#05: Visibilidade Trans

Confira na capa do mês de fevereiro da Revista Friday, uma entrevista sobre os desafios de uma pessoa trans, com a ativista LGBT Rebecka de França.

INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

Camila Trama nos conta um pouco de seu intercâmbio em alguns lugares do Canadá.

CINEMA: Sassy Pants

Rebeldia, insatisfação e as paixões fazem parte do cotidiano de todos os adolescentes, confira a resenha do filme Sassy Pants.

VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

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18 de fevereiro de 2014

NSFMPCA #30 - Polainas, laquê e uma guitarra d'outro mundo




Purple Rain_Prince and the Revolution

Data de Lançamento:25 de junho de 1984
Gravadora: Warner Bros.
Nota: 8,5 / 10




                Tem certas coisas que a gente gosta muito, mas não consegue simplesmente explicar o porquê de tanto amor. Muita gente sofre assim com lasanha e eu com aqueles Frooty Loops extremamente viciantes. Com música então, fica difícil. Mas o caso mais icônico é o de eu ser um fã do Prince. Eu falo para alguns amigos que gosto dele, mas nem eu mesmo sei a razão de que, se eu pudesse, usaria uma camisa com a foto deste ser na rua na rua.


Capa de seu segundo álbum, em 1979. Ele nunca bateu bem mesmo...

 
    Prince Rogers Nelson. Esse cara tem história – demais – pra contar.

                Aos 55 anos, ele já foi um ícone da disco, do pop, do rock. Nunca teve a fama de ser uma pessoa sociável – como cantor e produtor, era um workaholic que permitia poucas intromissões em seu trabalho. Tem uma vida pessoal obscura que conta com um mar de celebridades entre seus affairs. Depois de uns belos 15 anos no auge da carreira, se converteu a um Testemunha de Jeová, inclusive recebendo porta na cara em sua cidade natal, Minneapolis. Apesar da enigmática figura que é o seu logo (uma mistura dos símbolos masculino e feminino), ele sempre está cercado de belíssimas mulheres no palco.

                Só deu um azar na vida: é um mês mais novo que um certo Michael Jackson, que fez sombra à quase toda a sua carreira. Mas isso não significa que Prince deixou de dar seus pulinhos.

                E aí chegamos em Purple Rain.

                O que pode ter em especial como um disco como esse é a sua exímia produção comandada pelo cantor – como na grande maioria dos seu álbuns, ele é responsável pela composição de TODAS as letras e da gravação de TODOS os instrumentos. Na faixa de abertura, Let’s go Crazy, ouvem-se diversos instrumentos assinados por ele: uma bateria em ritmo de funk metal, um sintetizador que às vezes é bastante irritante, e uma guitarra que você simplesmente não quer acreditar como é possível – pouca gente sabe, mas Prince também é listado como um dos 20 maiores guitarristas de todos os tempos.

                Vale a pena escutar os grandes singles deste álbum, feito para o filme de mesmo nome cuja estrela é o próprio cantor. Além de Let’s Go..., When Doves Cry e I would die 4 U são exemplos de como a música de Prince é quase sempre uma nuvem, que transita entre o comercial (de música pra rádio) e o conceitual – como a faixa-final que deu fama eterna ao baixinho de Minneapolis.


              
             Até hoje eu sinto sinceros arrepios ouvindo Purple Rain, e não são necessárias muitas razões. Na versão de estúdio são mais de oito minutos de canção em uma balada arrastada, uma voz extremamente melosa que deve ter embalado 95% dos casais ao redor do mundo há 30 anos atrás. Como a especialidade de Prince é a guitarra mesmo, a parte final é um solo de magnífico, o melhor de sua carreira.

Apesar do cantor sumir no começo da década de 2000, ele retornou em grande estilo, ainda com a mão nervosa em sua Fender Telecaster, e protagonizando shows épicos – em 2007, ele cantou no intervalo do Super Bowl, cantando Foo Fighters e Bob Dylan. Hoje ele excursiona como convidado em uma banda que ajuda a produzir, a 3RDEYEGIRL, composta por três habilidosíssimas (e por um acaso belíssimas) damas. Como Prince mandou tirar quase todos os seus vídeos do YouTube, pouco sobrou além de uma das mais recentes canções da banda, "Fixurlifeup" (algo como "fix your life up").

Na noite do dia 4 deste mês ele apresentou o seu mais novo álbum, Plectrum electrum. Como manda o enigmatismo de Prince, o show foi em uma arena de Londres, destinado a 300 felizardos.

E ele continua ali, ainda o mesmo, como um dos mais underrated de sua época. Ainda cantando, ainda sendo o “mandão” em cima do palco. Mas mandando excelentemente bem.





Por: Guilherme Mendes
De: Carapicuíba - SP
Email: g.lazaro@outlook.com

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17 de janeiro de 2014

E com vocês, a banda DOOELO.

Renê Moia e Rodrigo Moia sempre gostaram de música e, principalmente, de cantá-las para quem quisesse ouvir. Enquanto estudavam na faculdade de São Caetano do Sul, no ABC paulista, os irmãos começaram a se aventurar pelos bares da cidade num projeto acústico de voz e violão. A partir daí, o sonho de juntar uma galera para fazer um som de qualidade aumentava a cada dia e depois de muito trabalho: objetivo alcançado! Bom, sem mais delongas, apresento-lhes a banda DOOELO, com Renê Moia no vocal, Rodrigo Moia na guitarra, André Kiko na percussão, Kayon Tinti na bateria, Robinho na guitarra e Rafles no baixo.


A banda DOOELO tem grande influência do pop rock. Em suas letras é possível ver a intensidade do som que os caras fazem e dá para perceber para o que eles vieram. Desde 2006, quando foi criada, vem ganhando espaço na mídia, principalmente na internet, onde a interação com os fãs é muito grande. Em 2011 lançaram o videoclipe “É natural”, que teve grande repercussão na internet, garantido apresentações no programa Showlivre e na TV Trama, do UOL. Mas foi mesmo em 2012 que a banda começou a ganhar uma projeção nacional, depois de participar do TOP MTV e do Acesso MTV, onde foi lançado o videoclipe “Anjo Meu”.  



Você gosta de uma pegada mais rock n’ roll, com muita distorção? Os caras têm. Ah, não, quer uma música mais tranquila, para namorar? Tem também. Os garotos demonstram ter talento, e a mistura de estilos, sem tirar a essência da banda, ajuda a comprovar isso. 


Dica: Ouça essa breve playlist. 
 Obs: ** Mas não agora, só depois de concluir a leitura deste texto, ou então nascerá uma verruga na ponta do nariz**

É natural |  Nessa noite | Não dá mais



NOVIDADES

No dia 17 de dezembro de 2013 a DOOELO lançou o webclipe “Fotografias”. A produção do clipe é bem feita e vale a pena dar uma conferida. Em um certo momento eles fazem uma releitura da clássica música da banda inglesa The Police, Every Breath You Take.

Para 2014 está prevista a produção do novo álbum que, segundo a banda, será a soma de todas as experiências e da diversidade musical de todos os  integrantes. A expectativa é que as músicas sejam bem trabalhadas e tenham letras expressivas.

Gostou? Siga a banda nas redes sociais!





Agora sim, pode ouvir as sugestões acima!
Obs: **Se não ouvir nascerá uma verruga na ponta do nariz**



Quer divulgar o seu trabalho ou de alguém que você conhece? Mande um e-mail para contato@revistafriday.com.br ou para o meu, logo ali embaixo. Mas só coisa fina, hein! 

Até mais.


Por: Daniel Santos
De:  São Paulo - SP
Email: santos.drs@gmail.com

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10 de setembro de 2013

BEYONCÉ - The Mrs. Carter Show World Tour

Beyoncé como sempre tirando o fôlego de milhões de fãs em  plateias por todo o mundo. Agora com sua tour “The Mrs. Carter Show”.


The Mrs. Carter Show é mais uma turnê da ilustre cantora Beyoncé que com um diafragma incrível: canta, pula, dança e mantem a qualidade da voz intacta. Nesta tour em especial, poderemos ver a performer em vestimentas mais escuras, um jogo de luzes inebriante e como sempre coreografias impressionantes - muito parecido com o que foi visto em sua apresentação no Super Bowl.


No quesito musical, não existem diferenças gritantes entre esta e a última tour mundial de Beyoncé. Sua instrumentação se apresenta mais densa e pesada, contendo maior presença de guitarras com distorção e elementos eletrônicos

Com sua voz inconfundível, ela não foge do repertório de sucessos, agradando todo tipo de fã (do assíduo ao curioso). Certamente  ela incorpora o que quer representar: uma rainha


Esta proposta me remete ao que Michael Jackson já representou.

Este caractere visual se encaixa muito bem a uma resposta de Beyoncé para o La Boîte à Questions “Eu nunca quis ser uma sexy-simbol, eu quero ser uma lenda”.
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INFORMAÇÕES - The Mrs. Carter Show World Tour

Valores - Entre R$ 90,00 (arquibancada) a R$ 630,00 (pista premium)

Pontos de venda - Site Live Pass: http://www.livepass.com.br/pontos-de-venda/
- Call center:4003 1527 (de segunda a sábado, das 9h às 21h)
- Nos pontos de venda no link: http://www.livepass.com.br/pontos-de-venda/


Classificação etária - 14 anos

Por: Vidalles
De: São Paulo - SP
Email: vidalles@hotmail.com

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27 de agosto de 2013

NOVIDADES - A*M*E

     A jovem Aminata Kabba de 18 anos vem mexendo as estruturas europeias com qualidade e talento. Compondo e fazendo belas apresentações ao vivo, A*M*E (como é conhecida) mistura vários elementos do universo Pop numa única roupagem.


   A londrina é influenciada por Rihanna, Madonna, Michael Jackson e K-POP na composição de suas músicas, porém predominando sempre características de R&B, misturada a uma voz incontestavelmente potente. 
   Com apenas algumas músicas lançadas já recebeu grande notoriedade e com a faixa “Play The Game Boy” entrou em inúmeros sites britânicos na categoria “tracks you need to hear” , obtendo notoriedade na mídia televisiva e abrindo seu horizonte a novos projetos. 

   Rolam boatos de que até o final deste ano haverá a estreia seu primeiro álbum. Enquanto isso, ela lança periodicamente singles em doses homeopáticas e se apresenta em diversos festivais e casas noturnas pela Europa. Como não existe nenhuma confirmação oficial sobre o lançamento de seu álbum, o que nos resta é esperar curtindo o som muito bem produzido desta talentosa garota, que se revela uma das promessas de ascensão para o próximo ano.



A*M*E - Play The Game Boy


A*M*E - Need You 100% (Acoustic Live)


Por: Vidalles
De: São Paulo - SP
Email: vidalles@hotmail.com

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13 de agosto de 2013

BRASIL - Parada obrigatória

    O Brasil “terra de samba e pandeiro” (como narrou a canção Aquarela do Brasil), revela que também é terra de Pop, Rock, Pop/Rock, R&B, Jazz e Música Eletrônica.




    Grandes artistas da música internacional agora têm o Brasil como parada obrigatória em suas turnês (e alguns realizam shows exclusivos). 

    Fazendo uma retrospectiva, lembremos que num passado não tão distante, nossa ilustre Carmen Miranda já foi acusada de largar o samba e a raiz de sua cultura para se vender ao estrangeiro (...). Já nos dias de hoje a globalização consolida a quebra de barreiras culturais, tirando todo tipo de fronteira e fazendo coisas do tipo: um público de samba no Japão e um público de J-pop no Brasil
    E este samba-do-crioulo-doido nos revela um país economicamente atraente, por ser um gigante consumidor e obtendo grande foco. 

Paramore
Metallica
Justin Bieber

    Porém, alguns conservadores nos fazem lembrar dos povos que dominavam outros, tirando-lhes a cultura e a língua original. Os que iam contra a pequena notável Carmen Miranda estavam certos? Certos ou não, eis que maravilhosos artistas com as melhores produções hoje realizadas estão pertinho da gente. Confira a lista de alguns cantores e bandas que passaram/passarão pelo Brasil em 2013:

  • §  -Beyoncé
  • §  -B-52s
  • §  -Black Sabbath
  • §  -Bon Jovi
  • §  -Hanson
  • §  -Iron Maiden
  • §  -Joss Stone
  • §  -Justin Bieber
  • §  -Justin Timberlake
  • § -Metallica
  • §  -Morrissey
  • §  -Nickelback
  • §  -Papa Roach
  • §  -Paramore
  • §  -Pet Shop Boys
  • §  -Red Hot Chili Pepers-
  • §  -Ringo Starr
  • §  -Simple Minds
  • §  -Stevie Wonder
  • §  -Stratovarius
  • §  -Suicide Tendence
  • §  -The Gossip
  • §  -Yeah Yeah Yeahs 


Por: Vidalles
De: São Paulo - SP
Email: vidalles@hotmail.com

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23 de julho de 2013

Não se fazem mais passados como antigamente #16 – Os bolachões (2)

                 Há um mês a gente começou a discutir aqui sobre os queridos discos de vinil. Muito mais charmosos que CD's ou arquivos de mp3, os bolachões ensaiam um retorno triunfal para as casas de todos, saindo do fundo dos sebos direto para as estantes de casa (eu mesmo joguei a TV do meu quarto fora para um desses entrar).

                Antes, tentamos passar algumas dicas sobre como comprar discos antigos, onde achar e quem sabe, até umas formas de barganhar. Mas elas são voltadas pra quem quer discos antigos, antes da década de 90. Agora vamos a uma ótima notícia: bandas novas também estão lançando seus álbuns novos em disco!

                Só que essa boa notícia tem preço. E não é lá tão barato.

*

                Depois de discutir com vocês sobre os discos e como comprá-los, fiquei com a triste conclusão de que fazia muito tempo que não comprava discos. O último, há três meses, tinha sido um disco do Don McLean, que tinha pagado R$ 7 num sebo da Rua Augusta e que mal tinha ouvido desde então. Então tentei decidir qual seria o novo mimo da coleção e cometi o inocente erro de estar ouvindo o OK Computer, um álbum ótimo do Radiohead de 1997. Então decidi que ia ser esse o próximo.
                O único problema é que os discos entraram em colapso nos anos 90 graças ao CD. Com capacidade bem maior e custo mais baixo, os compact discs foram deixando os vinis caírem em decadência até 1996, quando as últimas grandes linhas de produção pararam. O OK é um CD relativamente comum nas prateleiras, mas em discos é extremamente complicado de ser encontrado.
                A partir daí a produção se tornou uma coisa quase artesanal, reservada a poucas unidades – comparadas com as novas mídias. Até 2007, 2008, era esse o cenário.
                Então os discos sofreram um revival, voltando à moda com aparelhos antigos restaurados ou então vitrolas novas e tecnológicas – e que chegam a custar mais de R$ 1 mil! Com isso grandes gravadoras voltaram a lançar seus títulos em disco: The Strokes, Muse, Rush, Daft Punk e David Bowie, para citar alguns nomes, são os discos que eu vi nas vitrines de algumas lojas do centro de SP à caça do OK Computer.
                Porém, com a procura alta e produção ainda baixa, o preço dispara. O LP mais novo do Rush, o excelente Clockwork Angels, está por R$ 210,00; o Random AccessMemories, o tão aguardado disco do Daft Punk, está na promoção por R$ 120,00, mesmo preço do The Next Day, o álbum do Bowie que já falamos aqui. Outros chegam a ser ainda mais caros – o álbum mais recente do Neil Young, Psychadelic Pill, é um box que não sai por menos de R$ 300,00.
Uma porrada de coisas - inclusive um disco.
                A vantagem desses discos é que são novos, sem nenhum risco ou deformação provenientes de donos antigos, que podem ter passados anos a fio escutando-os. Os álbuns antigos que hoje viraram disco sofreram grandes remasterizações – a maioria dos títulos da Captiol Records sofreu esse processo – e mesmo em toca-discos velhos o som é puro e sem chiados. Além disso, alguns dos títulos mais novos vêm com combos: alguns brindes e senhas para baixar as músicas de graça no site da gravadora, em mp3 de alta qualidade.
                Por isso é necessário relevar demais a compra de um disco novo. A maioria deles oferecem bem mais que um disco e são verdadeiras peças de coleção. O Pink Floyd lançou, em 2011, a coleção Immersion, revivendo os grandes álbuns da banda: além das gravações originais em três mídias (CD, mp3 e discos), vinham gravações de conversas da banda, takes de estúdio e coisas como adesivos e um xale com um dos símbolos do álbum. Apenas para citar um entre vários exemplos.

*

                Enquanto isso, eu consegui encontrar o tal disco do OK Computer - depois depois umas horas de pesquisa. Importado, novo e ainda lacrado, na loja da Baratos Afins, dentro da Galeria do Rock, que eu considero uma das principais para quem quer comprar discos novos em SP (outras são a Locomotiva Discos, na Galeria Nova Barão e a Livraria Cultura da Paulista). O preço, 165 reais, realmente é salgado demais e faz a gente ficar pensando se, realmente, um investimento desses vale a pena.

                Esse pensamento dura até a hora que você abaixa a agulha do toca-discos para tocar “No Surprises”. Aí nada mais importa mesmo.

Por: Guilherme Mendes
De: Carapicuíba - SP
Email: guilherme@revistafriday.com

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10 de julho de 2013

Um livro para comemorar o Dia do Rock, bebê!



Dia 13 de julho é o Dia Mundial do Rock. E se você acha que é um(a) grande cult deste universo musical, prepare-se para descobrir que o rock é muito mais do você conhece com “O Pequeno Livro do Rock”, de Hervé Bourhis.

Deparei-me com esta obra em minha primeira ida à Livraria Nove.Sete com os amigos, um espaço de livros infanto-juvenis incrível que tem aqui em São Paulo (e, para melhorar, ao lado da minha faculdade, no bairro Vila Mariana). Por estar em um local cheio de bonecos de papel machê, poesias e lugares para contos de fadas, veio à minha mente de que o livro seria voltado a crianças. Engano meu.



“O Pequeno Livro do Rock” é uma enciclopédia em quadrinhos que traçam uma linha cronológica da música. Apreciar suas páginas em preto e branco em um livro com formato de LP é desafiar-se a acertar artistas, estilos e anos – isso vale para todos que, assim como eu, são fãs do gênero.

Não há uma leitura linear e isso é um ponto positivo, sim. Isso porque Bourhis é capaz de apanhar praticamente todos os pontos importantes do Rock desde 1915 até 2009. Então com certeza você encontrará sua banda favorita aí, pois o livro te leva a uma viagem musical pelo Soul, Reggae, Hip Hop, Rockabilly, Pop, Punk Rock e até mesmo o tropicalismo brasileiro surge.

Então para se afundar nesta leitura nada de rotular algum estilo como “isso não é rock”. Algumas notas geram polêmica para sua mente, mas... Jogue-se nos quadrinhos, nas capas de CDs icônicas e descubra curiosidades sobre o mundo dos rockeiros. Há desde notas autobiográficas até as histórias de Bob Marley como vendedor de bijouterias e o primeiro encontro de John Lennon e Paul McCartney em uma igreja.




Outra característica fascinante do livro são as Batalhas Musicais, apresentadas em páginas duplas! Hervé seleciona duas bandas ou artistas de certo estilo e compara seus discos. Isso ocorre, por exemplo, com Michael Jackson vs. Prince, Nirvana vs. Pixies, David Bowie vs. Lou Reed. Você poderá ficar intrigado (a) com algumas comparações e acredito que esta seja uma intenção proposital do autor: revoltar-te.

Eu convido você, caro leitor/leitora, a entrar de cabeça nesta aula de história do rock. E se está embalado (a) no ritmo de preguiça das férias, basta “ouvir o livro”: nas páginas finais, “O Pequeno Livro do Rock” reúne uma imensa lista de hits icônicos do rock.



O Pequeno Livro do Rock
Autor: Hervé Bourhis
Editora: Conrad
Ano: 2010
Páginas: 224
Preço sugerido: R$ 39,20 (Fnac)

Por: Tatiane Gonsales
De: São Paulo - SP

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25 de junho de 2013

Não se fazem mais passados como antigamente #14 – Os bolachões (1)

Depois dessa semana complicadíssima em que trocamos a tradicional coluna musical pela cobertura dos protestos de São Paulo, estamos de volta. E estávamos sem assunto, ladies and gentlemen, então, como num passe de mágica, uma cesta de verduras apareceu na minha vista. Na verdade essa cesta está cheia de discos, e é sobre eles que vamos falar hoje.


A minha tal caixa de verduras...


Eles já foram o que havia de ponta na tecnologia musical. Até o anos 80, era questão de honra manter um pequeno acervo de discos em casa. Esse da foto acima é o meu, que comecei a juntar em 2010, e hoje conta com 79 discos, quase sempre de rock. Aqui, mexendo, tem Pink Floyd, Beatles, até um do Supertramp que tem uns peitos tatuados na capa. Pra quem quer começar uma coleção, aqui vão algumas dicas básicas que a gente vai aprendendo (algumas dicas foram feitas considerando que você esteja em SP. Outras são universais):

Defina o que você quer: A maioria das lojas é eclética, vendem qualquer tipo de disco. Mas existem lojas que tem suas especialidades. As lojas da Rua 24 de Maio (tanto a Baratos Afins, na Galeria do Rock, quanto aquelas do Boulevard Centro) se dividem em rock e nacional. As da Galeria Nova Barão, na Rua Barão de Itapetininga, são mais para o rock, metal e há uma especializada em funk. E certas lojas na região da Sé tem o repertório mais nacional e de cantores italianos. Antes de sair à caça, tente descobrir quais discos e autores você vai querer.

Um bom tênis ajuda: tirar um sábado pra andar pelas lojas é excelente. Faz bem pro corpo e pra alma – nem tanto pro bolso.  A maioria fica aberta até 18h ou 19h30 e podem prover horas e horas de pesquisa.

Leve dinheiro: tudo bem, parece óbvio, mas que fique entendido dinheiro como cash. A grande maioria das lojas passa cartão, mas levar dinheiro é uma chance de você ganhar um desconto decente.

Aprenda a chorar: tente sempre levar mais de um disco por loja. Quando você faz aquela pequena montanha no balcão do caixa e pede um desconto, tente insistir o máximo possível que normalmente dá resultado. Só não banque o maricas e chore de verdade.

Peça pra testar os discos: a grande maioria das lojas do centro possui um toca-discos em algum canto. Então, quando você ver aquele disco do Led Zeppelin que você tanto queria por R$10, naturalmente suspeite e peça pra dar uma rodada em uma música ou outra. Ninguém considera isso um problema.

Se prepare pra desembolsar uma grana se quiser ter os clássicos: O primeiro disco que eu comprei foi o Brothers in Arms, do Dire Straits, lá em 2010 ainda. Paguei 5 reais. Mas o mercado de discos cresceu tanto que o mesmo disco hoje vale 25. Por isso considere o disco como uma verdadeira peça.  O mais caro que já cheguei a pagar foi um disco do Derek and The Dominoes, duplo e importado. 95 reais depois de uma hora de barganha.


Por R$50, com os encartes e tudo. 
Saiba que os discos iguais podem custar preços diferentes: “nossa, mas são discos, redondos, quase sempre pretos, mas por que variam tanto de preço?”. Explica-se: os nacionais são mais baratos do que os importados (que não são feitos de plástico reciclado).  Os japoneses são impecáveis, quase sempre sem riscos e com capas bem cuidadas e dezenas de informações extras (em compensação custam em média R$100). Além disso, riscos ou o estado de conservação da capa contribui com o preço.

E finalmente, mas não menos importante
:
Nada disso tudo importa se você não tiver uma droga de um toca-discos: mas isso falemos outro dia.

*

Enfim, essas são as dicas de uma atividade que emagrece, que alegra a garotada e que deixa o banco ainda mais feliz com seu limite do cheque especial. Agora é sair e tomar as ruas para aproveitar!


Por: Guilherme Mendes
De: Carapicuíba-SP
Email: guilherme@revistafriday.com.br

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11 de maio de 2012

Conheça a musicalidade POP de Vidalles

Por: Pedro Tavares / Jorge Gumz (Chita Produções)
De: São Paulo
Email: pedro@revistafriday.com.br


Vamos falar de música boa e de gente que tá começando e tem muito talento??
Conheça Vidalles, cantor e instrumentista de 19 anos que tem como influências grandes nomes da música internacional, tais como Grace Jones, Dead or Alive, Toni Basi, Emilie Autumn e Mika. Traz uma estrutura melódica pop com uma certa extravagância provocadora e empolgante em seu primeiro EP “Holofote”, produzido por Wendl Vcnt


“O EP é a bagagem e resultado de algo que eu já vinha fazendo a algum tempo. 
São vários elementos somados que moldam as músicas em suas intenções e sonoridades. Procurei explorar o lado do pop que mais me agrada, mas sem perder a autenticidade e dizer o que é preciso... buscar o POP sem vender a alma é muito difícil
mas quero ganhar voz sem perder a mim mesmo...” explica Vidalles.


Em suas aulas de violão e piano Vidalles começou a concretizar suas canções de uma forma mais madura. Até os 17 anos, seguiu tocando diversos estilos em diferentes bandas regionais. A partir desta idade, já com mais de 30 composições, decidiu caminhar musicalmente por si só, podendo assim encontrar-se artisticamente. 


Assim o fez e sozinho arquitetou todo projeto pelo qual se apresenta hoje. 


Hoje, dia 11 de maio, Vidalles irá lançar o seu primeiro videoclipe, da música “HEY!” que faz parte do seu EP “Holofote” que está em fase de finalização e será lançado em breve.



Para conhecer um pouco mais sobre Vidalles, veja alguns de seus demos produzidos antes da gravação em:  www.soundcloud.com/vidalles
Link para download e ouvir “Hey!” online:  http://soundcloud.com/vidalles/vidalles-hey
Canal no Youtube: www.youtube.com/vidallesTV


Confira o teaser do videoclipe que será lançado hoje: 




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