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Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

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VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

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3 de setembro de 2013

Não se fazem mais passados como antigamente # 19- O mês dos shows

Senhoras e senhores, ladies and gentlemen, preparem seus cartões de crédito: setembro é, de longe, o mês com a maior quantidade de grandes shows no país em muito, muito tempo. 47 shows internacionais (4 megashows com mais de 10 mil pessoas; 11 grandes shows de 2 a 10 mil pessoas; e 33 shows para até 2 mil pessoas).   Uma constelação de artistas vai passar pelos palcos brasileiros, para os mais variados tipos de ouvidos. Achamos bom vocês irem abrindo as carteiras.

*
Bora pra fila? (Reprodução)


Há uma série de fatores para todo mundo escolher um mês em especial para aportar na terra brasilis, mas o principal deles ocorre na cidade maravilhosa: o Rock in Rio dispõe de grana suficiente para entortar as turnês de grandes bandas mundiais – o Iron está tocando pela Europa, John Mayer passando pelos EUA e o Muse idem. Com a vinda deles para um show no RJ, cresce a chance de que eles toquem em outras cidades brasileiras e sul-americanas. Fora estes, outros já estavam marcados há tempos. Com foco especial aos amigos paulistas, respire fundo e vamos à lista:




The Offspring (skatistas e ex-emos do mundo todo, uni-vos!)
Onde: Credicard Hall
Quando: dia 15 de setembro, às 20h
Quanto: de R$ 90 à R$ 500

Nunca fui fã. Um amigo meu (que ajuda bastante nas pautas aqui) costuma falar que "é o show que, se perguntam onde eu está indo, eu digo que é na padaria e não no show". Se me perguntassem quem eu acho que são fãs da banda, diria que, em sua maioria, são skatistas que nunca levam a sério a canção mais legal deles (Why don’t you get a job?). Mas como eu sou um velho inveterado que entendo pouco o rock dos anos 90, desconsidere. Afinal de contas, vai que é legal né? Uma pena que o Chorão tenha morrido, logo seria o CBJR a banda de abertura.
O que ouvir: quem sou eu pra falar de Offspring? (qualquer coisa vai ser motivo de reclamação, logo...)
 Look: Calça colada, um All Star cheio de quadriculados por uma bic azul e camisetas da banda. A segurança pede para que não levem seus shapes - já que não há pista de skate na plateia.  



Matchbox Twenty (eles voltaram – e eu sofri calado)
Onde: Espaço das Américas
Quando: dia 17, às 19h30
Quanto: de R$ 210 à R$ 320

A gente falou do Rob Thomas no post passado.  Lá ele era um cantor solo, apenas num freela. Aqui ele volta com uma das mais consolidadas e bem-sucedidas bandas dos últimos 20 anos, com o primeiro disco depois de 10 longos invernos parados.
O que ouvir: apenas ouvir o álbum de estreia, Yourself or someone like you, já basta pra começar a gostar da banda.
 Look: qualquer roupa, contanto que tenha algum rasgo proposital. Camisas do Nirvana com aquele emoticon ridículo serão barradas na entrada.


Living Colour (sdds Guitar Hero 3)
Onde: Bourbon Street (em Moema)
                                                                       Quando: dia 17, às 20h
                                                                        Preço: de R$150,00 à R$260,00

Eu lembro de como era difícil - e maneiro - tocar Cult of Personality no Guitar Hero 3. Foram meses de prática para que me arriscasse no nível Expert. E, só depois de muito tempo, fui parar pra ouvir a banda. E  sim, eles são excelentes naquilo que fazem - pelo som metal, sempre suspeitei que fossem brancos - e prometem tocar o álbum de estreia, o aclamado Vivid, de 1988, na íntegra.
O que ouvir: Elvis is Dead, Glamour Boys e o inspiradíssimo The Chair in the doorway, álbum de retorno da banda, lançado em 2009.
 Look: Camisa de flanela, cabelo com dreads pequenos que te façam parecer filhos do Zach de la Rocha, do Rage Against the Machine.




  Bruce Springsteen and the E Street Band (Deus abençoe os cosméticos Ivone I)
Onde: Espaço das Américas
Quando: dia 18, às 21h
Quanto: de R$ 260 à R$ 560

(Fonte: reprodução)
Chame a mamãe que, em 1984, achava ele um tesão! Chame o papai que adorava quando ele colocava um colete jeans e ficava parecendo um cover do Sérgio Mallandro! Diga que o Brasil é uma vergonha cantando Born in the USA.  Bruce  o Roberto Carlos americano  encerra no Brasil uma das mais lucrativas turnês do ano sobre um dos melhores álbuns do ano passado, em shows que raramente duram menos de 3h30.  Springsteen e a sua banda de apoio – a não menos genial E Street Band  também tocam dia 21 no Rock in Rio (ingressos quase esgotados). É, sou suspeito pra falar dele.
O que ouvir: Além da clássica Born in the U.S.A., o destaque é o álbum mais recente, Wrecking Ball.
 Look: Roupas de caminhoneiro, operário ou metalúrgico. Faixa no cabelo e cara de ianque também conta ponto.




John Mayer (Sindicato das Cocotas de SP e "cerveja de hipster" apresentam: John Mayer e banda!)
Onde: Arena Anhembi
Quando: dia 19, às 20h45
Quanto: de R$ 240 à R$ 500

Pega garotas? (Reprodução)




O show favorito das garotas que não curtem música brasileira (taí o evento do show no facebook que não me deixa mentir) vai ser protagonizado pelo guitarrista americano (lembrado por um amigo meu como “o cara que copiava o Clapton”) junto com o cantor de abertura, o legendário e extraordinário e histórica...Philip Philips. Lembra? Aquele que venceu o American Idol. 
O que ouvir: Músicas que ele imita o Clapton (em questão de estilo, quase todas).
 Look: Para os rapazes solteiros, invistam na camisa xadrez e sapatênis - hetero - com calça jeans, aquele creme no cabelo à lá Caio Castro (mesmo que você seja um gordo barbado e do cabelo crespo como eu, o look também ajuda).



Iron Maiden (foto) / Slayer / Ghost B.C. (é pau, é pedra II)
Onde: Arena Anhembi
Quando: dia 20, às 18h
Quanto: de R$ 260 à R$ 450

Pauleira. Isso pode definir, sucintamente, o que deve ser o show com três dos quatro membros do dia do metal no Rock in Rio (o que ficou de fora foi o Avenged, ou seja...). Junto ao sempre presente Iron Maiden (com uma média de um show a cada dois anos em terras tupiniquins), os americanos do Slayer trazem um show aguardadíssimo (mais pelo fato do falecimento do guitarrista Jeff Hanneman do que pelo show em si) e o Ghost vai tentar calar a boca dos fãs da banda principal – os fãs de Iron não aceitam muito bem o caráter mascarado e sombrio que os suecos sem-nome impuseram em seu segundo álbum, Infestissumam.
Em algum momento da vida você já trombou
com essa múmia (Reprodução)
O que ouvir: Iron Maiden tem um monte, mas vai ter pentelho enchendo falando "ah, mas falta x nessa sua lista". Slayer tem a histórica Raining Blood - uma das bases do trash metal - e War Ensemble. Ghost...bem, se você aguentar essa coisa melosa que é o álbum deles, vá em frente.
 Look: Vá à Galeria do Rock e entre na primeira loja. Nela, pegue a primeira camisa. Ou é Iron ou Metallica. Caso não dê certo, peça ajuda ao adolescente ou tiozão mais próximo.




   Jon Bon Jovi (Deus abençoe os cosméticos Ivone II)
   Onde: Estádio do Morumbi
   Quando: dia 21, às 16h
   Quanto: de R$ 180 à R$ 680



E msm e? (Reprodução)
                Quem nunca abriu a janela, colocou a cara pra fora e esgoelou um It’s my liiiiiiiiiiiiiife, is now or never? Ou um Livin’ on a prayer no final de todo mundo odeia o Chris?  O cantor – versão americana do Fábio Jr. –  faz uma escala em São Paulo menos de 24 horas depois de tocar no palco Mundo do festival carioca. O álbum mais recente deles, What About Now, não foi lá muito bem recebido. Mas, novamente, quem não cantaria com o loiro. (Atenção: o show de abertura é com o Nickelback, cuja única coisa que eu lembro é o vocalista Chad Kroeger, dos cabelos de miojo e etc).
O que ouvir: Bon Jovi é uma fábrica de hits. Do primeiro álbum aos sucessos mais atuais, como We werent' born to follow, é difícil topar com alguma coisa ruim. Já Nickelback... a Mix ainda toca essa banda?
 Look: Mesmo do Bruce Springsteen. Camisas com foto do cantor em poses complicadas ou alguma roupa de tia também formam uma boa parada.

           *

                Isso para citar apenas alguns dos principais shows de rock da cidade. O site do Rockinchair, especializado nessa atividade, te dá a lista completa. E fora que em outubro ainda temos Black Sabbath - sim, tio Ozzy vem aí! -, Aerosmith e Whitesnake. Se preparem, ou vão ficar em casa chorando de fone no ouvido.

                E nos falamos no próximo post.

Por: Guilherme Mendes
De: Carapicuíba - SP
Email: guilherme@revistafriday.com

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4 de agosto de 2013

Nenhum de Nós no Cine Jóia, em São Paulo

Foto: Divulgação
Na última sexta-feira (02), a banda gaúcha Nenhum de Nós se apresentou no Cine Jóia, em São Paulo, com casa lotada de fãs, desde aqueles que acompanham a banda na época de sua fundação, em meados da década de 80, até os mais novos, muitos deles acompanhados pelos os pais, que também curtem a banda.
A banda entrou ao palco recepcionada por palmas e gritos ansiosos de todos da plateia. Após as primeiras batidas da baqueta, todos cantaram juntos “Aquela Canção”, a primeira música da noite. Mesmo o show sendo da turnê do novo trabalho, os fãs foram embalados pelas as antigas e conhecidas canções do grupo, como “Camila, Camila”, “Julho de 83”, “Amanhã ou Depois”, entre outras. A banda fez cover da música “Um Girassol da Cor do seu Cabelo” do Clube da Esquina, música que também foi gravada no cd Acústico ao vivo 2 (2003).
No meio do show, como era esperado, o consagrado guitarrista Edgar Scandurra, ex-Ultraje a Rigor e fundador do Ira!, entrou tocando “Abraços e Brigas” e “Flores em Você” de sua banda Ira!, junto com “Vou deixar que Você se Vá”, do Nenhum de Nós.
Após alguns outros sucessos, a banda se retirou do palco, deixando apenas Thedy Corrêa, vocalista, tocando violão com a plateia cantando, como dito por ele, formando um grande coral. 
Diferentemente de outras bandas, Nenhum de Nós realizou dois bis. No primeiro, eles voltaram com o sucesso d’Os Paralamas do Sucesso, “Meu Erro” e, atendendo ao pedido do público, tocaram “Eu Caminhava”. Já no segundo bis eles voltaram com Edgar e apresentaram “Astronauta de Mármore”, uma versão para “Starman”, de David Bowie. Despediram-se do público, agradeceram e saíram do palco para atender um grande fila de fãs esperando para entrar no camarim e falar com os ídolos.

Com 27 anos, completados em 2013, a banda de rock pioneira em aderir o uso do acordeon nas músicas e que mantêm a mesma formação desde seu início, mostra o seu amadurecimento, mas não perdendo o pique dos primeiros anos de carreira. Os músicos são de grande qualidade, destacando todos: Thedy Corrêa (vocal e violão), Veco Marques (violão e guitarra), Carlos Stein (violão e guitarra), João Vicenti (acordeon e teclados) e Sady Homrich (bateria), sem esquecer-se de Estevão Camargo, baixista convidado para ajudar a banda nessa nova turnê.


Por: Kaio Tibes
De: Carapicuíba - São Paulo
Email: kaiotibes@revistafriday.com.br

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27 de maio de 2013

Viva Tom Jobim

Foto: Tavane Gusmão
No último domingo (26) no Parque da Juventude em São Paulo aconteceu o projeto da Nivea, chamado Viva Tom Jobim, em que a cantora Vanessa da Mata interpretou de forma esplêndida as canções do maestro Tom Jobim.
Começando o show debaixo de um belo sol, Vanessa entra no palco acompanhado com uma banda de alta qualidade. Seguindo um set list com grandes sucessos do Tom Jobim, entre eles “Fotografia”, “Chovendo em Roseiras”, “Modinha”, “Se todos fossem iguais a você”, entre outros.
A cantora se mostra bem ousada ao participar desse projeto, pois não é filha da bossa nova, muito menos cantora do gênero, porém mostra qualidade e entrega ao que está fazendo, e é aprovada por aqueles que ali estavam apreciando-a.
Outra qualidade visível da cantora é a simpatia, conversando com o público, e atendendo alguns pedidos, exemplo o bis realizado com a repetição de algumas canções já interpretada, dando ênfase a “Garota de Ipanema”, anteriormente apenas foi mostrada a interpretação famosa do Tom junto ao Frank Sinatra nos telões, acabou recebendo uma bela interpretação, com o começo apenas voz e piano, e a partir do segundo trecho, após o refrão, recebeu sonoridade da banda inteira.

E com o anoitecer o show é encerrado, deixando todos muito emocionados e alegres com o belo espetáculo que assistiram.

Por: Kaio Tibes
De: Carapicuíba - São Paulo
Email: kaiotibes@revistafriday.com.br


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