6 de junho de 2013

Qual o limite da zuera?



“A zuera não tem limites” é a primeira resposta que vem à cabeça, obviamente. Mas parece que nem sempre ela é tão sadia. Esses dias li por que um sujeito não curtiu a ~~ brincadeira feita por amigos, ficou estressadinho e meteu bala. E o “meteu” não é no sentido da zuera. Pá pá pá. E também não é funk.


 Ok Robertolindo, mas qq tem de internet nesse texto?” Quase tudo, querida leitora fictícia de peitos grandes e três olhos. Tirar sarro é uma coisa que existe há muito tempo, mas conectados, ganhamos novas possibilidades. Dá pra fazer zuera descarada com celebridades, zuera trash, que não tem muita explicação, mas que é engraçada só de olhar/ler, entre outras. E o melhor, envolver o máximo de pessoas possíveis para que a graça efetivamente não tenha limites.




Poderia dizer que a zuera é o novo preto, mas ela tá mais para o “novo humor”. Qualquer piada hoje em dia é contestável. Quando politicamente incorreta, é rotulada de preconceituosa. Quando é apenas cômica, simplória, definem como “humor burro e ignorante”. Não estou julgando nem uma nem outra, já que rio da maioria delas. O que se pode dizer é que quando algo é definido como zuera, esse algo é incontestável. Aceite (insira aqui um ponto final ou de interrogação)



Creio que zuera exige um nível de intimidade para não ser tratada como ofensa. Um respeito mútuo pré-estabelecido. Tendo essas prerrogativas, aí sim, já se pode gravar vídeo do colega pegando aquele canhão e compartilhando nas páginas de humor do Facebook, assinar blogs de zoofilia com o e-mail do amigo e pegar vários gays na balada, mesmo você sendo hétero, só zoar. Quem nunca né?





Obs: Só uma coisa nunca muda: jamais tente fazer alguém rir falando da mãe dela. 


Por: Roberto Ferrari
De: Porto Alegre/RS
Email: rob.script@gmail.com

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