Gostaria de iniciar a coluna de hoje quebrando o protoloco: PARABÉNS, Revista FRIDAY!
Uma honra e alegria escrever no dia do segundo aniversário da Revista, que nos acolheu de forma carinhosa e inspiradora, através de todos seus administradores e colaboradores, dos quais orgulhosamente faço parte. Em nome da Dra. Thamyris, que divide comigo esta coluna, desejamos a multiplicação dos anos, com a experiência, alegria e profissionalismo de todos que fazem desta uma inovadora Revista, que já marcou a vida de todos, assim como deixou seu diferencial neste mundo chamado Internet.
E vamos ao texto! Na verdade, uma reflexão que têm dominado a lista de assuntos discutidos nas últimas semanas: quantas vezes você viu 200 amigos on-line e não tinha ninguém para conversar? Destes amigos, com quantos se mantém contato frequente ou ainda, se conhece?
Isolamento social. Solidão no meio de uma multidão – mesmo que seja on-line. Vivemos num Brasil que possui o segundo maior número de contas no Facebook, temos em média mais de 100 amigos (só 5 países no mundo enquadram-se nisso!) e mesmo assim, temos problemas de relacionamento virtual.
Não largamos nossos smartfones, tablets e notebooks. Mesas de restaurantes, pontos de ônibus, o almoço em família...os aparelhos tornaram-se companheiros, partes do nosso corpo...garanto que todos já sentiram aquela terrível sensação de, ao colocar a mão no bolso, não sentir a presença do celular e logo temer sua perda! Discussões com namorada(o) sobre a falta de atenção, sentindo-se “trocado” pelo aparelho, amigos que deixam de curtir a mesa de bar pós-expediente para aquela última conferida no e-mail da empresa e famílias que se comunicam somente por este meio – presenciei uma cena como essa recentemente e garanto: chocante! Cada um num canto do shopping, com seus aparelhos...ninguém se falava, embora andassem próximos. Quanto não era a tela do aparelho, eram as vitrines das lojas.
Sabemos que as recentes gerações ainda dominam o número de usuários, mas os mais velhos também pegaram gosto por este meio e o estão desbravando com o vigor e a curiosidade que deixam seus olhos brilhando. E qual o problema disso?
Não estamos vivendo!!!
A natureza vai muito além do cenário do papel de parede. As cores podem ser mágicas, não artificiais como o filtro do Instagram. O amigo “real” pode ser mais agradável do que o virtual. Chegar em casa e contar do dia pode ser mais tranquilizador e revigorante do que postar uma frase de autor célebre no seu status de rede social.
Chocante?! Digamos que não. É a realidade que podemos não querer encarar. Toda a tecnologia “embarcada” em nosso dia auxilia muito no cumprimento das atividades, prazos e tarefas, mas também nos isola numa tela de 5’, 12’ ou 22’. Levantemos a cabeça. Olhemos ao redor. Existem pessoas, animais, paisagens a serem auxiliadas, admiradas, contempladas, tudo ao nosso alcance!
Justamente por esses motivos que muitos sentem-se sozinhos. Demonstrar força, alegria e satisfação no perfil é fácil. Sabe-se que inveja, frustração e desentendimentos potencializam-se neste meio. Crítica a algo apaixonante como a tecnologia? De forma alguma! Só pede-se a moderação em seu uso. Desconectar-se um pouco deste mundo poderá até te fazer perder novidades, notícias, as últimas fofocas da vida alheia etc, mas também poderá mudar seu dia, vivenciando a chance de conhecer uma pessoa através de contato pessoal, praticar uma boa ação, fazer ou receber um elogio, tudo por estarmos olhando para a frente, mas não para uma tela!
Da próxima vez que for almoçar com um amigo, não leve o celular. Ou use um aparelho sem tantos recursos. Ou façam a brincadeira de empilharem os aparelhos e o primeiro a pegar, paga a conta. Forçadamente, uma chance de convívio. Chegar num lugar e já querer saber a senha do Wi-Fi não é legal quando sua conexão móvel não pega. Experimente sorrir e tentar se manter off-line neste momento!
Sempre digo que dos joelhos ralados, brincadeiras com meia dúzia de amigos e aprendizado com a escola, as lembranças da infância eternizaram-se. Para esta nova geração, isto poderá vir de ultrapassar fases num novo jogo, conhecer todas as ferramentas de um aplicativo e ter mais de mil amigos.
Ainda temos tempo. Façamos a nossa parte e busquemos essa “desconectopia” diariamente, para que as ferramentas úteis que a tecnologia nos oferece sejam usadas com o bom senso e a moderação necessárias para uma vida melhor!
Abraços e até a próxima!!!
Uma honra e alegria escrever no dia do segundo aniversário da Revista, que nos acolheu de forma carinhosa e inspiradora, através de todos seus administradores e colaboradores, dos quais orgulhosamente faço parte. Em nome da Dra. Thamyris, que divide comigo esta coluna, desejamos a multiplicação dos anos, com a experiência, alegria e profissionalismo de todos que fazem desta uma inovadora Revista, que já marcou a vida de todos, assim como deixou seu diferencial neste mundo chamado Internet.
E vamos ao texto! Na verdade, uma reflexão que têm dominado a lista de assuntos discutidos nas últimas semanas: quantas vezes você viu 200 amigos on-line e não tinha ninguém para conversar? Destes amigos, com quantos se mantém contato frequente ou ainda, se conhece?
Isolamento social. Solidão no meio de uma multidão – mesmo que seja on-line. Vivemos num Brasil que possui o segundo maior número de contas no Facebook, temos em média mais de 100 amigos (só 5 países no mundo enquadram-se nisso!) e mesmo assim, temos problemas de relacionamento virtual.
![]() |
Foto: http://www.papodebar.com/a-atitude-masculina-ficou-digital/ |
Não largamos nossos smartfones, tablets e notebooks. Mesas de restaurantes, pontos de ônibus, o almoço em família...os aparelhos tornaram-se companheiros, partes do nosso corpo...garanto que todos já sentiram aquela terrível sensação de, ao colocar a mão no bolso, não sentir a presença do celular e logo temer sua perda! Discussões com namorada(o) sobre a falta de atenção, sentindo-se “trocado” pelo aparelho, amigos que deixam de curtir a mesa de bar pós-expediente para aquela última conferida no e-mail da empresa e famílias que se comunicam somente por este meio – presenciei uma cena como essa recentemente e garanto: chocante! Cada um num canto do shopping, com seus aparelhos...ninguém se falava, embora andassem próximos. Quanto não era a tela do aparelho, eram as vitrines das lojas.
Sabemos que as recentes gerações ainda dominam o número de usuários, mas os mais velhos também pegaram gosto por este meio e o estão desbravando com o vigor e a curiosidade que deixam seus olhos brilhando. E qual o problema disso?
Não estamos vivendo!!!
A natureza vai muito além do cenário do papel de parede. As cores podem ser mágicas, não artificiais como o filtro do Instagram. O amigo “real” pode ser mais agradável do que o virtual. Chegar em casa e contar do dia pode ser mais tranquilizador e revigorante do que postar uma frase de autor célebre no seu status de rede social.
Chocante?! Digamos que não. É a realidade que podemos não querer encarar. Toda a tecnologia “embarcada” em nosso dia auxilia muito no cumprimento das atividades, prazos e tarefas, mas também nos isola numa tela de 5’, 12’ ou 22’. Levantemos a cabeça. Olhemos ao redor. Existem pessoas, animais, paisagens a serem auxiliadas, admiradas, contempladas, tudo ao nosso alcance!
Justamente por esses motivos que muitos sentem-se sozinhos. Demonstrar força, alegria e satisfação no perfil é fácil. Sabe-se que inveja, frustração e desentendimentos potencializam-se neste meio. Crítica a algo apaixonante como a tecnologia? De forma alguma! Só pede-se a moderação em seu uso. Desconectar-se um pouco deste mundo poderá até te fazer perder novidades, notícias, as últimas fofocas da vida alheia etc, mas também poderá mudar seu dia, vivenciando a chance de conhecer uma pessoa através de contato pessoal, praticar uma boa ação, fazer ou receber um elogio, tudo por estarmos olhando para a frente, mas não para uma tela!
Da próxima vez que for almoçar com um amigo, não leve o celular. Ou use um aparelho sem tantos recursos. Ou façam a brincadeira de empilharem os aparelhos e o primeiro a pegar, paga a conta. Forçadamente, uma chance de convívio. Chegar num lugar e já querer saber a senha do Wi-Fi não é legal quando sua conexão móvel não pega. Experimente sorrir e tentar se manter off-line neste momento!
Sempre digo que dos joelhos ralados, brincadeiras com meia dúzia de amigos e aprendizado com a escola, as lembranças da infância eternizaram-se. Para esta nova geração, isto poderá vir de ultrapassar fases num novo jogo, conhecer todas as ferramentas de um aplicativo e ter mais de mil amigos.
Ainda temos tempo. Façamos a nossa parte e busquemos essa “desconectopia” diariamente, para que as ferramentas úteis que a tecnologia nos oferece sejam usadas com o bom senso e a moderação necessárias para uma vida melhor!
Abraços e até a próxima!!!
Por: Sidnei Curzio Junior
De: São Paulo - SP
Email: scurziojr@gmail.com
0 comentários: