#05: Visibilidade Trans

Confira na capa do mês de fevereiro da Revista Friday, uma entrevista sobre os desafios de uma pessoa trans, com a ativista LGBT Rebecka de França.

INTERNET: Mudanças, tecnologia e Google+

Confira algumas mudanças que o google+ realizou para agradar os usuários.

Conexão Canadá: Vancity- The Journey begins

Camila Trama nos conta um pouco de seu intercâmbio em alguns lugares do Canadá.

CINEMA: Sassy Pants

Rebeldia, insatisfação e as paixões fazem parte do cotidiano de todos os adolescentes, confira a resenha do filme Sassy Pants.

VITRINE: O universo feminino de Isadora Almeida

Inspirada por ilustrações de moda, estamparia e coisas que vê por aí, conheça o trabalho da ilustradora mineira Isadora Almeida.

31 de agosto de 2013

Conexão Turquia - Festival, Música e Dinheiro

Já estou na Turquia há um mês e nove dias. Quando tomei a decisão de ficar um ano por aqui, imaginei que seria um ano infinito, mas esse primeiro mês já passou, e passou voando! 
Garden Pub com amigos turcos

Todo ano, entre o fim de Julho e começo de Agosto, acontece o Festival Agrícola de Babaeski, evento mega importante para os moradores, que se reúnem no local do evento e assistem shows de celebridades (ou não celebridades), bebem, conversam e se divertem. Eles juntam atrativos para todas as faixas etárias no festival, então dá pra ver desde pula pula, carrossel e similares (eles trazem todas as máquinas só para o festival, depois tudo vai embora) até o Garden Pub servindo bebidas e dando amendoim e amêndoas de graça para comer com cerveja! Como eu não bebo, devo ter dado um prejuízo pro Pub por ter jantado amendoim todos os dias, haha!

O máximo que consegui capturar dos Shows do Festival...

Uma coisa interessante aconteceu nesse Garden Pub: como aqui é uma cidade pequena, todo mundo meio que se conhece, e um dia desses todos estávamos conversando lá no Pub, e de repente chegaram três homens bem engravatados. Todos falaram boa noite pra eles, e alguns se levantaram e os cumprimentaram, conversando brevemente. Quando perguntei quem eram, me responderam que eram o prefeito e mais duas pessoas mega importantes da cidade, e que foram lá no Garden Pub pra socializar, como qualquer outra pessoa! Eu que sou de São Paulo fiquei levemente chocada e achei graça, e depois ainda descobri que, como eu trabalho numa multinacional, a única de Babaeski, meu chefe faz parte desse grupo seleto de celebridades e o mesmo acontece com ele se ele vai a locais públicos (todo mundo vem cumprimentar e tentar conversar). Mas a pessoa que mais me surpreendeu dentre todas essas celebridades foi... EU! Hahahah, estive nesse pub durante 3 dos 5 dias de festival, e como ninguém aqui está acostumado a ver pessoas falando inglês, todo mundo me olhava, e no dia seguinte o garçom já veio falando inglês e misteriosamente sabia meu nome, assim como algumas outras pessoas desconhecidas que vieram me conhecer! Então já sabe né, pode ir se preparando pra me ver nos holofotes em breve, e lembre-se sempre de andar com um caderninho na mão pra pegar meu autógrafo caso você venha pra cá! Hahahahaha :P

Bom, mas voltando ao festival: este ano, Babaeski contou com a magnífica presença de Gülşen, hit do verão da Turquia, que canta uma música que me lembrou o funk “ela senta e levanta” mas com ritmo pop. A música se chama “deitar e levantar”, e todo mundo AMA! Olha aí o clipe:


E já que estamos no mundo dos hits, aproveito para falar sobre a indústria musical e sistema econômico. A influência Americana aqui também é forte. Frequentemente ouço Miley Cyrus, Daft Punk e Selena Gomez na rádio, mas também toca muita música turca. Aqui também existe o conceito “música brega”, e é engraçado como alguns artistas são considerados maravilhosos e outros são considerados cantores de “música de pobre” (sic), mas produzem o mesmo estilo musical. Aqui é bem difícil gostarem de rock, todo mundo pende bem mais pro lado pop ou eletrônico, então fica difícil falar de outros tipos musicais...

Nos clipes e shows, é super normal ver as mulheres seduzindo de roupinha apertada e curta, e também fazem muitas coreografias tipo video dance e boy band. E, para a minha supresa, os modelitos não ficam só nos clipes: tem muita menina usando saia justa e vestidinho periguete #festivalBabaeski #baladaTop #agoravai #procuroMarido!

Gülşen à la Deborah Secco!
Sobre o sistema econômico, a Turquia é um país capitalista, tanto quanto o Brasil, mas a desigualdade social aqui é menor. O salário mínimo, como já comentei antes, é 850 TL, mas as coisas aqui são mais baratas, o que torna o fato de ser um valor baixo mais aceitável.
E falando em dinheiro, tive o privilégio de passar um bom tempo sem gastar nenhum centavo, cheguei até a me esquecer que dinheiro existia, visto que não precisava comprar nada no dia a dia. E isso me deu uma sensação tão boa! Pensar que tem gente que realmente não usa dinheiro até hoje, que planta sua própria comida, que nunca precisa ir muito longe de casa, e se precisar, vai a cavalo...Tive vontade de viver assim! Mas aí quis comprar um laptop novo e passou, beijos.



Nessa parte europeia da Turquia, é comum vermos pessoas chamadas de "çingene", ou ciganos, que moram em casas improvisadas que me lembram nossas favelas; na verdade, o termo aqui é bem generalizado, já que chamam de "çingene" qualquer pessoa que se encaixe em qualquer uma dessas alternativas: negro(a), morador de rua, de classe econômica mais baixa, pedinte... Muitos são verdadeiros ciganos, mas a mistura é tanta que só dá pra ter certeza perguntando, mesmo.

Já em Istanbul, a desigualdade aumenta, e por isso o perigo aumenta também. Na parte do leste da Turquia, a influência religiosa e mediterrânea é maior, e por isso o machismo é bem maior, aumentando muito as chances de estupros e violência.

Mas por aqui em Babaeski, segurança realmente não é o problema. Em uma de minhas aulas de inglês na empresa, perguntei aos meus alunos quais eram as profissões mais perigosas. Eles falaram de tudo, esquiador, patinador, rally, MMA... E nada de polícia. Quando perguntei para eles se ser policial não era uma profissão perigosa, eles responderam "nossa, polícia? Imagina, aqui eles só cuidam das burocracias, trabalham só em escritório!". Que bonito, né? :)

Então é isso, fica por aqui o post da semana, e até a próxima! 
Beijos e abraços brasileiros! ;)


Por: Bárbara
De: Babaeski - Turquia
Email: barbara.kaneko@aiesec.net

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30 de agosto de 2013

Persepolis

Quando alguém fala as palavras "Irã" e "Oriente Médio", automaticamente pensamos em guerras, milhares de inocentes mortos, mulheres de burca no meio da rua, submissão, etc., etc., etc., ad infinitum baseado apenas no que vemos nas grandes mídias. Mas em 2002, Marjane Satrapi, cidadã iraniana, lançou uma série de quadrinhos retratando a mudança sofrida no governo do seu país durante a sua infância e adolescência. O sucesso foi tão grande que em 2007 a sua história foi animada e levada aos cinemas.
Com uma narrativa em flashback, somos apresentados a uma Marjane ainda criança, que viveu no meio da transição social do Irã, com a população nas ruas exigindo a renúncia do ditador Xá Reza Pahlavi. Filha de pais intelectuais de esquerda, aos poucos ela começa a entender as atrocidades cometidas pelo atual governante e vê o país virar pelo avesso, se fechar cada vez mais para o resto do mundo e restringindo as liberdades individuais.
Seus pais começam a perder amigos que desaparecem em circunstâncias misteriosas, vizinhos e parentes fogem para outros países enquanto as fronteiras ainda não estão fechadas e um dos tios preferidos da pequena Marji é assassinado na prisão. Em 1980, com a guerra do Iraque, os meninos são incentivados a entrar no exército e as meninas a se cobrirem dos pés à cabeça. Qualquer produto vindo do ocidente era ilegal e quem comprasse maquiagem, CD's e camisetas de bandas de rock era severamente censurado.
Sempre muito observadora e questionadora, Marjane começa a pincelar os acontecimentos para se descobrir como pessoa e como mulher. Com a repressão cada vez mais dura no Irã, seus pais decidem que ela pode ter uma melhor formação moral e educacional morando na Áustria, o que se prova o contrário, com a adolescente tendo que esconder a sua verdadeira origem por medo do preconceito e do julgamento que as pessoas fariam dela.
Após alguns anos, ela retorna ao seu país para fazer faculdade e encontra diversas dificuldades com as quais estava desacostumada: A restrição da autonomia da mulher e uma sociedade subjulgada a leis e governantes tiranos, pois, apesar dos pré- julgamentos que sofreu na Europa, ainda assim ela gozava da liberdade de namorar quem quisesse, ser questionadora e ir aonde quisesse sem que fosse severamente interrogada.

Diferente de outros filmes do gênero, Persepolis é uma animação não voltada para o público infantil. Ela mostra as consequencias da guerra e aborda temas como infidelidade, preconceito, depressão e divórcio. Ao mesmo tempo que traz à tona as atrocidades que a humanidade comete contra ela mesma, mas ainda assim o faz de forma carismática e em alguns momentos, bem-humorada.
PS: O trailer está em inglês, mas recomendo a vocês a assistirem com a dublagem original, em francês. ;)

Elenco: Catherine Deneuve, Chiara Mastroianni, Danielle Darrieux, Gabrielle Lopes Benites, Simon Abkarian
Direção: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud
Gênero: Animação
Duração: 95 min.

Ano: 2007

Por: Natália Farkatt
De: Natal - RN
Email: natalia@revistafriday.com.br

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28 de agosto de 2013

Lista: Cinco livros de contos

Mais curtos que romance mas com o mesmo peso. Histórias em miniatura. 
Mais leves no bolso e na memória. Livros de conto te levam pra longe e parece que o tempo
nem passou. Uma lista com cinco livros de contos bem diferentes:


-Fabulário Geral do Delírio Cotidiano - Charles Bukowski

O melhor de Bukowski é a sua forte tendência autobiográfica. Contos carregados de cinismo, amores fracassados, desilusão e marginalidade. É a poesia escondida na decadência. 

Destaque para "Sensível demais."


-Coisas Frágeis - Neil Gaiman

Contos com poesias, Neil Gaiman mostra que literatura fantástica é o que ele sabe fazer de melhor. Coisas Frágeis viaja por vários gêneros de uma maneira impecável. 

Destaque para "Golias" e "Um Estudo em esmeralda".


-Contos de Imaginação e Mistério - Edgar Allan Poe

Ah, o mestre do terror. Os clássicos de Edgar Allan Poe. Os que dão frio na espinha, os que dão medo do escuro, os sobre assassinatos e, claro, sobre os mortos. 

Destaque para "A Queda da Casa de Usher".


-Crônicas Marcianas - Ray Bradbury

Como seria a colonização de Marte, do começo até o fim? Vários contos que, através dos detalhes, formam uma só história sobre a humanidade vivendo no planeta vermelho.
Incrivelmente genial. 

Destaque para "The Earth Men" e "The Taxpayer".


-O Chamado de Cthulhu e Outros Contos - H.P. Lovecraft

Mais um gênio apavorante. Lovecraft consegue te amedrontar com coisas que você nem consegue imaginar. O clima das histórias é tão apavorante que na maioria das vezes, é a sua imaginação que comanda. Até porque o Cthulhu está dormindo. Ainda.
Destaque para: "O chamado de Cthulhu" e "A música de Erich Zann".

Por: Virgínia Fróes
De: Natal - RN
Email: virginia@revistafriday.com.br

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27 de agosto de 2013

O problema da Suécia é a falta de lixo

Falta lixo na Suécia. 
Foto: Eduardo Andres
Alcançar níveis mínimos de geração de poluentes e resíduos, e ainda ter total controle sob a destinação do que é gerado é o sonho de qualquer país, seja ele desenvolvido ou em desenvolvimento. 

Com uma população de cerca 9,5 milhões de pessoas em um território de 450.295,00 km² a Suécia pode orgulhar-se de viver essa realidade. Em 2011 o país conseguiu evitar que 99% dos resíduos gerados fossem parar em aterros sanitários. 

Parte disso deve-se, por que desde a década de 40 a Suécia tem se utilizado de incineradores para se livrar dos resíduos gerados, no início o processo de queima era transformado em energia térmica para redes de aquecimento de bairros. Com a chegada da década 70 houve um grande aumento na utilização dos incineradores que além de conseguirem suprir a demanda de aquecimento do país ainda tornaram-se importantes na geração de energia elétrica.

Em contrapartida a grande política ambiental do país incentiva a prática de reciclagem e separação do lixo doméstico. O governo até possui leis que obrigam as empresas a reciclarem níveis específicos de resíduos. Para fins de comparação, um cidadão norte-americano joga 70% mais resíduos fora do que um cidadão sueco.

Ou seja, a problemática da Suécia não é a escassez de resíduos, e sim, a falta de resíduos para serem queimados, se comparado ao grande número de incineradores disponíveis. Estes equipamentos sem utilização não fornecem energia térmica (atendidas por cerca de 810 mil casas) e nem elétrica (atendida por cerca de 250 mil casas), indispensáveis para matriz energética do país. 

A solução adotada pela Suécia para minimizar esta deficiência foi importar lixo de outros países europeus, como; Inglaterra, Noruega, Holanda e Itália. Juntos, resultam em um adicional de cerca 1 milhão de toneladas de resíduos, frente a 2,5 milhão de resíduos produzidos pelo próprio país.
1 milhão de toneladas de resíduos são importados para Suécia. 
Foto: Robynne Boyd/Creative Commons
Não podemos dizer que a prática adotada pela Suécia é a mais ideal para o destino dos resíduos, já que queima-se os resíduos, gerando mais poluentes - ainda que de certa forma controlados - a fim de se evitar a contaminação do solo ou aquíferos. O que fica de conclusão é que a educação ambiental traz grandes benefícios quando aplicada da forma correta, pois exige muito das condutas do cidadão e mais ainda das empresas.

Por: Marcel da Silva
De: Blumenau - SC
Email: marcel@revistafriday.com.br

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NOVIDADES - A*M*E

     A jovem Aminata Kabba de 18 anos vem mexendo as estruturas europeias com qualidade e talento. Compondo e fazendo belas apresentações ao vivo, A*M*E (como é conhecida) mistura vários elementos do universo Pop numa única roupagem.


   A londrina é influenciada por Rihanna, Madonna, Michael Jackson e K-POP na composição de suas músicas, porém predominando sempre características de R&B, misturada a uma voz incontestavelmente potente. 
   Com apenas algumas músicas lançadas já recebeu grande notoriedade e com a faixa “Play The Game Boy” entrou em inúmeros sites britânicos na categoria “tracks you need to hear” , obtendo notoriedade na mídia televisiva e abrindo seu horizonte a novos projetos. 

   Rolam boatos de que até o final deste ano haverá a estreia seu primeiro álbum. Enquanto isso, ela lança periodicamente singles em doses homeopáticas e se apresenta em diversos festivais e casas noturnas pela Europa. Como não existe nenhuma confirmação oficial sobre o lançamento de seu álbum, o que nos resta é esperar curtindo o som muito bem produzido desta talentosa garota, que se revela uma das promessas de ascensão para o próximo ano.



A*M*E - Play The Game Boy


A*M*E - Need You 100% (Acoustic Live)


Por: Vidalles
De: São Paulo - SP
Email: vidalles@hotmail.com

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26 de agosto de 2013

Crônicaria de bolso #2 - A fugitiva do Planalto

Os ares do Palácio do Planalto estavam pesados, a temperatura de Brasília nada ajudava, o ar era seco e quente.
A 'Presidenta' (como gosta de ser chamada) estava no auge do seu estresse, não aguentava mais toda aquela pressão em suas costas, os assuntos governamentais estouravam em sua cabeça, todos de uma só vez: Copa do Mundo 2014, manifestações populares, corrupção conjunta de seu partido, decisões polêmicas do Judiciário, a responsabilidade de ser a primeira Presidente mulher do país... A lista era grande, quase sem fim.
Ela precisava, nem que por apenas um minuto, respirar um ar limpo, como aquele de sua juventude revolucionária, precisava sentir a liberdade novamente. Presa no Gabinete Presidencial andava de um lado para o outro, aflita, sonhando com o dia em que tiraria férias de todo aquele mundo político sufocante em que se encontrava.
Decidiu que era hora de tirar a mente da panela quente, sentou no sofá e colocou seu filme preferido para assistir 'O diário de uma motocicleta'. A Presidenta achava que o Gael García trazia uma grande credibilidade ao Che Guevara quando o interpretou, um dos seus grandes ídolos da história.
E foi no momento em que se divertia assistindo ao filme, que se lembrou de uma conversa que teve alguns dias atrás, com o secretário-executivo do Ministério da Previdência, onde revelou sua vontade de andar de moto Brasília afora, terminando a conversa com a felicidade de subir na Harley-Davidson do secretário e tirar umas fotos posando como motoqueira.
Esse sangue aventureiro nunca tinha saído de dentro dela e seu sonho de andar livre, leve e solta em uma motocicleta nunca tinha se concretizado, apesar de sempre ter cultivado essa vontade dentro de si.
Resolveu que toda aquela loucura de viver um sonho deveria acabar naquele momento, era preciso dar um basta de uma vez por todas. Afinal, em sua cabeça, viver de sonhos sempre foi viver em vão, mas viver realizando sonhos era o verdadeiro significado da felicidade.
Como um simples estalo, uma ideia veio a sua cabeça. Imediatamente, pegou o telefone e ligou para o seu chefe de segurança e pediu que ele fosse comprar uma Coca-Cola para refrescá-la naquele dia quente. Quando viu que seu caminho estava livre e desimpedido, certificou-se de que o secretário continuava em reunião e correu até a sala dele para pegar a chaves de sua bela moto emprestada por alguns minutinhos.
Foi andando pelo Palácio com muita cautela, não queria que ninguém a visse saindo dela lá, pois sabia que tentariam impedi-la. Quando chegou ao estacionamento, foi de encontro ao manobrista dos carros e com seu sorriso mais simpático, interpelou-o:
-        Ah querido, acabei de me dar conta de que esqueci minha bolsa em minha sala e estou atrasadíssima para uma reunião. Será que você faria a gentileza de buscá-la para mim?
Prontamente, o rapaz se levantou e tomou rumo até a sala da Presidenta.
Quando teve certeza de que não seria mais interrompida por ninguém, ela se sentou na moto do secretário e rapidamente deu a partida, colocou o capacete e saiu cantando pneu, rumo às ruas de Brasília.
Sua felicidade não podia ser maior. Em sua cabeça a trilha sonora que tocava era 'Highway to hell' do AC/CD. A Presidenta era puro êxtase, sentiu como se tivesse seus 20 anos novamente.
Mas para a sua infelicidade, os tempos eram outros, e em plena época de Lei Seca, ela se depara com uma blitz inesperada. Antes que pudesse pensar no que fazer naquele momento, o policial fez sinal para que ela encostasse a moto.
-        Boa tarde, senhora. Habilitação e documentos do veículo, por gentileza.
A Presidenta tirou o capacete, e abriu um grande sorriso para o policial. - Boa tarde, querido. Sabe o que acontece, esta moto não é minha, estou apenas dando uma voltinha para aliviar a tensão lá do Palácio...
Antes mesmo que ela pudesse terminar de se explicar, o policial olhou para ela por cima dos óculos e a interrompeu: - A senhora está me dizendo que está dirigindo um veículo de outra pessoa e não possui a documentação dele? Bom, pelo menos, mostre sua habilitação...
-        Acho que você não entendeu... - seu sorriso foi ficando cada vez mais amarelo – não possuo carteira de habilitação, estou apenas dando uma voltinha, mas vamos fazer o seguinte, desço aqui, ligo para o meu segurança me buscar e fica tudo certo, tudo bem?
Quando tirava seu telefone do bolso para ligar para o chefe de segurança do Palácio, foi imediatamente interrompida pelo policial.
-        Senhora, infelizmente, não posso autorizar essa sua atividade, a senhora cometeu duas infrações de trânsito, dirigiu desabilitada e sem a documentação do veículo, tenho que apreender a moto e registrar uma ocorrência.
Nesse momento, toda a cor que suas bochechas tinham ganhado ao sentir o vento das ruas deram lugar a uma súbita palidez. - Mas como assim? Sou a Presidenta deste país, não posso tomar multa...
-        Senhora, me desculpe, mas regras são regras. - Retirando o bloco de anotações do bolso, continuou. - Então, me esclareça uma coisa, 'Rousseff', se escreve com dois f's ao final?

Por: Mariana Cardoso Magalhães
De: Belo Horizonte - MG
Email: m.cardosomagalhaes@gmail.com

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Conexão Turquia - 17 curiosidades sobre a Turquia

Selam! Nasılsın?

Você aí é daqueles que têm dúvidas mirabolantes e gostam de saber de coisas que parecem sem importância mas que fazem a diferença no dia a dia?
Pois esse post foi feito para você! Dá uma olhada no que eu percebi de interessante até agora:        

1 - Na maioria das casas não se entra de sapato. Tira-se na entrada e todos os sapatos ficam do lado de fora da casa;

2 - Aqui corvos se misturam com os pombos. A primeira coisa que percebi de diferente ao acordar depois da primeira noite na Turquia foi o som dos pássaros. Aqui não tem bem-te-vi, sabiá, maritaca, periquito... No geral, só se ouve uns pios simples e o som meio macabro dos corvos;

3 - Abraço não é comum. Não se sai abraçando todo mundo como os brasileiros fazem, e se fazem é meio constrangido. Claro que sempre existem exceções e abraços carinhosos entre amigos e namorados. Inclusive, é comum encontrar homens demonstrando afeto por seus amigos em abraços, de mãos dadas e fazendo carinho. Mas não pode passar disso, jamais;

4 - Gay "não existe", não pode existir e a repressão é grande. O conceito geral aqui é "não é natural, não fomos feitos para isso";

5 - Dizem que arroz e feijão é uma comida tradicional aqui, mas na verdade o que realmente se come todo dia é o pimentão mesmo;




6 - Em algumas casas é educado entrar com lenço na cabeça se você for mulher, em sinal de respeito à religião dos moradores;

7 - É comum todo mundo chegar 10 a 15 minutos mais cedo no trabalho, ficar um tempinho sem fazer nada e quando dá o horário começar de verdade a trabalhar;

8 - Se você não comprou seu aparelho celular na Turquia, ele será bloqueado e não disponibilizará serviço até que você pague 115,00 TL ao governo/agência de telefonia;

9 - O alfabeto conta com quatro letras a mais que o brasileiro: ı, ö,ğ e ş, além do uso diferente das letras c e ç (som de “dje” e “tche”, respectivamente);

10 - O líder político deles é o Atatürk. Fez várias mudanças revolucionárias no Império Otomano e basicamente fez a Turquia ser o que ela é hoje;


11 - Não existe cantar parabéns. Ao invés disso, eles contam até três e aplaudem. Depois disso, o aniversariante agradece um por um na festa com dois beijos na bochecha (estilo carioca);

12 - Em todos os cômodos da maioria das casas há pelo menos um tapete, inclusive na cozinha e corredores. Os tapetes são geralmente bem fofinhos e com desenhos bem harmoniosos;

13 - Se você quiser se casar com uma pessoa daqui, provavelmente terá de pedir a permissão da família primeiro. Para estrangeiros namorando turcos, é comum não serem apresentados à família até que a decisão de se casarem seja realmente definitiva;

14 - Pra eles, água mineral quer dizer refrigerante (tipo H2OH!), e água pode ser tomada da torneira, embora algumas famílias ainda comprem água engarrafada;

15 - Existe diferenciação entre avós por parte de mãe e pai. Eles chamam por algo que se assemelha a “mãe/pai do meu pai” e “mãe/pai da minha mãe” (ananne e babanne);

16 - Os Táxis são amarelos e se chamam "Taksi";




17 - Quem quiser vir para a Turquia pela AIESEC para fazer um intercâmbio corporativo de estágio conta com um visto exclusivo. O visto se chama AIESEC Staj e dispõe de maiores facilidades para obtenção do mesmo. 

A Turquia é linda, muito simpática o tempo todo e cheia de gente amorosa ♥. 
Pode vir que é sucesso! :P

Por: Bárbara 
De: Babaeski - Turquia
Email: barbara.kaneko@aiesec.net

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Aqui jaz um perfil

Somos milhões de pessoas conectadas. Redes sociais, e-mails, blog’s e tantas formas de interação via computadores tomam boa parte do nosso tempo e permitem que conheçamos o mundo e pessoas de toda a parte deste sem sairmos da frente de nossas telas, seja um monitor de 17’ ou uma tela de smartphone de 5’.

Mas, e depois? O que acontece com tudo que postamos, curtimos, vemos e compartilhamos? 
Depois do que, Sidnei? ... Depois que morremos! 

Como é que fica a vida online após o “último clique”?


Fonte: sxc


As páginas continuam ativas, as marcações são realizadas, fotos são postadas e frases multiplicam-se, sem que o dono possa tomar alguma atitude. E nos casos em que ninguém consegue acessar a página para desabilitá-la ou apagar comentários desagradáveis?

Em abril deste ano, em Campo Grande/MS, uma mãe perdeu sua única filha de forma precoce e passou a constatar que diversas pessoas “cultivavam a morte e o sofrimento” em mensagens postadas na linha do tempo da garota no Facebook. Tentou a exclusão do perfil pelos meios disponibilizados pelo site, mas não foi atendida. Sendo assim, recorreu ao Judiciário.

Na decisão judicial, citou-se o art. 12, parágrafo único do Código Civil, relativo aos Direitos da Personalidade: 


Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

Destacou-se que o perfil ativo poderia tornar-se mural para ofensas e comentários depreciativos à personalidade da garota falecida. Com isso, determinou-se a imediata exclusão do perfil, sob pena de multa diária e crime de desobediência a ordem judicial caso não fosse cumprida a decisão.

Caso ocorra alguma ofensa à memória de pessoas mortas, estas não se configuram como crime, mas sim, dano moral reflexo – também conhecido como dano moral por ricochete -, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Na esfera cível, a morte extingue a personalidade e os direitos a ela vinculados, mas os herdeiros e parentes podem sofrer os reflexos desta ofensa e, por este motivo, podem pleitear indenização.

No que tange aos perfis contidos em Redes Sociais, destacamos que cada uma delas dispõe de ferramentas que auxiliam amigos e familiares a excluir ou mudar o perfil do usuário falecido, como passamos a descrever o de alguma:

Facebook: Se houver interesse em transformar o perfil do usuário falecido em um memorial para homenagens, basta preencher formulário online. Novos amigos não serão adicionados e somente os que tinham sido aceitos anteriormente poderão visualizar o conteúdo disponibilizado e publicar conteúdos e homenagens. 
Agora, caso se queira excluir o perfil existente, deve-se preencher formulário e encaminhar atestado de óbito, dados pessoais e de parentesco para posterior exclusão.

Twitter: Deve-se encaminhar e-mail para o endereço privacy@twitter.com informando o nome de usuário da conta que deverá ser desativado, além de fornecer dados pessoais, vínculos de parentesco e cópia do atestado de óbito ou ainda, link noticiando a morte, para que a exclusão do perfil seja concluída.

Google: Lançada neste ano, a ferramenta do Google “Gerenciador de Contas Inativas” aplica-se a todos serviços que o usuário possuía junto à empresa (Google+, Picasa, Gmail, etc.) e permite que o dono do perfil escolha dez pessoas que receberão seus dados, caso não acesse sua conta por período por ele determinado – de 3 a 12 meses. Constatada a inatividade, o Google encaminha mensagem ao e-mail alternativo do usuário e, caso não haja resposta, os dados de acesso à conta serão encaminhados às pessoas de confiança escolhidas, para que procedam com a exclusão das contas.

Por fim, uma reflexão: durante nossa vida, nossas atitudes tornam-se lembranças, histórias e exemplos, atos ficam marcados, deixam lições e saudade. Na vida online, isso não é diferente. O que você deixará para sua “nova e eterna linha do tempo”? ...
Abraços e até a próxima.

Por: Dr. Sidnei Curzio Junior
De: São Paulo

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24 de agosto de 2013

iFriday - Hail to the king


Eae galera, como é que vocês estão?! Cá estou eu essa semana pra mais um iFriday. Dessa vez a nossa lista será especial com clipes do Avenged Sevenfold, uma banda californiana que foi formada em 1999 e que mistura o som do metalcore com o heavy metal em suas músicas. Na próxima terça-feira (27), a banda lançará seu novo álbum intitulado "Hail to the king".

O primeiro vídeo dessa semana não é de uma música do Avenged Sevenfold, mas de uma parceria que o vocalista M. Shadows e o guitarrista Synyster Gates fizeram com os caras do Good Charlotte na música "The river".




A música "Warmness on the soul" faz parte do primeiro álbum de estúdio do A7X e é uma das poucas que podemos chamar "melódicas", pois Sounding the Seventh Troumpet tem o som mais pesado de toda a discografia dos caras.



O próximo vídeo que aparece por aqui é o de "Unholy Confessions". A música faz parte do álbum Waking the fallen, que foi lançado em 2003. O clipe mostra algumas cenas de shows da banda intercalando com cenas dos fãs.



Em 2003, o Avenged Sevenfold lançou o álbum City of evil depois de assinar com a Warner e mudou o estilo do seu som, que deixava de lado os guturais de M. Shadows causando muito descontentamento entre os fãs mais antigos. No entanto, o disco rendeu à banda o prêmio de Revelação do VMA 2006 com "Bat Country".



"Burn it down" também foi retirada do álbum City of evil, porém não teve grande sucesso nas paradas quanto "Bat country". Contudo, a música ganhou destaque ao fazer parte da trilha sonora do filme Saw III (Jogos Mortais III - 2006).



O clipe de "Seize the day", que foi o quarto single do álbum City of evil, mostra o M. Shadows e Valery DiBenedetto, sua namorada na época, como um casal feliz à espera de seu primeiro filho. Ele é preso na tentativa de roubar uma loja com seus amigos e sua namorada morre em um acidente após uma discussão entre os dois. O destaque do clipe fica para a cena em que Synyster Gates faz o solo em cima do caixão durante o enterro da garota.



Em 2007, o Avenged Sevenfold lançou o álbum homônimo. "Almost easy" é o segundo single do novo álbum e mostra a banda tocando em uma lugar totalmente sem vida, enquanto várias pessoas marcham como zumbi ao topo de uma montanha e depois se atirando no fundo de um buraco em chamas que faz alusão ao inferno.



"Afterlife" é outra música que faz parte do álbum homônimo do Avenged Sevenfold. Sua letra fala sobre um homem que perdeu a vida muito cedo e tenta voltar à vida para tentar viver tudo aquilo que não teve oportunidade.



Ainda no álbum homônimo, o Avenged Sevenfold lançou o clipe de "Dear God" que tem uma pegada mais country e mostra algumas cenas gravadas da banda durante a turnê.



Em dezembro de 2009, os fãs da banda ficaram chocados ao saber que The Rev, o baterista do A7X, fora encontrado morto em seu apartamento. Em abril do ano seguinte, saiu o álbum Nightmare e sua faixa título logo chegou ao topo das paradas musicais com um clipe que mostra a banda como internos de um hospital psiquiátrico.




Pra fechar a lista dessa semana, fiquem com o clipe mais recente do Avenged Sevenfold que é faixa título do novo álbum Hail to the king.



Por: Renan Amorim
De: Diadema-SP
Email: renan@revistafriday.com.br

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23 de agosto de 2013

Noticiaria #3 - Usando dentadura de ouro, peregrinos barbudos dão selinho em Ben Affleck

Atenção emissoras da Rede Friday para o top de cinco segundos, er, cinco notícias importantíssimas (só que não) que você precisa saber para ficar bem informado antes do final de semana. [na troca de notícia imagine uma chamada estática do comercial da Friboi com o Toni Ramos apontando pra cara de alguém]








Tanto lugar pra galera se refugiar, vão escolher logo o Brasil? Tem algo errado nessa história. Vieram para cá só por causa do catolicismo? Ou será por outros motivos????



Essa notícia gerou um enorme furdunço na internet. Galera não tá curtindo a escolha para o personagem? Eu pelo menos não fiquei tão surpreso. Batman não costuma ser muito expressivo mesmo né. Pense bem, poderia ser o Robert Pattinson.  





Que bobagem. Polêmica mesmo vai ser em 2030 (notícia de entretenimento, rs).




Chega uma idade que é preciso usar dentadura, então nada melhor do que escolher a que mais lhe agrada. Será que Madonna também usa supositório?


Gente, por esse valor eu raspo até os pelos de um lugar que não seria legal mencionar aqui né? 


Até a próxima!


Por: Roberto Ferrari
De: Porto Alegre/RS
Email: jornalistarobertoferrari@gmail.com

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Bling Ring: A Gangue de Hollywood

Estreou nos cinemas "Bling Ring: a gangue de Hollywood". O filme dirigido por Sofia Coppola é baseado em fatos reais e foi publicado no artigo de Nancy Jo Sales (2010) na Vanity Fair, intitulado originalmente "The Suspects Wore Louboutins". 



A história (já conhecida de muitos) gira em torno um grupo de jovens moradores de Los Angeles que são fascinados e atraídos pela atmosfera de riqueza, luxo e status. "Bling Ring", como ficou conhecida a gangue, invade casas de artistas - Paris Hilton, Orlando Blom, etc., etc., - e deleita-se com o que encontram nas residências dos famosos, levando para casa o que lhes convém: bolsas, joias, dinheiro, bebidas - todos de marcas conceituadas como Chanel, Gucci e muuuito Louboutin.




As personagens transitam entre o claro fútil e o realisticamente (oi?) inconcebível, como não se preocupar em ser pegas por circuitos de monitoramento das casas. As personalidades deles são facilmente identificáveis durante o filme, como que personificando a atmosfera na qual o grupo está inserindo e externando em forma de comportamento todo o ambiente ao redor. A partir deste momento, o público começa a criar um conceito do como encarar a situação exposta pela cineasta. Desde a explícita futilidade ali arraigada e propulsora das ações dos jovens até as cenas onde eles cantam embalados pelo gangsta rap em diversas partes do filme, o roteiro tem ritmo e desenvolve a proposta a que foi criado.

A diretora não analisa nem aprofunda-se em julgamentos, mas traz temáticas para discussão: a futilidade; a facilidade de encontrar informações na rede e como utilizar-se delas; necessidade de (auto)afirmação para os "amigos" nas redes sociais e em grupos de amigos próximos fisicamente também; superficialidade e ambiente pouco concreto, baseado no material. Alguns outros subtemas também podem ser pontuados mas não com tanta clareza. A subjetividade de quem assistir fica responsável por essa detecção. 





Personagens secundários como a mãe de Nicki também chamam a atenção. Ela, especificamente, por tentar moldar um mundo ideal em aulas na própria casa e aparatos morais cor de rosa para suas filhas, e paralelamente, desconhecendo os atos das meninas durante os meses em que ocorreram os crimes. Como se a aparência e a falta de tato para trabalhar com a realidade no cotidiano da família fossem ali representativos do geral e predominantes.

O viés moral do filme pode ser encontrado, com destaque ínfimo, em Marc (Israel Broussard), que reage contra a permanência deles nos locais, mas é facilmente manipulado por Rebecca (Katie Chang), líder do grupo e sua melhor amiga.



Enfim... vale a pena conferir não apenas pelo particular efeito do ambiente superficial que hoje é criado em diversos meios, mas também para observação dos efeitos e reações que o psicológico desenvolve com esses estímulos duvidosos do life style  ali presente.


Bling Ring: a gangue de Hollywood
Katie Chang - Rebecca
Emma Watson - Nicki
Israel Broussard - Marc
Taissa Farmiga - Sam
Claire Julien - Chloe
Carlos Miranda - Rob


Beijos :)


Por: Bárbara Argenta
De: São Paulo - SP
Email: barbaraargenta@revistafriday.com.br

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