Se tem algo que faz a Europa ser um continente tão legal é o
fato das distâncias entre um país e outro serem curtas. Apesar de Londres ter
sempre muita coisa para fazer de domingo a domingo, eu não podia perder a
oportunidade de conhecer outras cidades da Inglaterra e outros países também.
Juntamente com Larissa, minha fiel escudeira e companheira
de aventuras, tivemos como primeira parada turística fora de Londres: Oxford. Como
é uma cidade pequena e a viagem é de curta duração (mais ou menos uma hora e meia
de trem), pudemos fazer turismo em um dia só. Cheguei na estação por volta das
8h30 e fiquei esperando Larissa aparecer. O tempo foi passando, passando, eu
tentando ligar para o celular dela e nada. Quando o trem, previsto para sair
por volta das 09:20 da manhã, já estava na estação para os passageiros
embarcarem e Larissa ainda não tinha dado sinal de vida, eu pensei: “Bom, se
ela não vem, eu vou sozinha.” E embarquei no trem. Lá pela metade do caminho,
finalmente recebo uma ligação dela, dizendo que dormiu demais, mas ia pegar um
outro trem para se encontrar comigo.
Uma hora e meia depois, desembarquei numa Oxford fria, cinzenta
e muito chuvosa. Como eu sou brasileira e não perco o bom humor, comprei um
chocolate quente pra passar o frio e sentei na “praça de alimentação” (se é que
pode se chamar assim) para esperar Larissa dar as caras e esperar a chuva
passar, quando vi uma lojinha do CitySightSeeing, o qual é um ônibus de
turismo, onde você paga por um bilhete para fazer um city tour pelos principais
pontos turísticos da cidade.
Enquanto esperava Larissa chegar, dei uma volta inteira na
cidade dentro do ônibus e quando a chuva diminuiu fiz a minha primeira parada:
Alice’s Shop. Uma loja pequenininha que vende vários artigos relacionados a
Alice no País das Maravilhas e realmente faz parte da história original.
Em frente, fica a Christ Church, a qual é uma das faculdades
constituintes da Universidade de Oxford e também foi cenário de Alice e dos
filmes de Harry Potter, como a cena da primeira aula de quadribol em “A Pedra
Filosofal” e a inspiração para o salão principal de Hogwarts.
Comemos fish and chips num restaurante tipicamente londrino
servidos por um garçom brasileiro (incrível a quantidade de vezes que quando
você menos espera, encontra um conterrâneo em terras gringas...), demos mais
algumas voltas pela cidade (o suficiente para me apaixonar) e voltamos para
casa.
Algumas semanas depois, resolvemos fechar um pacote para
passar um final de semana em Paris, outra cidade que eu sempre morri de vontade
de conhecer. Encontramos o primeiro guia na estação, que nos levou de trem até
Brighton, para de lá pegarmos um ônibus com mais outras pessoas rumo à capital
francesa.
Após passar a noite viajando de ônibus, por volta das sete
da manhã já estávamos em solo parisiense. Após estacionar o ônibus às margens
do rio Sena e próximo à Torre Eiffel, a nossa “guia” nos deu um mapa da cidade,
tickets de metrô e nos deixou à vontade para explorar a cidade. Após tomar café
da manhã (panini e café), eu, Larissa, mais dois brasileiros, uma venezuelana e
uma chinesa abrimos o mapa e fomos em direção ao Louvre.
Bonjour, cara de sono!
Como tínhamos visto de estudante na Europa, conseguimos
entrar de graça. Após conseguirmos um mapa, fomos explorar o museu em busca da
Gioconda (também apelidada carinhosamente de “Mona” por nós). Após passar por
um mar de gente muito mal educada que também queria tirar foto com a Mona, nos
desapontamos com o seu tamanho e fomos tentar sair do Louvre. Resultado: mesmo
com um mapa na mão, conseguimos nos perder e demoramos mais de meia hora para
sair de lá.
Em seguida, fomos em busca da Catedral de Notre Dame para
depois pegar o metrô, sair em frente ao arco do Triunfo, dar uma volta pela
Champs-Elyseés e voltar a tempo para o passeiro de barco no Rio Sena. O grande
problema foi: Linhas/estações de metrô absurdamente complicadas de se usar.
Ora, para quem estava acostumada com o metrô londrino onde tudo é sinalizado,
ter que usar um transporte público onde não tem nenhuma informação é pedir para
se perder. E, bom, foi o que aconteceu. Larissa e mais duas pessoas pegaram o
metrô errado (que era um expresso e ia direto para o aeroporto) enquanto eu, e
mais outras duas pessoas achamos que não era o trem certo e ficamos para trás.
Após o passeio de barco no Sena, nos encontramos novamente e partimos para o
hotel.
Notre Dame
Metrô fedido e complicado
No dia seguinte, partimos para Versailles, porém, como o
tempo era curto, nos limitamos somente aos jardins (e, olha, que jardins, viu),
apesar mesmo da minha vontade ser entrar dentro do palácio. Porém, o tempo era
curto para muita fila. Também fomos a uma típica feira de rua francesa, cheia
de morangos, blueberries e mais outras frutas lindas dignas de fotos de tumblr.
Em seguida, voltamos para Paris e fomos visitar Monmartre,
bairro boêmio da capital francesa, repleto de cabarés e sexs shops (acreditem
ou não, existe uma Sex shop de 3 andares e um museu do sexo). De tudo que eu
visitei, esse ar de boemia e arte foi o que mais me fascinou. Almoçamos,
compramos macarons (meu deus, França, pare de fazer coisas tão gostosas),
compramos lembrancinhas e, correndo contra o tempo, fomos atrás do Moulin Rouge
para tirar fotos.
Depois de um final de semana corrido e cheio de aventuras,
finalmente pegamos o ônibus de volta para a terra da rainha.
Aquela era a Monalisa de verdade? O-O CARA, VOCÊ NÃO FOI SÓ PRA LONDRES, FOI TAMBÉM A PARIS? :O
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