"Eu jamais posso deixar alguém descobrir que não sou heterossexual. Seria tão humilhante. Meus amigos me odiariam. Eles até poderiam querer me bater. E a minha família? Eu os ouvi. Disseram que odeiam gays, e até Deus odeia gays também. Gays são maus, e Deus manda garotos maus para o inferno. Fico realmente assustado quando eles falam de mim."
O filme se passa em uma pequena cidade dos Estados Unidos entre o final da década de 70 e a década de 80, onde Bobby (Ryan Kelley) é o "garoto perfeito" aos olhos da sua família cristã conservadora. Aos 16 anos, decide revelar sua homossexualidade, sofrendo uma grande rejeição, principalmente por parte da sua mãe, Mary (Sigourney Weaver), a qual tenta "curar" o rapaz através de passagens da bíblia.
Após a visita de uma prima que mora em Portland, o rapaz decide se mudar para a cidade uns tempos. Lá, ele conhece David, que ajuda o ajuda a se libertar os preconceitos criados dentro de si e se aceitar. Porém, isso não é o suficiente e Bobby comete suicídio, se jogando de um viaduto com apenas 20 anos de idade.
A partir daí, começa a segunda parte de história, na qual a família Griffith luta para tentar se livrar da tristeza, da culpa e para tentar entender a sensibilidade do filho, além de se libertar de tudo que costumava acreditar, tendo uma nova visão sobre as relações homoafetivas.
A história da família Griffith é real e o filme mostra exatamente o lado mais sensível da homossexualidade. Porém, o mais triste é saber que milhares de jovens tiram suas vidas todos os dias por não se aceitarem e por conviverem com tanto preconceito que infelizmente, ainda existe na sociedade do século vinte e um. Isso pode ser comprovado se vocês lerem alguns dos comentários abaixo do filme (que está disponível na íntegra e com legendas em português no YouTube).
(Bobby é o de azul, à esquerda)
Direção: Russell Mulcahy
Gênero: Drama
Ano: 2009
Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br
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