#05: Visibilidade Trans

Confira na capa do mês de fevereiro da Revista Friday, uma entrevista sobre os desafios de uma pessoa trans, com a ativista LGBT Rebecka de França.

INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

Camila Trama nos conta um pouco de seu intercâmbio em alguns lugares do Canadá.

CINEMA: Sassy Pants

Rebeldia, insatisfação e as paixões fazem parte do cotidiano de todos os adolescentes, confira a resenha do filme Sassy Pants.

VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

31 de março de 2013

Entre Tapas e Beijos - Joelma

Joelma da Silva Mendes, vocalista, dançarina e coreógrafa da Banda Calypso se envolveu numa polêmica desnecessária no sábado de aleluia. 
Reprodução
A loira de 38 anos nasceu em Almeirim, no Pará, e está na estrada desde os 19 anos. Em 1999 formou a Banda Calypso com o guitarrista Cledivan Almeida, seu atual marido, mais conhecido como Chimbinha. Ao longo de sua carreira de inegável sucesso, Joelma conquistou diversos prêmios e três indicações ao Grammy Latino. 

Com o seu estilo extravagante, com roupas coloridas e brilhantes, botas de saltos altíssimos, maquiagem forte e o marcante bate-cabelo, a moça do cavalo manco logo caiu nas graças de boa parte do público gay. No entanto, parece que a lua atacou de novo e, por conta de uma declaração, traiu a evangélica, mãe de três filhos.

Reprodução

Em entrevista publicada na coluna do Bruno Astuto, na revista "Época", no sábado (30/03), Joelma disparou: 
"'Tenho muitos fãs gays, mas a Bíblia diz que o casamento gay não é correto e sou contra'. Acrescenta que, se tivesse um filho nessa situação, 'lutaria até a morte para fazer sua conversão'. 'Já vi muitos se regenerarem. Conheço muitas mães que sofrem por terem filhos gays. É como um drogado tentando se recuperar'”.


Em meio aos protestos contra a polêmica permanecia do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, a declaração da paraense rapidamente ganhou grandes proporções nas redes sociais. Alguns famosos, como a atriz Beth Faria, comentaram a entrevista. Beth postou: "O mundo à beira de uma guerra nuclear e os seres inferiores, do mal, das trevas, se preocupando com cura de gays. Curem as vossas almas.". 

Após o burburinho e as manifestações contrárias à sua suposta comparação de gays e drogados, Joelma informou ao EGO que irá processar a Revista. A moça reafirmou ser contra o casamento gay, mas disse que seus melhores amigos são gays e que não teve a intenção de ofender ninguém.


Polêmicas à parte, diz aí, até quando a orientação sexual dos coleguinhas será discutida?


Por: Gustavo Rodrigues
De: São Paulo - SP
Email: gu@revistafriday.com.br

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30 de março de 2013

ESTREIA: Estações, no Sesc Consolação

O Centro de Pesquisa Teatral (CPT) estreará o espetáculo Estações, com orientação de Antunes Filho e coordenação de Emerson Danesi. Em seis cenas curtas e independentes, os atores-criadores Jefferson Nogueira, Marcia Nemer Jentzsch, Natália Duarte, Paulo Valentim, Poliana Pieratti e Tiago Martelli demonstram diferentes perspectivas da criação cênica.


Tiago Martelli, que interpreta "São Paulo, mon amour", conta que a cena surgiu a partir de um vídeo interpretado por Paulo Valentim, parceiro de criação e cena, em que um casal aparecia feliz em diversas situações. Contrapondo o vídeo, os dois resolveram falar sobre amor, saudade e perda. Martelli ressalta a importância da liberdade concedida por Antunes durante a criação, além das exposições, peças e filmes indicados pelo CPT.

  
LIFE IN PLASTIC
A apatia paralisante de uma mulher solitária é quebrada pela visita de um desconhecido. Transformados em cúmplices por uma insatisfação indefinível, embarcam num jogo de aparências e manipulação. Uma espiral onde as imagens se tornam cada vez mais estranhas e a realidade se distancia.

AR
Em cena, depoimentos sobre o corpo, colapsos, dores e perdas, geram uma dança agoniada e pueril. O ar ganha materialidade em gestos frágeis. Os sufocos são os alicerces dessa dramaturgia aberta, que fala sobre a morte ao falar sobre o sopro de vida. Uma tentativa de mostrar alegoricamente as faltas e preenchimentos que nos ventilam.

EXPERIMENTOS METAFÍSICOS
O laboratório da vida move suas engrenagens ao ritmo do conflito angustiado   entre conhecimento e ignorância, destilando o conceito de bem e mal em camadas de tempo e espaço num rastro de consciências múltiplas, unidas pelas centelhas cósmicas e a metafísica do ser.

SÃO PAULO, MON AMOUR
O passado persistente e frágil nutre lembranças da pele. Os corpos, contaminados pela memória, materializam faltas e afetos. As imagens confessionais, camufladas na ficção, relatam um sentimento de tons quase bélicos. Metáforas e limites devastam a cena, compartilhando com o espectador a vulnerabilidade da entrega.

BERG DES DEUTSCHEN
Um mergulho imagético pelas dinâmicas interpessoais de um cotidiano assolado pela violência. Visões individualizadas de uma realidade coletiva tentam abarcar os silêncios de um território desolado, aparentemente regido pelo ritmo de uma rotina pacífica. Existências que se cruzam, coexistindo em conflito, em uma narrativa poética e fragmentada.

UMA ODE BRASILEIRA
Ao som farcesco de rufores ufanistas, o cicerone ancestral, o ator metamórfico, desbrava mares e matas tupiniquins em busca de melodias, palavras e gestos que possam definir, ou não, uma identidade, uma brasilidade plural e fantasiosa, extrapolando os limites do sagrado e do profano, dançando por sobre a linha tênue entre vida e arte.


A estreia está marcada para a próxima segunda-feira, dia 01/04,  na Sala Beta, do Sesc Consolação. Você pode conferir até o dia 23/04, segundas e terças, às 20h.

SERVIÇO
Local: Sesc Consolação – Espaço Beta – 3º andar
Endereço: Rua Dr Vila Nova, nº 245 - São Paulo
Ingressos: R$ 10,00 - R$ 5,00 - R$ 2,50 
Duração: 75 minutos
Recomendação etária: 16 anos 

Por: Gustavo Rodrigues
De: São Paulo - SP
Email: gu@revistafriday.com.br

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29 de março de 2013

Um Grande Garoto

Se alguém aqui assistir o trailer de "Um Grande Garoto", vai automaticamente esperar que seja apenas sobre o mesmo de sempre: Hugh Grant fazendo o papel de um solteirão. Talvez até seja, mas não se limita somente a mais um dos vários-mesmos-papéis-do-Hugh-Grant.
O personagem de Grant se chama Will Freeman, um solteirão na faixa dos 30 anos que tem como única fonte de renda os direitos autorais de uma música natalina composta pelo seu pai. Metido a galã, resolve ter um filho de mentira para se passar por pai solteiro e assim ter a oportunidade de conhecer mães solteiras.
É a partir daí que Will conhece Marcus (Nicholas Hoult, de Skins), um garoto de 13 anos criado em um ambiente totalmente oposto do seu. Uma mãe com tendências suicidas, que dá uma educação meio riponga e tenta fazer do menino um exemplo de atitude, além de sofrer na mão dos colegas da escola por ser considerado um garoto estranho são algumas das coisas que fazem parte do cotidiano de Marcus.
Os "grandes garotos" se conhecem após o relacionamento de Will com uma mãe de um grupo que ajuda a pais solteiros (o qual a mãe de Marcus fazia parte) e começam uma relação de amizade (apesar do menino ajudar Freeman a se relacionar com mães solteiras), onde um aprende com o outro, apesar do personagem de Hoult ser o mais maduro dentre as duas partes. 
"Um grande garoto" é baseado no livro homônimo de Nick Hornby que possui personagens com diversas profundidades emocionais e por abordar assuntos tais como o isolamento como meio de vida, o amor (ou a falta dele), a amizade e a reavaliação dos conceitos de vida com um toque de comédia, provando assim que crescimento espiritual e pessoal não tem idade. 
Ah, e prepare-se para passar uma semana cantarolando "Killing me softly" por aí. Bom filme! 

Elenco: Hugh Grant, Toni Collette, Rachel Weisz, Nicholas Hoult, Isabel Brook, Natalia Tena.
Diretor: Chris Weitz, Paul Weitz.
Gênero: Drama/comédia
Duração: 101 min.
Ano: 2002

Por: Natália Farkatt
De: Natal-RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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26 de março de 2013

Não se fazem mais passados como antigamente #8 - Discografia é para os fracos.


                Virou moda falar que, quando algum cantor famoso bate as botas- tá aí o Emílio Santiago e aquele skatista caiçara como exemplos- os “fãs de momento”vão correndo baixar a discografia. Foi assim com a Amy, com o Michael Jackson, vai ser assim quando o próximo rockstar bater as botas.
                Sorte desses “fãs” que Zappa morreu em 1993, bem antes dos downloads da net. Ou então eles estariam em grandes apuros.



                Isso porque nenhum autor musical moderno a fazer sucesso mundial foi tão prolífico como Frank Vincent Zappa. O americano lançou nada menos que 94 álbuns oficiais, sendo 81 deles de estúdio. Como a carreira dele durou de 1966 (com o lançamento do icônico Freak Out!) até o ano de sua morte, isso dá uma média de 3,48 álbuns por ano! Só em 1979 foram 5! Mesmo assim, uma boa parte destes trabalhos, 32 deles, foram lançados após sua morte (um deles inclusive chegou ao mercado em Setembro passado).
                A irreverência por detrás do cabelão e do bigode, se escondia uma das mentes mais sistemáticas do rock and roll: a sua banda – a não menos importante The Mothers of Invention-  continha membros geniais (Steve Vai era um deles) e todos vivam sob um regime opressor sem drogas nem álcool. Nem ao menos um cigarrinho, e isso tudo muito antes de existir o straight edge.
                O som produzido por ele até hoje intriga os críticos: do rock progresssivo à música ambiente, passando pelo jazz, instrumentais, conversas, operas, proto-punk e experimental,  Zappa fez de tudo em mais de 800 composições. Algumas delas tem detalhes interessantíssmos. Vamos falar de três que são os mais com a cara de Zappa:

                We’re Only in It For The Money: Um clássico pra todos que vieram depois dele, inclui conversas de telefone, improvisações e solos virtuosos. Isso é pouco, se comparado com a capa abaixo (que dispensa maiores explicações).
Bem...já vi em algum lugar.


                Thing-Fish: Quando Zappa decidiu investir na Opera, o libreto que ele construiu não foge a sua ideia principal – não ter ideia principal, Um rasgo seco sobre a AIDS (a doença estava, em 1984, em seu auge), feminismo, eugenia e teorias da conspiração, tudo isso é fieto dentro de um musical da Broadway de um musical da Broadway sobre um musical da Broadway. Confuso à primeira vista, mas divertidíssimo, como a única composição dele a ir parar na MTV, You Are What You is.

                Shut Up ‘n Play Yer Guitar: Um dos meus favoritos – junto com o Hot Rats -  é uma sequência de instrumentais que beiram o psicodélico. O destaque é a guitarra primorosa  de Zappa, que toma ângulos e tempos variáveis em cada canção, mudando de rumo de uma hora pra outra. Quando parece que está perdido, voilà, a batida soa precisa como um relógio.

Pra quem quiser conhecer a obra do cara, a discografia pode ser baixada aqui. Vá ouvindo de poucos. Afinal, 12 Gb de música não são pra todos.

Por: G.L.Mendes
De: Carapicuíba - SP
Email: contato@revistafriday.com.br

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O polêmico desfile dos cabelos de "bombril"


Na última terça-feira (19/03), o estilista Ronaldo Fraga levou para a passarela do São Paulo Fashion Week a sua Coleção Verão de 2014. A coleção foi inspirada no futebol de várzea e, diga-se de passagem, está linda. No entanto, o que chamou mesmo a atenção do público presente e da galera das redes sociais foi o uso de palha de aço para compor os looks. Todas as modelos estavam usando perucas confeccionadas com palha de aço, criadas pelo estilista em parceria com o maquiador Marcos Costa para fazer referência ao cabelo crespo.

(Foto: AFP PHOTO/YASUYOSHI CHIBA)

Logo após o burburinho nas redes sociais, os criadores das polêmicas perucas divulgaram, por meio do facebook, comunicados esclarecendo que a intenção não era ofender ninguém. Fraga ainda disse que o desfile foi “uma crítica ao racismo e ao preconceito que respinga até os dias de hoje.”.


Mas, aparentemente, esses comunicados não surtiram efeito.

Ontem, segunda-feira (25/03), rolou protesto na Avenida Paulista. A agência HDA Models, especializada em modelos negras, organizou um desfile de protesto. As modelos usaram roupas feitas com palha de aço, enquanto os tecidos eram usados como turbantes.

(Foto: J. Duran Machfee / Futura Press/ Estadão Conteúdo )


Diante da repercussão das perucas, o estilista declarou também: “O preconceito as pessoas veem onde querem. Acho que tem coisas mais graves. Eu, por exemplo, vejo preconceito num desfile onde estão todas [as modelos] de cabelo alisado, querendo ter cabelo liso, olho azul e nariz fino. É muito mais grave do que o cabelo de bombril.”.


Será que não vale a pena deixar um pouco dessa intolerância de lado?
O mundo não tá ficando muito chato, não?

Por: Gustavo Rodrigues
De: São Paulo
Email: contato@revistafriday.com.br

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23 de março de 2013

As quatro estações - Inverno

Uma das coisas que mais me fascinou durante meu ano gringo foram as quatro estações bem definidas. Lembrei direitinho quando a professora da 4ª série explicou como funcionavam as estações na Europa.

Pra começar eu cheguei lá durante o inverno e em época natalina. Imagina só a menina que saiu lá das Minas Gerais, de Varginha, vendo aquilo que parecia cena de filme. Canais com camadas finas de gelo refletindo as luzes de natal que decoravam toda a cidade. Eu saí de 33ºC pra enfrentar 0ºC, não preciso nem dizer que no começo eu não sentia frio, eu era com frio.

Mas o que mais me marcou foi quando eu vi a tão esperada neve, me lembro exatamente do dia em que caíram os primeiros flocos, eu e meus dois meninos com olhos grudados no vidro da janela para assistir e imediatamente nos equipamos com luvas e cachecóis e fomos brincar na neve. Sim, eu era a mais empolgada. Ficava nervosa se um deles tentava destruir minha bolinhas. Me senti no the sims de inverno.

Estava tudo bem até que chegou a semana mais crítica do ano, média entre -10ºC e -15ºC. Com isso aquela ideia de glamour do inverno foi pro brejo, você PRECISA optar pelo que realmente esquenta e às vezes precisa deixar o que combina de lado. Botas chiquérrimas dão lugar a botas a prova d’água, antiderrapantes e quentes, casacos de lá glamourosos dão lugar a casacos que mais parecem saco especiais para neve e sempre com luva, gorro, protetor de orelha e cachecol, e o pior de tudo, além do frio e da neve ainda estava escuro as 08h00 e não dava pra pedalar muito bem, muito menos dirigir. Achei que não aguentaria nada mais frio que isso até que enfrentei -25 na suíça. Mas aí cheguei à conclusão que depois de -15 não faz mais diferença.

Bom, e outra parte maravilhosa do frio é a vontade de beber vinho que triplica, todas as noites pedem um pouquinho praticamente. E se engana quem pensa que não dá pra beber cerveja, pois as especiais de inverno são as mais saborosas de todas (daquelas que com três copos você fica boracho).

A neve e muito bonita no primeiro dia e a beleza quase acaba quando no momento em que a  rotina começa. Bicicleta, carro, neve derretendo com sujeira e formando lama. Tombos, tombos e mais tombos. Mas só guardo boas recordações do inverno e da primeira vez que vi neve (Ah, e guardo também uma pequena cicatriz de um dos tombos).

P.S= Nada contra, mas quando vejo paulistano usando bota, lenço e casacão com pelinho em plenos 19ºC, eu dou uma risadinha interna.

Pela janela do quarto

Meu pimpolho encapotado



Por: Lara Monnerat
De: São Paulo
Email: laramonnerat@hotmail.com

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O que vivi da vida com Lidio Mateus





Com 23 anos o cantor, ator e compositor Lidio Mateus participa de um bate papo falando sobre sua vida, sua história, seu sucesso, sonhos. Emocionante. De chorar.




Desculpem a qualidade do vídeo mas só deu para salvar assim.

Sou P-E-R-I-G-O-S-O
Meu corpo é S-E-X-Y

Its Lidio, bitches! 

Por: Cassiano Brezolla
De: Caxias do Sul - Rio Grande do Sul 
Email: contato@revistafriday.com.br

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17 de março de 2013

IV FESTIVAL SUL-AMERICANO DA CULTURA ÁRABE 2013


A BIBLIASPA CONVIDA PARA A ABERTURA DO IV FESTIVAL SUL-AMERICANO DA CULTURA ÁRABE 2013, DIA 18/03 (2A. FEIRA), ÀS 19H, NO ESPAÇO BIBLIASPA, EM SP:

مرحبا بكم جميعا في الدورة الرابعة لمهرجان أمريكا الجنوبية للثقافة العربية 

Realizado anualmente pela BibliASPA entre os dias 18 e 31 de março, o Festival Sul-Americano da Cultura Árabe conta com o apoio da UNESCO e de outras importantes instituições.  

Trata-se do maior festival de cultura árabe do mundo (mais de 150 ações em 13 cidades de 5 países), que tem como intenção fortalecer o vínculo entre a América do Sul e os Países Árabes com base no respeito à diversidade cultural e nos laços históricos, além de promover a cultura da paz por meio da aproximação dos povos.

Neste ano de 2013, a IV edição do Festival Sul-Americano da Cultura Árabe comemora também o aniversário de Dez Anos da BibliASPA com atividades em São Paulo, Campinas, Diadema, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Foz do Iguaçu, Santana do Livramento (RS), Buenos Aires (Argentina), Rivera (Uruguai), Beirute (Líbano) e Fez (Marrocos).  

Mais de 16 milhões de árabes e descendentes vivem no Brasil e contribuem culturalmente, economicamente e politicamente para as sociedades locais; apenas em São Paulo são pelo menos 3 milhões de pessoas. 

Em toda a América do Sul, a presença árabe é muito expressiva e representa parte significativa da população. A programação deste IV Festival conta com apresentações de vários segmentos artísticos, entre os quais caligrafia árabe, cinema, literatura, teatro, música, circo, dança, artes plásticas (em mais de 20 exposições), contação de histórias, fotografia, palestras, debates, colóquios, mesa-redonda, mediação de leitura, publicações e intervenções diversas.

Também haverá apresentações no Espaço BibliASPA, no Centro de Cultura e Pesquisa Árabe e Sul-Americana, que possui salas de aulas, biblioteca com acervo bibliográfico e multimídia, centro de documentação, editora, museu, sala de restauro, espaço para projeção de filmes, exposições e realização de outras propostas. 

No local e em outros espaços, a BibliASPA – Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes - promove cursos de língua, caligrafia, literatura, história, cultura, contação de histórias, arqueologia, artes plásticas, música e dança, entre outros.  

Ahlan Wa Sahlan! Sejam bem-vindos(as)!

Por: Debora Komukai
De: São Paulo - SP
Email: deborakomukai@revistafriday.com.br

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12 de março de 2013

Não se fazem mais passados como antigamente #7 - Ele voltou

The Next Day
David Bowie
Columbia
2013
8.1/10

Foi num finzinho do show do David Gilmour, em 2006, que ele apareceu na frente de uma câmera pela última vez. A lenda que já foi andrógino, já foi funk, pop, rock cantava ali uns versos de “Confortably Numb”, depois um sorriso, um aceno e tchau. Quase sete anos de total reclusão do mundo inteiro, talvez fritando panquecas com sua mulher em uma cidade qualquer do interior americano. Talvez Kentucky, talvez Nova York (ninguém nunca soube ao certo).
Mesmo assim ninguém – eu disse NINGUÉM- se esqueceu do camaleão. E eis que, numa bela manhã de janeiro, ele volta. Tanto que o frenesi pelo novo clipe de Bowie simplesmente parou o mundo da música por uns dias. O primeiro álbum de inéditas do britânico em dez anos foi lançado sexta e sim, vamos dar uma canja dele pra você.


Bowie é a personificação do músico-artista: Tal como Van Gogh ou Picasso, teve sua carreira divididas em fases, algumas com obras-primas e outras com derrapões (quem não se lembra de "Let's dance"?). Uma das fases mais premiadas do cantor, que foi aquela dos álbuns gravadosno hansa Studios, em Berlim, deu a inspiração do The Next Day, título do novo álbum. Para deixar claro a inspiração, a capa nada mais é do que o álbum “Heroes” com um quadrado branco no meio. O tempo passa, mas as coisas não mudam.
Pra quem busca aquele som de mestre, não vai se desapontar em nenhuma maneira com o que veio nesse novo trabalho: da agitação de The Next Day (que ouvi perto de 20 vezes consecutivas) até os aforismas meio melancólicos de Where are we now?, o álbum realmente lembra a fase berlinense do cantor (que além de “Heroes” contava com “Low” e “Lodger”). Sintetizadores e solos de guitarra se mesclam em alguma coisa próximo do krautrock, o rock alemão de gente como o Kraftwerk e Tangerine Dream. Mesmo com 66 anos nas costas, David Robert Jones- sim, David Jones-  ainda dá um banho de produção, letra e arranjo.
Para todas as bandas indies que insistem em fazer da inspiração dele um argumento pra música chata de hoje. Pra Lady Gaga que roubou o raio de Alladin Sane da cara dele, vem uma enxurrada de composições que relembram os bons tempos – caso de Valentine’s Day. O Jesus Cristo da música levou dez anos para ressucitar, e o mundo sentiu falta disso. Finalmente, alguém vai colocar ordem no barraco. Aí embaixo o enigmático clipe, quase caseiro, onde o desgraça avisa que está voltando.







(P.S.: Essa semana também sai o novo do Eric Clapton, chamado Old Sock. Tem seguido a linha de “mais covers, menos meus” do cantor, que dessa vez sai do jazz do último disco e vai pro blues e reggae, com gente como JJ Cale, Chakha Khan e Paul McCartney. Mas as duas inéditas são dignas do rei da guitarra: Gotta Get Over e Every Little Thing. Fora o cover de Still Got The Blues, de Gary Moore, que deve ter feito o próprio ficar de olhos marejados).




Por: G. L. Mendes
De: Carapicuíba - SP


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10 de março de 2013

Estreia "A Parte dos Anjos" e só

Oi povo!

Assim, assisti ontem essa estreia imaginando que pudesse ser um filme de roteiro simples, mas com alguma intensidade, característica do diretor.


Engano meu.

O diretor Ken Loach, que sempre marca com suas posições sociais, aqui mais uma vez o faz mas com outra intensidade. A história passa-se em Glasgow, Escócia, e tem início forte. São pessoas que obtiveram penas no tribunal a serem cumpridas com serviços comunitários. Dentre eles, Robbie (Paul Brannigan). Ele destaca-se durante uma viagem com companheiros de pena, por perceber sua capacidade de degustar whiskys com precisão surpreendente. 





A partir daí desenrola-se a história. Os jovens, pessoas boas (sem ironia) vão em busca de um barril de whisky extremamente valioso por sua raridade, tentando vender um pouco deste ~prarrecadá uma verba~, coisa que não conseguem com emprego, dada sua condição social setenciada e crise da época no país. 

O roteiro é leve, e com tiradas ótimas. Faz o pessoal no cinema gargalhar em alguns momentos, em coro. Mas são pontuais. Ser leve não implica necessariamente que o diretor afastou-se de sua carga de tensão social, mas sim, que abrandou um pouco nessa produção, após tantas. Não falta a crítica, implícita na situação dos personagens principais, na história da distribuição de renda e nos motivos que levam todos a convergirem no tal barril de carvalho americano.

Vale atentar para as "caras e bocas" dos personagens. As expressões são tão sutis e próximas, que quem assiste em pelo menos um momento vai relacionar com alguma pessoa próxima a si.

As paisagens são um ponto à parte. 

Mas sendo bem sincera, ainda prefiro o forte Ken Loach.

Enfim, é é legal sim, engraçado sim, tem a crítica ainda sim, mas tudo bastante... dissolvido.

Cuuuriosidade: "A parte dos anjos" é chamada a evaporação de 2% do álcool com o passar dos anos. 


E pra vocês que ainda poderão ir ao cinema hoje, seguem ouuuuutras estreias:


  •  Oz, Mágico e Poderoso
  •  Amor é Tudo o que Você Precisa
  •  Amigos Inseparáveis
  •  Quarteto
  •  Killer Joe - Matador de Aluguel
  •  Mulheres Africanas - A Rede Invisível (brasileiro... pensando seriamente em assistir este)

Beijos de luz





Por: Bárbara R. Argenta
De: São Paulo - sp
Email: contato@revistafriday.com.br

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7 de março de 2013

Morreu e os usuários da internet não passam bem.

Fujão! Fujão para a vida pois a internet está cheia de mortes! Calamidades! Mortes! Calamidades e mortes!



ESTÁ MORTO O CANTOR E DITADOR HUGO CHAVÉZ CHORÃO!

Dont cry for me Venezuela, dont cry for me Santos!

A repercussão da morte de Hugo Chavéz na Venezuela mostrou para o mundo que mesmo depois de morto o líder venezuelano ensinou direitinho como ser fascista, será que antes de morrer Chavez ao invés de testamento deixou um tutorial de como odiar os EUA em 5 passos? Se sim, acho que o governo está fazendo errado ou então não está utilizando o mesmo com coerência.  

"Câncer em Hugo Chávez foi causado pelos EUA para 'desestabilizar' Venezuela, acusa governo do país."

Contra partida, no Brasil perdemos o grande Chorão, não, não é aquele que canta no CPM 22, nem aquele que canta aquela música "você não saaaai do meu pensamento", não, pera, aaah sim, skate e que se foda essa porra de sociedade, sim, o grande poeta moderno CHORÃO DO CHARLIE BROW JR.  Durante sua adolescência se você não foi uma criança do tipo "starbucks, café e livros" você já ouviu CBJR, mas não precisa forçar que é fã demais do cara não.

Por fim, fica a grande despedida do eterno Big Cry. Suas ultimas palavras filmadas. 




Por: Cassiano Brezolla
De: Caxias do Sul - Rio Grande do Sul
Email: contato@revistafriday.com.br

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4 de março de 2013

Para a moda, com amor

ALERTA: post opinativo, não leia se curtir demais um mimimi.


Ano passado, conheci um estilista que, antes de conversarmos, não sabia da existência. Jum Nakao me inspirou de diversas maneiras, mas a mais importante delas foi a minha visão da moda.

Antes, ele desfilava sua coleção nos principais circuitos de moda do país, inclusive o SPFW, onde, em junho de 2004, o desfile conceitual “A Costura do Invisível” surpreendeu a todos. Se você conhece o desfile em questão, ótimo, se não conhece, corre ver no link.

Depois de uma pequena conversa, fui buscar mais sobre o artista que Jum Nakao era antes de eu ter contato com a moda (sorry, sou 9nho) e me supreendi com a criatividade que ele sempre colocou nas criações. Vendo o sucesso que ele tinha, me surpreendeu mais ainda ele ter largado a moda e demorei a notar o que ele notou em 2004.

Segundo o que percebi de tudo o que li de Jum Nakao, ele desistiu da moda brasileira por ter visto nela uma necessidade de ser vendida demasiada e o esquecimento da criatividade nas criações.

Prefiro não citar um estilista brasileiro super bem cotado que ainda está nos circuitos nacionais e internacionais de moda, que associa seu nome à marcas como Chilli Beans a cada mês, pois isso geraria mais mimimi ainda. Rsrs.
(Fonte da imagem: lookbook.nu)

Pensando no que Jum Nakao me mostrou, comecei a notar uma moda masculina enfadonha, previsível e até chata, principalmente na moda das ruas. O hype está tão repetitivo que cada look que aparece no famoso lookbook.nu me gera um bocejo.

A moda masculina já foi pior, eu admito, mas hoje, com todos os recursos e possibilidades que temos disponível, porque continuar batendo na tecla da calça-skinny-com-barra-dobrada-mostrando-o-calcanhar? Acho essa moda de calça de pular brejo muito enjoativa e desnecessária. Além de tudo, ela vai te deixar com as pernas menores.

O pior de tudo não é o estilo da calça-skinny-com-barra-dobrada-mostrando-o-calcanhar, e sim a ausência de personalidade e inovação nas criações. Com o estilo muito copiado, a originalidade se perde e com ela, o caráter pessoal da moda.

Que tal deixar um pouco de lado o que está em alta nas ruas e focar mais em se expressar? Vamos viver em um mundo mais original e autêntico =D

Com amor,

Trocatti.

Por: Rafael Trocatti
De: Embu das Artes - SP
Email: rafaeltrocatti@gmail.com

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