“A zuera não
tem limites” é a primeira resposta que vem à cabeça, obviamente. Mas parece que
nem sempre ela é tão sadia. Esses dias li por aí
que um sujeito não curtiu a ~~ brincadeira feita por amigos, ficou
estressadinho e meteu bala. E o “meteu” não é no sentido da zuera. Pá pá pá. E
também não é funk.
“Ok Robertolindo,
mas qq tem de internet nesse texto?” Quase tudo, querida leitora fictícia de
peitos grandes e três olhos. Tirar sarro é uma coisa que existe há muito tempo,
mas conectados, ganhamos novas possibilidades. Dá pra fazer zuera
descarada com celebridades, zuera trash, que não tem muita explicação, mas
que é
engraçada só de olhar/ler, entre outras. E o melhor, envolver o máximo de
pessoas possíveis para que a graça efetivamente não tenha limites.
Poderia dizer
que a zuera é o novo preto, mas ela tá mais para o “novo humor”. Qualquer piada
hoje em dia é contestável. Quando
politicamente incorreta, é rotulada de preconceituosa. Quando é apenas cômica,
simplória, definem como “humor burro e ignorante”. Não estou julgando nem
uma nem outra, já que rio da maioria delas. O que se pode dizer é que quando
algo é definido como zuera, esse algo é incontestável. Aceite (insira aqui um ponto
final ou de interrogação)
Creio que
zuera exige um nível de intimidade para não ser tratada como ofensa. Um
respeito mútuo pré-estabelecido. Tendo essas prerrogativas, aí sim, já se pode
gravar vídeo do colega pegando aquele canhão e compartilhando nas páginas de
humor do Facebook, assinar blogs de zoofilia com o e-mail do amigo e pegar
vários gays na balada, mesmo você sendo hétero, só zoar. Quem nunca né?
Obs: Só uma
coisa nunca muda: jamais tente fazer alguém rir falando da mãe dela.
Por: Roberto Ferrari
De: Porto Alegre/RS
Email: rob.script@gmail.com
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