte da história do país.


Japanese Bridge, Hoi An

Hoi An é uma cidade litorânea, mas seu forte mesmo são as inúmeras ruas históricas. O centro antigo foi um importante porto de comércio internacional, e por conta disso, tem influência das culturas chinesas, japonesas e europeias.


O porto de Hoi An é um dos portos mais antigos e preservados de todo o sudeste asiático
A cidade fica às margens do rio Thu Bon, que a noite fica todo iluminado com as luzes das lanternas das casas, ruas e barcos. Passear a noite por esse lugar é mágico e também muito romântico, um ótimo local, cheio de restaurantes, bares e fé! Digo fé porque é comum vietnamitas e turistas comprarem de vendedores ambulantes, velas "flutuantes". Você faz um pedido e solta a vela no rio, com a crença de que esse pedido irá se realizar.


Vendedora de "velas flutuantes"

Lá, nós também assistimos a um show de dança e música típica. O show foi maravilhoso e o que mais nos deixou impressionados foi ver as crianças tentando imitar os atores e dançarinos! As menininhas vietnamitas, reproduziam direitinho os passos de cada dança, demonstrando através de sorrisos e canções o carinho pela própria cultura.


Festival de música e dança tradicional a beira do rio Thu Bon

Passamos nossos três dias visitando todos esses lugares do centro antigo, e pudemos notar que o local também é famoso por suas lojas de alfaiataria. Ternos, vestidos e kimonos são feitos sob medida e entregues em 24 horas com uma qualidade impressionante. 




Comerciante preparando um bolinho à base de arroz e milho
Se você gosta de artesanato, você definitivamente tem que conhecer Hoi An. Lá encontramos diversas bonequinhas vietnamitas feitas de pano, e os nón lá, tradicionais chapéus, feitos de folha, muito usado por camponeses e agricultores para se proteger do forte sol nas plantações de arroz. Os artistas vietnamitas trabalham com excelência todos os tipos de matéria prima desde os mais resistentes como ouro, prata e bronze até os mais delicados tecidos como por exemplo a seda. 




Encontramos novamente o casal israelita, que conhecemos no tour para Halong Bay e fomos a um dos barzinhos do centro antigo e tomamos uma cerveja local, a Biere Laure, que era muito boa por sinal! Nesta cidade, pudemos encontrar restaurantes de diversos tipos além dos tradicionais macarrões com carnes e legumes, vendidos nas banquinhas de rua. 

O lugar que mais gostamos de jantar foi o The Vetiver Restaurant, um restaurante de comida típica vietnamita, bem charmoso, moderno e com decoração tradicional. Eles tinham o melhor Goi Cuon do país, este prato consiste basicamente em uma folha de arroz transparente que era umedecida na água, recheada com camarões e vegetais e enrolada como um wrap. Todo esse processo era feito por nós, os primeiros não ficaram bons mas depois ficamos craques no assunto.

Uma dica importante também, que vale para toda a Ásia, é tomar cuidado ao beber e até mesmo ao escovar os dentes com a água. Boa parte do Vietnã não tem condições de saneamento básico adequadas. Por conta disso, sempre comprávamos garrafas de água lacradas e em restaurantes também optávamos por essa opção ou refrigerante, ao invés de sucos naturais, e sempre sem gelo!

Como disse anteriormente, Hoi An é uma cidade litorânea, e não podíamos deixar de visitar ao menos uma ilha de lá. Os hotéis possuem diversas opções de tour, assim como nas pequenas agências de viagem nas ruas, porém, nem todas são seguras, por isso compramos nosso pacote no hotel, apesar de ser um pouco mais caro. Sempre pergunte para funcionários da sua acomodação, ou até mesmo turistas, se eles têm algum local para lhe indicar. Enfim, decidimos comprar o tour para Cham Island. 

De manhã cedo pegamos o ônibus que nos levou para uma praia onde saia um barco de motor para nos  levar até as ilhas. Nosso grupo precisou de dois barcos, e no meio do caminho, já em alto mar, um deles quebrou! Nós tivemos que segurar um barco no outro e as pessoas tiveram que "pular" para nosso barco! Detalhe: algumas delas não tinham coletes salva vidas! Passado esse susto, continuamos o passeio. 

Chegamos à capital das ilhas, a Bai Lang, onde conhecemos a vila de pescadores, onde vivem cerca de 2.400 pessoas, conhecemos suas casas, muito simples, feitas de folhas e bambus.

As principais fontes de renda me Cham Island são o turismo e a pesca
Lá também encontramos um templo, como falamos anteriormente, templos são comuns em todo o Vietnã. A fé e respeito que eles têm  à religião, Buda e aos deuses é fascinante. E lá estava, de repente, um Buda enorme olhando para nós, em frente a um laguinho com flores vitórias régias!




Voltamos então para o barco e o piloto parou em um ponto estratégico para podermos mergulhar. Vimos  muitos peixes coloridos e lindos, porém, havia pequenas águas vivas! E tivemos que sair rapidamente da água. 
E para terminar aquele dia, paramos na praia Bai Chong, para relaxar, comer e tomar sol. Tudo estava incluso no tour, que pagamos cerca de USD $25 cada um!


Praia de Bai Chong - um paraíso muito quente

Prato típico vietnamita 

Bom mais uma etapa de nosso mochilão estava concluída, chegou o momento de mais uma vez fazer as malas e partir! Mas agora, nos preparamos para enfrentar 26 horas de viagem dentro do sleeping bus. Por conta do atraso em nosso cronograma, tivemos que pular uma cidade e ir direto para Saigon, ou, seu nome oficial, Hoi Chi Min. Será que chegaremos a tempo? Não perca o próximo capítulo! Até lá!

Por: Fernanda Mizzin e Marcus Farias
De: São Paulo
Email: planejamentow4b@gmail.com

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21 de outubro de 2013

Conexão Ásia: Hue, a cidade imperial do Vietnã

Era final de noite quando nosso anfitrião, Le, nos deixou no ponto do ônibus que nos levaria para a próxima cidade do Vietnã, Hue. Nós escolhemos viajar de madrugada porque sabíamos que 14 horas de viagem estavam a nossa espera, então viajar dormindo seria a melhor saída. Além disso, viajar durante o dia era humanamente impossível porque os ônibus não tinham ar condicionado e a temperatura no Vietnã chegava perto dos 40 graus ao meio dia.

Devido ao nosso orçamento escolhemos o chamado "sleeping bus" ou ônibus leito. Quando entramos no tal ônibus, nos impressionamos. No lugar das tradicionais poltronas reclináveis nos deparamos com camas, bem parecidas com beliches, uma atrás da outra e em 3 colunas, todas individuais, exceto as do fundo do ônibus, que era uma cama só compartilhada por 3 pessoas.

O motorista corria bastante na estrada e ultrapassava caminhões, motos e todo o tipo de animais sempre pela contra mão, lá eles não respeitam muito as regras se é que existe alguma. Fechávamos os olhos e daqui a pouco vinha uma buzinada ou freada brusca. Por conta disso, só conseguimos cochilar.

Durante a noite o motorista parou em alguns pontos para pegar mais gente, mesmo com todos os lugares ocupados! Estas pessoas eram vietnamitas que se deitavam no chão dos dois corredores do ônibus. Para ir ao banheiro tínhamos que "pular" as pessoas e tudo isso ao som de duas TV's que passavam um show de uma cantora vietnamita famosa.


Na primeira parada, comemos umas bolachas e eu decidi usar o banheiro, ai foi outro susto, mais um choque de cultura! O típico banheiro asiático tem apenas um buraco no chão revestido com a mesma louça de nossas privadas. Em um dos lados tinha um balde com água ou chuveirinho para limpar a louça do buraco e lavar as partes intimas. Outra curiosidade, as mulheres no banheiro não se importavam em fechar a porta, elas faziam suas necessidades sem se preocupar com quem esta ao redor!


O engraçado disso tudo era ter uma lixeira, se você quisesse usá-la tinha que trazer seu próprio papel higiênico.
Bom, voltamos para o ônibus e seguimos viagem. No caminho conhecemos algumas pessoas e conversando sobre acomodação eles nos indicaram o Hue Backpackers Hostel. Chegamos lá e descobrimos que o quarto para 10 pessoas custava apenas USD $10. Apesar do ótimo preço nossas camas eram confortáveis, o quarto tinha ventiladores e armários com chave, além de um banheiro limpinho.

Deixamos nossas coisas lá e partimos para explorar o lugar. Hue é conhecida como a cidade imperial do Vietnã, 
onde em 1802 o imperador Gia Long mandou construir uma cidadela com seu palácio, templos e casas para os funcionários reais e que no passado já foi capital do país.

Decidimos visitar primeiro a cidadela, que era perto de nosso hostel e dava para ir andando. Estava muito calor! Dica: para andar nas ruas desse país você vai precisar de uma sombrinha (guarda chuva) e um leque para se abanar!


O calor do Vietnã é algo surreal, sempre tenha em mãos muita água, guarda chuva e um leque para se refrescar.

Ao chegar lá tivemos o nosso primeiro contato com as lembranças e consequências da guerra entre o Vietnã e os Estados Unidos, em 1968. Foi triste ver que boa parte da cidade, ícone importantíssimo para a cultura vietnamita, ainda estava em ruínas e sendo reconstruída, tudo por causa dos bombardeios da guerra. 



Operários trabalham diariamente na reconstrução da Cidade Imperial destruída por bombas americanas.
Mas mesmo assim foi uma caminhada inacreditável! O palácio principal do imperador já foi reconstruído e pudemos conhecer um pouco da forma que essa cidade real funcionava.


Faixada de um dos palácios da Cidade Imperial que resistiu aos bombardeiros da guerra contra os EUA.

Um dos tronos do imperador Gia Long. 
Até os portões da Cidade Imperial eram majestosos, todos tinham pedras coloridas e criaturas místicas.
No mesmo dia, na rua de nosso hostel, conhecemos um motorista (motociclista) e nós fechamos com ele e mais um amigo para serem "nossos" motoristas no dia seguinte e assim, nos levar para os lugares mais interessantes de Hue. Naquela noite, tomamos uma cerveja para relaxar e o Marcus aproveitou para cortar o cabelo, que estava enorme!



No outro dia filmamos nossa aventura de moto pelo trânsito doido do Vietnã para o documentário. Visitamos vários templos, um diferente do outro, mas todos com suas peculiaridades. A energia desses lugares é tão especial que faz valer a pena todo o esforço para visitá-los.



Ao fundo Thien Mu Pagoda, a mais alta Pagoda do Vietnã.
Tumba do imperador Tu Duc.
Nosso motorista, que dirigia sempre cantando, nos levou a um dos campos de guerra e nos mostrou alguns dos buracos em que os soldados se escondiam e os pontos favoritos de ataque, onde era mais difícil ser descoberto pelo inimigo.




Voltamos ao hostel renovados, cheios de histórias para contar e enriquecidos cultural e pessoalmente. Hora de descansar que o dia seguinte tinha ônibus de novo, agora para nossa próxima cidade, Hoi An.
Uma ótima semana a todos, nos vemos semana que vem!



Por: Fernanda Mizzin e Marcus Farias
De: São Paulo
Email: planejamentow4b@gmail.com

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