Neste domingo (01/12), Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o Ministério da Saúde lançou nova companha de prevenção. No país, estima-se que mais de 700 mil pessoas estão infectadas pelo vírus da AIDS, destas, cerca de 150 mil não sabem.
Antes, com o medo de aumentar a resistência do vírus e diminuir o tempo de eficácia da medicação, o tratamento era iniciado apenas após a defesa do corpo se mostrar reduzida. Agora o governo quer “testar e tratar”, ou seja, começar o tratamento imediato após a detecção do vírus, diminuindo, inclusive, as chances de que ele seja transmitido.
E a testagem do vírus ganha mais um aliado: um kit, um exame, que, primeiramente, será oferecido para populações consideradas vulneráveis para a doença, como profissionais do sexo, gays, usuários de drogas e travestis. A partir de abril as farmácias começarão a comercializá-lo. Para Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, "o teste é uma ferramenta valiosa para ampliar o diagnóstico da doença". Jarbas também afirmou que a segunda geração do teste para HIV feito com saliva, desenvolvido pela Fiocruz, é segura e confiável.
Previna-se, use camisinha! No caso de ter tido relação sem proteção, procure o posto de saúde mais próximo que ofereça o PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que consiste num tratamento de 28 dias que ajuda a evitar a contaminação do HIV. O tratamento não é 100% seguro e deve ser iniciado em até 72 horas após a relação sexual. Por isso, para evitar os riscos, a camisinha ainda é essencial e salva vidas. Saiba mais sobre o PEP em: http://www3.crt.saude.sp.gov.br/profilaxia/hotsite/
Por: Gustavo Rodrigues
De: São Paulo - SP
Email: gu@revistafriday.com.br
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